Resumo: A atenção básica é um conjunto de ações e intervenções de saúde realizadas por uma equipe multiprofissional que atua nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no contexto do Sistema Único de Saúde. Nesse sentido, relatou-se a experiência de práticas desenvolvidas pela Psicologia em uma UBS, durante o período de estágio curricular obrigatório, destacando as principais atividades realizadas. Como resultados, foram narradas as vivências com os grupos de cuidadores e de gestantes, sendo o último de maior adesão; a ação da campanha de prevenção ao suicídio e valorização da vida; e a realização do plantão psicológico que atendeu alguns usuários da Unidade. Por fim, destacou-se que é possível atuar com diferentes modalidades de ações que funcionam como dispositivos para a prevenção e a promoção de saúde da comunidade; e que as práticas da Psicologia precisam de consolidação no espaço da atenção básica, pois ainda caracterizam-se enquanto desafiadoras para os (futuros) profissionais.
O registro psicológico em prontuário multiprofissional é imprescindível quando a atuação é realizada por uma equipe multiprofissional com funcionamento interdisciplinar. Com base na obrigatoriedade de documentar as ações do psicólogo em serviços de saúde, objetivamos descrever a prática de registroda Psicologia em prontuário multiprofissional no campo da saúde, destacar sua importância, apontaritens (des)necessários à elaboração da evolução clínicae listar os principais desafios e facilidades da prática em equipe multiprofissional. A partir do método de relato de experiência, percebemos que, apesar dosavanços científicos e das contribuições da nossa prática com registros em prontuário, temos limites significativos no que diz respeito à dificuldade de comunicaçãodevido à falta de padronização na linguagem utilizada nos documentos. Contudo, consideramos que o encontro entre a universidade e o serviço público tem sido uma experiência promotora de desenvolvimento do saberfazer psicológico no campo da saúde.
Este relato apresenta a experiência de uma prática extensionista, com ênfase em saúde, desenvolvida por um curso de Psicologia de uma universidade pública em um município da região metropolitana de Londrina (PR). Partiu-se da análise institucional, envolvendo observação, identificação de demanda e intervenção. Desenvolveram-se ações extensionistas exitosas com usuários da Atenção Básica e profissionais das equipes de saúde de Unidades Básicas de Saúde. http://dx.doi.org/10.35700/ca.2020.ano7n13.p59-63.2847
Resumo Este estudo investigou o poder de predição das subescalas do Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) para o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtorno do espectro autista (TEA) na avaliação de pais e professores. Participaram 108 crianças entre 4 e 12 anos (controles n=72) sendo o grupo clínico composto por crianças com diagnóstico psiquiátrico. Análises multivariadas de variância verificaram as similaridades e diferenças entre os grupos nas subescalas e modelos de regressão logística foram testados para analisar o poder de predição. Os grupos clínicos apresentaram dificuldades em todas as subescalas e as crianças com TEA diferiram-se das com TDAH apenas em sintomas emocionais. O comportamento pró-social foi preditivo para os dois transtornos. Especificidades e divergências foram encontradas no poder preditivo das demais subescalas para ambos os grupos e avaliações. Discute-se o potencial do SDQ para auxílio diagnóstico do TDAH e TEA em diferentes contextos.
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