Algumas alterações hepáticas têm associação ao consumo excessivo de glúten. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar se a ingestão de glúten em excesso por 69 dias foi capaz de alterar a estrutura microscópica do fígado de ratos Wistar. Os grupos foram constituídos conforme os níveis de glúten (trigo) na ração: grupo SG (0%); grupo CG (14%) e grupo EG (42%). Foram realizadas análises morfoquantitativas dos hepatócitos. Os resultados mostraram que a ingestão excessiva de glúten, pode ocasionar a diminuição do número dos hepatócitos e consequente aumento da área celular como efeito compensatório.

Introdução: Durante as fases críticas do desenvolvimento embriológico, o organismo encontra-se num estado de vulnerabilidade a interferências externas. Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar os impactos da restrição proteica durante a lactação na morfologia renal da prole. Métodos: Utilizou-se ratos adultos da linhagem Wistar, que foram induzidos ao cruzamento. Considerou-se o nascimento como o dia 0 e as matrizes foram divididas em dois grupos (dietas normoproteica - NP - e hipoproteica - LP). No dia 21, os animais sofreram eutanásia e os rins foram preparados para análise histológica. Resultados: Evidenciou-se nos animais do grupo LP que o ganho de peso foi 63,33% menor, o número de glomérulos exibiu uma redução de 32,99% (P<0.0001), o comprimento glomerular apresentou uma diminuição de 12,70% (P<0.001) e a área total glomerular teve uma redução de 18,12% (P<0.01), quando comparados com o grupo NP. Conclusão: A restrição proteica materna durante o período de lactação provoca injúrias ao desenvolvimento renal da prole, evidenciadas pela menor contagem de glomérulos e menores dimensões das estruturas renais nos animais submetidos a essa dieta.