Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da Hanseníase no estado do Maranhão. Estudo transversal de caráter retrospectivo dos casos de hanseníase nos anos de 2018 a 2020 no estado do Maranhão, região nordeste do Brasil. Os dados foram obtidos por meio de consultas à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis utilizadas no estudo foram: macrorregiões de saúde, sexo, escolaridade e forma clínica. Entre os anos 2018 a 2020, de acordo com o DATASUS, foram notificados 10.776 casos de hanseníase no Maranhão, com média de 3592 casos/ano. No ano de 2018 foram notificados 4.195 casos em contraposição ao ano de 2020 com 2.316 casos, sendo o menor número de casos nos últimos 3 anos. No presente estudo foi observado que a hanseníase foi predominante no sexo masculino, na macrorregião Norte, nas pessoas da raça parda, em pessoas com baixo grau de escolaridade e a forma clínica mais comum foi a dimorfa. As condições sociais e vulnerabilidade associam a hanseníase a situações precárias de higiene e baixo nível econômico, levando a dificuldade de acesso à saúde. Espera-se, portanto, que os órgãos estaduais e municipais de saúde, promovam ao acesso a informações de saúde para população afetada, ações que promovam melhora dos indicadores de controle da doença no Maranhão, visando aperfeiçoar os aspectos relacionados à educação e saúde, tendo maior atenção ao público masculino, para que o tratamento da doença ocorra de forma eficiente.
Introdução: O município de São Luís (MA) possui como meta a redução da transmissão vertical da sífilis congênita para o patamar adotado pelo Ministério da Saúde, de 0,5 casos para cada mil nascidos vivos, sendo necessários esforços conjuntos da gestão, profissionais de saúde e comunidade. O Projeto Sífilis Não! desde 2018 veio somar esforços com estratégias a nível gestão e sensibilização dos profissionais. Objetivo: Descrever a epidemiologia da sífilis em gestante, congênita e adquirida, em São Luís de 2013 a 2019. Métodos: A fonte utilizada foram casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2013 a 2019. As definições de casos de sífilis adotadas são as preconizadas pelo Ministério da Saúde e Nota Informativa n. 2 — SEI/2017 — DIAHV/SVS/MS. Resultados: A taxa de incidência de sífilis em gestante em São Luís manteve-se crescente nos últimos sete anos: em 2013 eram 5,13/1000 nascidos vivos, atingindo 28,08/1000 nascidos vivos em 2018, correspondendo a um aumento percentual de 449,9%. Entre 2018 e 2019, houve redução de 20,2%. Dos casos de sífilis congênita, em 2013, a taxa era de 7,19/mil nascidos vivos, atingindo 13,71/mil nascidos vivos em 2018. De 2018 a 2019, houve redução de 41,87%. No período de 2013 a 2019 foram notificados 2.114 casos de sífilis adquirida. Nos últimos sete anos, foi verificado aumento nessa taxa. Em 2013 era de 5,31/100 mil/habitantes e, em 2018, foi de 57,9/100 mil/habitantes. No período de 2013 a 2019 foi declarado no Sistema de Informação de Mortalidade 11 óbitos por sífilis em crianças menores de um ano; de 2013 a 2016, houve redução no coeficiente bruto de mortalidade infantil por sífilis de 29,02/100 mil nascidos vivos em 2013 para 12,56/100 mil nascidos vivos em 2016, evidenciando uma possível subnotificação nos óbitos por sífilis. Conclusão: É necessária uma rede organizada e qualificada no cuidado para que o controle e manejo da sífilis sejam eficazes, sobretudo na atenção pré-natal. O munícipio de São Luís tem se destacado nas estratégias.
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