As doenças parasitárias são apontadas como um frequente problema de saúde pública no Brasil. Hortaliças podem representar risco para a saúde pública por serem consumidas cruas, em sua grande maioria, e, eventualmente, por estarem contaminadas com parasitos intestinais. Com o objetivo de verificar a presença destes organismos em alfaces-crespas comercializadas em hortas comunitárias, foram analisadas 120 amostras de alface-crespa (Lactuca sativa L.) em três bairros diferentes do município de Teresina-PI, no período de setembro a novembro de 2013, pelas técnicas de sedimentação espontânea (Hoffman) e flutuação em solução de sacarose (Willis) modificada. Observou-se que 34,1% (41/120) das amostras analisadas apresentaram algum tipo de estrutura parasitária (protozoário e/ou helmintos). Os parasitos detectados foram Strongyloides sp., Ancylostoma sp., Balantidium sp., Ascaris sp. e Eiimeria sp. Concluiu-se que as hortaliças comercializadas nas hortas comunitárias de Teresina podem veicular parasitos intestinais se não forem devidamente higienizadas.
RESUMOAs infecções por parasitas gastrointestinais representam um problema mundial de saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento e de clima tropical e, dentre os indivíduos infectados, as crianças são o grupo de maior significância. Este trabalho teve como objetivo analisar amostras fecais e descrever o perfil epidemiológico e socioeconômico de crianças de 03 a 10 anos de idade em três comunidades carentes em Teresina-PI. A população do estudo foi composta por 130 crianças. Foi coletado uma amostra fecal de cada criança que foram acondicionadas onde realizou-se as análises através das técnicas de Ritchie modificado (1948), e Willis-Mollay modificado (1921), no laboratório de Zoologia e Biologia Parasitária da Universidade Estadual do Piauí-ZOOBP. Dos 130 exames realizados nas três comunidades, 51 amostras foram positivas, todas para protozoários, totalizando uma prevalência geral de 39,2% (51/130), distribuída da seguinte forma: 49,0% (25/51) na Instituição A, 23,5% (12/51) na Instituição B e 27,5% (14/51) na Instituição C. 33,3% (17/51) dessas crianças estavam poliparasitadas, e as outras 66,7% (34/51) estavam monoparasitadas. A frequência de enteroparasitos foi de 64% para Endolimax nana, 26% de Entamoeba coli, 22% para Giardia sp. e Entamoeba histolytica/dispar, 4% de Blastocystis hominis e 6% de Iodamoeba butschlii. Os resultados obtidos neste trabalho se assemelham a outros estudos realizados em diversas regiões brasileiras e apontam que ainda há uma prevalência significante de enteroparasitoses
Os animais silvestres são considerados potenciais hospedeiros e reservatórios de doenças parasitárias e as aves silvestres, tanto em vida livre como em cativeiro, podem ser reservatórios e portadores de doenças aos seres humanos. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi investigar a prevalência das Zoonoses Parasitárias e a sua relação com as Aves Silvestres no Nordeste do Brasil, no período de 2000 a 2017, através de uma pesquisa bibliográfica por produções científicas em bancos de dados on-line do Google Scholar, do Scientific Electronic Library Online (Scielo) e no PubMed. Foram utilizadas as palavras-chave: Zoonoses Parasitárias (Parasitic zoonoses), Aves Silvestres (Wild birds), Nordeste do Brasil (Northeast Brazil). Nos 11 periódicos encontrados foram verificados a maior presença de ovos de Capillaria sp. (17%), seguida de ovos de Ascaridia sp., Heterakis sp., Strongyloides sp., superfamília Strongyloidae, Spiruroidea, cistos de Entamoeba coli e trofozoítos de Plasmodiumsp. com 7% cada. Com relação às famílias, a mais prevalente é a Cracidae, da ordem Galliformes (31%), seguida da família Psittacidae, pertencente à ordem Psittaciformes (28%). Os parasitos foram obtidos das amostras fecais, amostras sanguíneas e por meio de necropsia das aves. A captura das aves ocorreu através dos Centros de Triagem de Animais Silvestres / Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, cativeiros, parques e sítios, indicando os maus tratos, higiene e alimentação inadequada. Conclui-se que várias espécies de aves silvestres da Região Nordeste Brasileira encontravam-se com alguma parasitose e que predominam em ambiente de cativeiro, onde as condições de alimentação e higiene são inadequadas. Além disso, pode haver a transmissão dessas doenças aos humanos, devido a cultura brasileira em criar esses animais nas residências.
Atractis thapari Petter, 1966, an atractid nematode, was collected parasitizing the large intestine of tortoises of the species Chelonoidis carbonarius (Spix, 1824) (Cc) and C. denticulatus (Linnaeus, 1766) (Cd) (Testudinidae) in the Zoobotanical Park of the municipality of Teresina, state of Piauí, Brazil. Taxonomic identification was based on morphological and morphometrical features, and using bright-field and scanning electron microscopy. The present study adds new observations on the morphology of A. thapari, mainly relating to mouth papillae, the excretory pore, deirids, and male and female posterior ends. The parasitic indices of prevalence (P), mean intensity (MI), mean abundance (MA) and range of infection (RI) for A. thapari in these two tortoise species were: P = 100%, MI = 154,667, MA = 154,667, RI = 5,500-588,500 (Cc); P = 100%, MI = 93,639, MA = 93,639, RI = 1,000-224,500 (Cd). This report confirms the occurrence of A. thapari in Neotropical region, South America, Brazil, and extends its occurrences to a new host, the tortoise C. carbonarius. Adjustment of host management with the aim of improving hygiene and health conditions is suggested.
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