Purpose: To investigate the correlation between risk indicators and hearing impairment in infants of a Newborn hearing screening program Methods: A retrospective study with 3151 newborn records with and without risk indicator for hearing loss, followed-up by a Newborn hearing screening program at a Public Hospital in the city of Belo Horizonte (MG). Results: In the group without risk indicators, the incidence of hearing loss was 1.04%: 0.04% were sensorineural and 0.99% were conductive. In the group with risk indicators, the incidence of hearing loss was 8.38% (5.27% conductive and 3.1% sensorineural). In the high risk group one child (0.33%), who passed the screening, was diagnosed during the follow up with bilateral sensorineural mild hearing. The most common risk indicators were neonatal intensive care of >5 days (43.47%) followed by use of ototoxic drugs, (29.81%) and mechanical ventilation (28.88%). It was observed that children with suspected syndromes have 18 times more chance of acquiring sensorineural hearing loss. Conclusion: The risk indicator which correlated to hearing loss was suspicion of syndromes. Health promotion actions are necessary to reduce the presence of risk indicators found in the served population.
Early evidence of cochlear damage was detected in adolescents with DM1 leading to hearing loss at high frequencies. Abnormal DPOAEs responses were found more frequently than the alterations in TEOAEs and pure-tone audiometry, suggesting that DPOAEs evaluation is the most sensitive and it could be used for monitoring the progression of cochlear damage during the early stages of hearing impairment.
OBJETIVOS: analisar a influência do zumbido na qualidade de vida dos pacientes; verificar a relação entre grau de incômodo do zumbido e presença de perda auditiva concomitante. MÉTODO: estudo observacional transversal com amostra de conveniência. Foram aplicados anamnese e questionário com enfoque das características clínicas do zumbido em 22 pacientes. Para análise dos dados, foi aplicado o Teste exato de Fisher, com nível de significância de 5% (p < 0,05). RESULTADOS: dos 22 pacientes, 7 ( 31,8%) apresentaram audição normal e 15 (68,2%) apresentaram algum tipo de perda auditiva. Dos pacientes possuidores de perda auditiva, 12 apresentaram perda auditiva neurossensorial em pelo menos uma das orelhas e 3 perda mista uni ou bilateral. Quanto ao grau de incômodo, utilizando a escala análogo-visual, 17 (77,27%) dos pacientes relataram incômodo intenso, ao passo que 5 (22,72%) consideraram grau reduzido de incômodo gerado por esse sintoma. Foi evidenciado que o zumbido impacta mais as emoções e o sono dos pacientes, do que a concentração e realização de atividades sociais. CONCLUSÕES: dos 22 pacientes com zumbido, encaminhados para realização do PEATE, 70% apresentam zumbido e perda auditiva associada. No entanto, não houve relação entre a presença de zumbido e presença de perda. Não houve ainda relação entre o grau de incômodo e presença de perda.
OBJETIVO: Analisar a organização da Rede Estadual de Atenção à Saúde Auditiva em Minas Gerais, no ano de 2009, tendo como referência os indicadores de fluxo/atenção ao usuário, de gestão do sistema (metas) e configuração de procedimentos e equipes de referência. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, analítico transversal, que considerou cinco variáveis centrais e nove variáveis complementares, para compreender a organização da Rede nas macrorregiões de saúde. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação Ambulatorial e por meio de relatórios da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Foi realizada análise descritiva das variáveis e, para verificar a correlação entre elas, utilizou-se o Coeficiente de Correlação de Pearson e o teste t de Student. RESULTADOS: Observou-se, entre as macrorregiões, variação no comportamento dos indicadores analisados, sendo que alguns Serviços de Atenção à Saúde Auditiva (SASA) parecem assumir serviços de outras regiões. Em todo o Estado, o valor médio de sessões de terapia fonoaudiológica por paciente, com Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI), nas macrorregiões, foi de 10. No entanto, a média de produção de terapia foi inferior à média de adaptação de AASI, na maioria das macrorregiões. A grande demanda de adaptação parece estar orientando a organização dos serviços, que tem privilegiado a adaptação e não o acompanhamento, por meio das sessões de terapia individual. CONCLUSÃO: Acredita-se que o maior desafio da Rede seja fortalecer a dimensão da longitudinalidade do cuidado, descentralizadamente, por meio, principalmente, do serviço de fonoaudiologia descentralizada, propiciando maior efetividade aos serviços.
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