A faringoamigdalite é uma das causas mais frequentes de busca aos cuidados com a saúde. A febre reumática é uma complicação tardia inflamatória, não supurativa, da faringoamigdalite pelo Streptococcus β haemolyticus do grupo A, podendo acometer diferentes regiões do corpo. O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil epidemiológico das internações por febre reumática no Brasil nos últimos 5 anos. Para realização deste estudo foram analisados dados epidemiológicos do DATASUS- Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Os dados analisados sobre as internações por febre reumática foram o número de internações e óbitos estratificados pela faixa etária dos pacientes. Foi possível observar uma grande prevalência das internações por febre reumática, com um total de 10.458 e uma baixa mortalidade com apenas 256 óbitos. A faixa etária com o maior número de internações foi a de 50 a 59 anos e com maior mortalidade foi de 70 a 79 anos. Apesar da baixa mortalidade, as complicações da febre reumática são graves, principalmente as cardíacas. Desta forma é de suma importância que o diagnóstico precoce e tratamento adequado das faringoamigdalites sejam aprimorados para futuramente o número de complicações por febre reumática apresente uma queda e consequentemente suas internações e gastos de saúde com as mesmas.
O câncer de pâncreas é considerado um dos tumores sólidos mais agressivos, sendo uma das principais causas de mortalidade oncológica no mundo. 90% dos casos diagnosticados são do tipo adenocarcinoma e o principal local acometido é a cabeça do pâncreas. A origem do câncer pancreático ainda não é muito bem elucidada, porém possui alguns fatores de risco como alcoolismo, tabagismo, diabetes, consumo elevado de café e história de pancreatite crônica. Este câncer possui uma difícil detecção, pois quando se torna sintomático já está em estágio avançado sem possibilidade de ressecção cirúrgica. O presente estudo teve como objetivo analisar a epidemiologia do câncer de pâncreas no Sudeste nos últimos 5 anos, observando sua incidência e mortalidade. É um estudo do tipo transversal, observacional e retrospectivo com base em dados secundários da plataforma digital do DATASUS- Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde. Os dados coletados foram o número de internações e óbitos, estratificando os dados por faixa etária. Foi encontrado um total de 27.794 internações e 6.943 óbitos que foram aumentando de número com o decorrer dos anos. A faixa etária mais acometida foi entre 60 a 69 anos e a taxa de mortalidade foi maior em pacientes com 80 anos ou mais. Outros estudos também relatam essa alta incidência e mortalidade, por ser um câncer agressivo e com diagnóstico tardio. Desta forma se torna importante uma melhora na abordagem diagnóstica, para futuramente proporcionar um diagnóstico mais precoce, promovendo uma sobrevida maior para estes pacientes.
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