Episodic memory is impaired in multiple sclerosis (MS) patients, possibly because of deficits in working memory (WM) functioning. If so, WM alterations should necessarily be found in patients with episodic memory deficits, but this has not yet been demonstrated. In this study we aimed at determining whether episodic memory deficits in relapsing-remitting MS are found in conjunction with impaired WM. We evaluated 32 MS patients and 32 matched healthy controls. Nineteen of the 32 patients had episodic memory impairment, and as a group only these individuals showed deficits in WM capacity, which may lead to difficulty in encoding, and/or retrieving information from episodic memory. Key words: memory, multiple sclerosis, memory short-term, neuropsychological tests, cognition.Prejuízo de memória operacional em pacientes com esclerose múltipla recorrenteremitente com déficits de memória episódica RESUMO Pacientes com esclerose múltipla (EM) apresentam prejuízo de memória episódica possivelmente em decorrência de um déficit no funcionamento da memória operacional (MO). Se assim fosse, alterações de MO seriam necessariamente encontradas em pacientes com déficit de memória episódica, mas isto ainda não foi demonstrado. Neste estudo tivemos como objetivo determinar se déficits de memória episódica em pacientes com EM recorrente-remitente são encontrados em associação com prejuízo de MO. Avaliamos 32 pacientes com EM pareados com 32 voluntários saudáveis. Dezenove dos 32 pacientes apresentaram prejuízo de memória episódica, e como grupo, somente estes indivíduos apresentaram déficit na capacidade de MO, o que deve resultar na dificuldade de codificar, e /ou recuperar informações da memória episódica. Palavras-chave: memória, esclerose múltipla, memória de curto-prazo, testes neuropsicológicos, cognição. CorrespondenceSabine Pompéia Rua Napoleão de Barros 925 04024-002 São Paulo SP -Brasil
ResumoObjetivo: Avaliar a presença de sintomas psicopatológicos em mulheres vítimas de violência doméstica (VD) que procuraram uma delegacia de defesa da mulher. Métodos: Foram avaliadas mulheres com idade entre 20 e 50 anos que deram entrada em uma delegacia da mulher com queixa de VD. Durante a entrevista, todas foram submetidas ao Relatório de Indicadores Sociais e preencheram os seguintes instrumentos de autoaplicação: Inventário de Depressão de Beck, Inventário de Ansiedade de Beck, Post-Traumatic Stress Disorder Checklist -Civilian Version e o Questionário de Experiências Dissociativas Peritraumáticas (todos em língua portuguesa). Foram usadas notas de corte a partir dos estudos de validação desses instrumentos para categorizar indivíduos com alta probabilidade de apresentar transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, ou alta/baixa dissociação peritraumática. Resultados: Foram avaliadas 17 mulheres com idade média de 34,7±7,7 anos. O tempo médio de duração da violência foi de 9,1±8,7 anos. Do total de mulheres, 53% eram vítimas de agressão excessiva e 84% eram ameaçadas de morte pelo companheiro; em 71% dos casos, os companheiros eram usuários de drogas. Além disso, 53% das mulheres afi rmaram ter sofrido VD na infância. Do total da amostra, 89% tiveram grande probabilidade de apresentar transtorno depressivo maior, 94% transtorno de ansiedade, 76% transtorno de estresse pós-traumático e 88% apresentaram elevados níveis de experiências dissociativas peritraumáticas. Conclusão: As vítimas de VD que dão entrada em delegacias de defesa da mulher têm alta probabilidade de apresentar morbidade psiquiátrica, assim como alterações cognitivas que as impossibilitam de sair do ciclo da violência. Descritores: Mulheres maltratadas, transtornos dissociativos, transtornos de estresse pós-traumáticos, violência doméstica. AbstractObjective: To assess the presence of psychopathological symptoms in women victims of domestic violence who seek help at police units offering women's protective services. Methods: Women aged between 20 and 50 years who sought help at women's protective services complaining of domestic violence were assessed. During the interview, all participants were submitted to assessment using a Social Indicator Report and fi lled in the following self-report instruments: Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, Post-Traumatic Stress Disorder Checklist -Civilian Version, and the Peritraumatic Dissociative Experiences Questionnaire (all in Brazilian Portuguese). Cut-off points were established based on instrument validation studies and were used to identify subjects with a high probability of having major depressive disorder, anxiety disorder, post-traumatic stress disorder, or high/low peritraumatic dissociation. Results: Seventeen women with a mean age of 34.7±7.7 years were assessed. Average duration of exposure to domestic violence was 9.1±8.7 years. Of the total sample, 53% were exposed to excessive violence and 84% received death threats from t...
Scientific evidence showed significant correlations between symptoms of posttraumatic stress disorder (PTSD) and deficits in cognitive processing. Understanding how these deficits correlate with symptoms of PTSD in prospective studies can provide arguments to improve explanatory models of pathological mechanisms of this disorder. Our objective was to prospectively evaluate adult victims of urban violence suffering from PTSD, considering its impact on attention, executive functions, and the factors associated with these changes. We reapplied a battery of neuropsychological tests on a cohort of 43 patients with PTSD due to urban violence. We also reapplied the Clinician Administered PTSD Scale (CAPS) and the Beck Depression Inventory (BDI-I) scales. We administered a battery of neuropsychological tests: Wechsler Adult Intelligence Scale (WAIS-III) Digit Span, Wechsler's Memory Scale-Revised (WMS-III), Spatial Span, Stroop, and Wisconsin Card Sort Test (WCST). Patients showed a clinical improvement evidenced by a statistically significant decrease in CAPS and BDI scores at follow-up. Regarding neuropsychological testing, significant differences were found at follow ups such as a reduced number of perseverative errors in WCST (p ϭ .004) and an increase in the span of the backward digit subtest (p ϭ .007). These changes are directly associated with education level (p ϭ .030), and PTSD symptoms (p ϭ .005). Patients on average showed an improvement in PTSD and depression symptoms at reevaluation. The data showed an improvement in cognitive performance of executive functions such as working memory and cognitive flexibility over the years. These enhancements are significant for patients with more years of study, and for those that have recovered clinically, showing fewer symptoms of depression PTSD.
Resumo O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é frequentemente associado a déficits cognitivos, porém ainda existem divergências com relação as funções cognitivas afetadas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto do TEPT na memória operacional, na memória visual de curto prazo, na memória episódica de longo prazo, na memória semântica de longo prazo e na memória prospectiva. A amostra foi composta por 20 mulheres com idades entre 20 e 60 anos, sendo 10 mulheres provenientes do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência da Universidade Federal de São Paulo (PROVE) com diagnóstico de TEPT (GTEPT) e 10 mulheres controle com a mesma idade e escolaridade (GC). O instrumento utilizado foi o Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve (NEUPSILIN). Os dados foram analisados por teste t de Student para amostras dependentes e o nível de significância adotado foi de 5%. Os resultados obtidos a partir da análise do NEUPSILIN apontam para prejuízos na memória operacional (p = 0,04) e na memória prospectiva (p = 0,02) associados ao TEPT. Porém não foram observadas diferenças entre os grupos no que diz respeito aos outros tipos de memória investigados (p > 0,05). Os achados deste estudo, com relação aos prejuízos na memória operacional e na memória prospectiva associados ao TEPT estão de acordo com a literatura. Ambas funções são de extrema importância para o desempenho de atividades cotidianas, portanto, a intervenção e reabilitação destas funções no sujeito com TEPT podem auxiliar significativamente na melhora da qualidade de vida.
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