Este número da revista da ABRALIN agrupa textos sobre políticas linguísticas a partir de uma perspectiva crítica, o que implica submeter as políticas e planejamentos linguísticos a indagações e reflexões que levam em consideração: conceitos de língua; relação entre língua, poder e economia; ideologias linguísticas; políticas linguísticas em contextos coloniais e pós-independentes; papel dos agentes e lideranças locais na construção de suas políticas; relação entre política linguística e etnografia; relação entre língua e políticas territoriais; políticas linguísticas e transnacionalismo; e relação entre políticas linguísticas e justiça social. Busca-se, com isso, problematizar o uso de categorias e explicações universais para a resolução de problemas linguísticos, indagando-se, inclusive, sobre o que se entende por “problema linguístico”. Supomos que as políticas e planejamentos linguísticos, embora estejam fortemente centrados em pautas institucionais, transcendem esses limites, colocando em tela o papel das comunidades e das agentividades locais na configuração de modos coletivos de uso, compartilhamento e legitimação de suas práticas linguísticas.
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