A unidade de terapia intensiva (UTI) é um ambiente hospitalar propício para disseminação de patógenos multirresistentes. As superfícies inanimadas e instrumentos próximos aos pacientes, principalmente aqueles que entram em contato com a pele e a mucosa, devem ser consideradas fontes de contaminação. Nesse contexto, o estudo teve como objetivo identificar a presença de Staphylococcus spp. em uma UTI adulto de um hospital localizado no interior do Rio Grande do Sul (RS). Realizou-se um estudo transversal em abril de 2017, onde foram coletadas 22 amostras de 13 superfícies/equipamentos de manipulação rotineira (telefone, pia e bancada de preparo de medicações, monitores, teclados de computadores, torneiras dos funcionários e familiares, suporte do clorexidine, painel e pinça do aparelho de hemodiálise, mesas, estetoscópios e bombas de infusão, bem como no espaço entre as mesmas) na UTI adulto. Foram realizadas a coloração de Gram e as provas de catalase, coagulase e Dnase para identificação de gênero e espécie. O antibiograma foi realizado pelo teste de difusão em disco e a resistência à meticilina em ágar cromogênico MRSA. Foram isolados microrganismos em 19 superfícies inanimadas e equipamentos. O Staphylococcus coagulase negativa (SCN) (36,84%) foi o patógeno mais identificado nestas superfícies, seguido de Staphylococcus aureus (31,57%). Os SCN foram 71,4% resistentes à penicilina, 85,7% à eritromicina e 57,1% à clindamicina. Dos S. aureus isolados, 83,3% foram resistentes à penicilina, 50,0% à meticilina, 66,7% à eritromicina e 50,0% à clindamicina. Conclui-se que as superfícies inanimadas podem ser consideradas fontes de contaminação. Os resultados demonstram uma alta prevalência de contaminação ambiental por SCN e S. aureus, com cepas multirresistentes. Palavras-chave: Infecção Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva. Contaminação. Contaminação de Equipamentos. Resistência Microbiana a Antibióticos. Abstract The intensive care unit (ICU) is a favorable hospital environment for the dissemination of multidrug-resistant pathogens. Inanimate surfaces and instruments close to patients, especially those that come into contact with the skin and mucosa, should be considered sources of contamination. In this context, the study aimed to identify the presence of Staphylococcus spp. in an adult ICU of a hospital located in the interior of Rio Grande do Sul (RS). A cross-sectional study was carried out in April 2017, where 22 samples were collected from 13 surfaces / routine handling equipment (telephone, sink and medication preparation bench, monitors, computer keyboards, taps for employees and family members, chlorhexidine support, panel and forceps of the hemodialysis device, tables, stethoscopes and infusion pumps, as well as in the space between them) in the adult ICU. Gram stain and catalase, coagulase and DNase tests were performed to identify genus and species. The antibiogram was performed using the disk diffusion test and methicillin resistance on MRSA chromogenic agar. Microorganisms were isolated on 19 inanimate surfaces and equipment. Coagulase negative Staphylococcus (CNS) (36.84%) was the pathogen most identified on these surfaces, followed by Staphylococcus aureus (31.57%). The CNS were 71.4% resistant to penicillin, 85.7% to erythromycin and 57.1% to clindamycin. Of the isolated S. aureus, 83.3% were resistant to penicillin, 50.0% to methicillin, 66.7% to erythromycin and 50.0% to clindamycin. It is concluded that inanimate surfaces can be considered sources of contamination. The results demonstrate a high prevalence of environmental contamination by CNS and S. aureus, with multi-resistant strains. Keywords: Cross Infection. Intensive Care Units. Contamination. Equipment Contamination. Drug Resistance.
O objetivo deste estudo foi avaliar o cultivo de Pleurotus ostreatus em substratos lignocelulósicos e o potencial antioxidante dos basidiomas cultivados. O inóculo foi adquirido da empresa Funghi & Flora. Foram preparados dois substratos, um à base de serragem de eucalipto (Eucalyptus sp.) e outro de casca de arroz (Oryza sativa). Foram avaliados os parâmetros de cultivo, como o tempo necessário para o início dos primórdios, o peso dos basidiomas e a eficiência biológica. Após crescimento e maturação dos basidiomas, foi realizada análise fitoquímica e do potencial antioxidante dos extratos. Os extratos foram preparados por extração a quente, utilizando-se aparelho de soxhlet e etanol como solvente. A análise fitoquímica foi realizada por meio de reações cromogênicas de caracterização, e o ensaio antioxidante foi conduzido por meio da absorção de radicais de oxigênio pelo método ORAC. Os resultados indicaram que o substrato à base de serragem foi mais promissor, tendo completado a corrida micelial no menor tempo, com aparecimento dos primórdios no 23º dia e com eficiência biológica maior (7,6%) em relação ao substrato com casca de arroz (6,7%). Quanto às análises fitoquímicas, houve resultado positivo para flavonoides e taninos em ambos os substratos, porém, a atividade antioxidante foi positiva apenas nos basidiomas cultivados em serragem.
Radicais livres podem gerar estresse oxidativo e causar danos celulares. O uso de antioxidantes naturais demonstram ser um importante mecanismo para retardar ou inibir esse processo de oxidação. Matrizes vegetais dos gêneros Capsicum e Tripodanthus apresentam metabólitos secundários com atividade antioxidante relatada. Foi avaliada a atividade antioxidante de oleoresinas das pimentas Capsicum chinense e Capsicum frutescens, e do extrato bruto da espécie Tripodanthus acutifolius, através do ensaio Oxygen Radical Absorbance Capacity (ORAC). As oleoresinas de C. chinense e C. frutescens apresentaram valores de 550,210 µmol TE/g amostra e 603,746 µmol TE/g amostra, respectivamente. A espécie T. acutifolius apresentou valores aproximadamente dez vezes superiores (5277,764 µmol TE/g amostra) às oleoresinas. Observou-se uma relação direta da presença de compostos fenólicos com a atividade antioxidante. O ensaio realizado pelo grupo de pesquisas gerou um procedimento operacional interno que pode ser seguido em novas pesquisas de interesse com matrizes vegetais, aprovado para utilização no Parque Científico e Tecnológico Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul (TecnoUnisc).
Este trabalho se propõe a avaliar as características do celular por funcionários, estudantes e profissionais de saúde e investigar a relação com o número e tipo de microrganismos presentes no telefone. Foram coletados dados sociodemográficos e informações sobre o uso do celular, além da avaliação microbiológica dos telefones. Os dados foram analisados no SPSS, através de estatística descritiva das variáveis. Dos 50 participantes do estudo, 82% eram do sexo feminino, 96% usam o celular no trabalho e 70% realizavam algum tipo de assepsia. Referente à coleta microbiológica, houve crescimento bacteriano em 68% dos celulares, cuja bactéria mais isolada foi o Staphylococcus coagulase negativa (47%). Além disso, houve crescimento de mais de 100.000 UFC/mL nos celulares dos residentes (26,5%) e acadêmicos (23,5%). Conclui-se que o uso do celular durante a jornada de trabalho é frequente, o que pode haver relação com o número de aparelhos contaminados.
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