Objetivo: O câncer de mama no Brasil é o mais comum entre as mulheres e o segundo mais frequente. Nesse contexto, é fundamental alertar e orientar a população feminina sobre a importância e criar métodos de prevenção, sendo o estudo de sua epidemiologia fundamental para o desenvolvimento de políticas que favoreçam o diagnóstico precoce. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é descrever o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com câncer de mama na região Norte do Brasil no período de 2009 a 2014. Método: O estudo epidemiológico apresenta natureza descritiva e foi realizado por meio da coleta de dados disponíveis no Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS) no período de 2009 a 2014 dos sete estados da Região Norte do Brasil. Verificou-se o número total, por sexo e idade de casos de neoplasias malignas da mama. Resultados: Foram encontrados 1.128 casos durante o período analisado, percebendo-se um aumento na incidência dessa neoplasia na região. O número de diagnósticos foi maior em indivíduos entre 40 e 59 anos e no sexo feminino. Foi observado a falta de dados para o estado de Roraima, no qual não foi possível obter uma análise da situação epidemiológica no estado. Conclusão: A incidência dos casos na região Norte caiu no período avaliado sendo, em geral, mais comum em mulheres entre 40 e 59 anos. Destaca-se a importância dos dados encontrados por esse estudo que podem contribuir com o desenvolvimento de medidas de saúde pública relacionadas ao tema.
Direitos Autorais: © 2017 França et al. Este é um artigo de acesso aberto que permite o uso, a distribuição e a reprodução sem restrições em qualquer meio, desde que o autor original e a fonte sejam creditados. Conflito de interesses RESUMOAo contrário da isquemia dos membros inferiores, evento frequente, cuja principal causa é a doença aterosclerótica, a isquemia dos membros superiores é rara e decorre principalmente da doença tromboembólica associada a fibrilação atrial. O presente relato de caso refere-se a uma paciente jovem (46 anos), hipertensa e tabagista com claudicação de membro superior esquerdo, cuja arteriografia evidenciou trombo em bifurcação da artéria braquial. A abordagem inicial baseou-se em anticoagulação, antiagregação plaquetária, analgesia, aquecimento do membro e controle pressórico. A história clínica e o exame físico em conjunto com eletrocardiograma e ecocardiograma normais, bem como sorologias negativas para pesquisa de síndrome do anticorpo antifosfolípide, biópsia arterial e angiorressonância do membro acometido sem evidências de vasculite permitiram a exclusão dos principais diagnósticos diferenciais aventados para o quadro. O diagnóstico etiológico estabelecido foi, então, Doença Arterial Obstrutiva Periférica por aterosclerose. Foi mantido o tratamento conservador porém, sem melhora clínica. No sétimo dia de internação, então, foi realizada tromboembolectomia com cateter de Fogarty número 3. A paciente, no segundo pós-operatório, evoluiu com reobstrução da artéria braquial. A equipe optou por tratamento conservador, alcançando melhora importante, todavia parcial, dos sintomas, após 14 dias de internação hospitalar. Recebeu alta para acompanhamento ambulatorial em uso de cilostazol, AAS e rivaroxabano, além de orientações sobre interrupção do tabagismo, dieta adequada e controle pressórico. A paciente apresentou sintomas remanescentes leves após um mês de seguimento. Palavras-chave: Membro superior. Doença arterial periférica. Aterosclerose. Isquemia. ABSTRACTUnlike the lower limb ischemia, a frequent occurrence, whose main cause is the aterosclerotic disease, upper limb ischemia is a rare condition and often stems from the combination of tromboembolic disease and atrial fibrilation. This report refers to a 46 year old female patient, with a history of hypertension and tobacco use, presenting left upper limb claudication, whose arteriography pointed to a clot on the brachial artery bifurcation. The initial approach consisted on anticoagulation and antiplatetet therapy, analgesia, warming-up the limb and blood pressure control. The conjunction of anamnesis, physical examination, unaltered results of the electrocardiogram and echocargiogram, negative sorologies for antiphospholipid antibody syndrome and the abscense of vasculitis' signs in the arterial biopsy and angioresonance allowed the exclusion of most initial differential diagnosis. Therefore, the etiological diagnosis established was Peripheral Obstructive Artery Disease secondary to Atherosclerosis. Conservative treatment wa...
Background: Consumption of crack is one of the major challenges in public health and taking this drug has direct effects on the health of those who use it. Objectives: To evaluate the profile of vascular abnormalities in patients receiving treatment for crack dependency at a Psychosocial Care Center for Alcohol and Drugs and to observe possible peripheral vascular effects. Methods: The study design is observational, descriptive and cross-sectional. An objective questionnaire was administered to the patients in the sample to collect data on demographic details; drug use profile; and concomitant diabetes mellitus, arterial hypertension and/or smoking; and physical and ultrasound examinations were conducted. Data were summarized and analyzed statistically with the chi-square test or Fisher' s exact test. Results: The mean age of the sample was 33.29 (±7.15) years, and 74% were male. Mean age at onset of drug use was 23.4 (±7.78) years and mean time since onset was 9.58 (±5.64) years. Mean consumption of crack rocks was 21.45 (±8.32) per day. The rate of abnormal lower limb pulses was higher among women. The prevalence of artery wall thickening in lower limbs was 94.8%. Time since starting to use crack exhibited a statistically significant association (p = 0.0096) with abnormalities in the spectral curve profiles of lower limb arteries. Conclusions: Crack users exhibit peripheral vascular disorders. Length of time since starting to use the drug had the greatest impact on this system, suggesting an association between crack use and reduced arterial flow.
Introdução: O tumor estromal gastrointestinal é derivado de células intersticiais de Cajal e representa menos de 3% de todos os tumores gastrointestinais e raramente antes dos quarenta anos. Desenvolvimento: as informações do relato de caso foram obtidas por meio do prontuário, exames de imagem e laboratoriais. Ademais, os aspectos mais relevantes sobre o GIST foram abordados. Considerações finais: O GIST é um tumor raro e seu diagnóstico definitivo é por análise imuno-histoquímica e o tratamento consiste na ressecção cirúrgica.
Introdução: A meningite é uma inflamação que acomete as meninges, principalmente o espaço subaracnóideo e que pode atingir os segmentos craniano e medular. É uma infecção associada mais comumente com vírus e bactérias, sendo a etiologia bacteriana a responsável pelos piores prognósticos. Nesse sentido, a incidência da meningite na região Norte do país torna importante e propícia a pesquisa sobre o perfil epidemiológico da doença no estado do Tocantins e a sua comparação com a região Norte do Brasil. Objetivo: Diante disso, foi realizado um estudo transversal com o objetivo de traçar o perfil dos indivíduos acometidos por essa doença. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza descritiva, realizado por meio da coleta de dados anuais disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS), referentes ao período entre 2010 e 2020, na região Norte do Brasil e no estado do Tocantins. Foram coletados dados em todas as faixas etárias disponíveis entre menores de 1 ano e acima de 80 anos, observando-se dentro de cada faixa etária a incidência de Meningite e a evolução. Resultados: Foi possível verificar o registro total de 8043 casos confirmados na região norte, em comparação com 662 casos no estado do Tocantins no período determinado. Quanto à evolução, destaca-se que o maior número de óbitos por meningite está concentrado nos extremos de idades (menor que 1 ano e maior que 60 anos) e a predominância do sexo masculino. Conclusão: Conclui-se que a meningite possui caráter endêmico e que há uma existência contínua de novos casos, sendo necessário intensificar as ações de combate de região por meio de reforços nas ações preventivas da atenção primária e com a conscientização da população sobre a importância do calendário nacional de vacinação. Palavras-chave: Meningite; Epidemiologia; Atenção Primária; Região Norte.
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