Doenças fúngicas pós-colheita constituem uma das principais causas de perdas durante a fase de comercialização de frutos tropicais. Frutos de mamão (Carica papaya) e laranja (Citrus spp.) foram analisados em relação à incidência de doenças fúngicas e freqüência das espécies patogênicas durante seis meses, na Central de Abastecimento de Recife, Estado de Pernambuco. As amostragens foram realizadas mensalmente, sendo avaliados 40 frutos de cada espécie, em cinco pontos de comercialização, totalizando 200 frutos/amostragem/espécie. Ocorreu uma grande diversidade de doenças em frutos de mamão, onde as incidências variaram entre 39,71% e 0,07%, com maior nível para a podridão peduncular. Em frutos de laranja a incidência de doenças variou entre 11,85% e 0,62%, para podridão peduncular por Lasiodiplodia spp. e antracnose, respectivamente. Os patógenos que apresentaram maiores freqüências foram Colletotrichum gloeosporioides (44,95%) em mamão e Lasiodiplodia theobromae (11,85%) em laranja. A diversidade de doenças constatada neste estudo sugere a necessidade do emprego de medidas de controle mais efetivas durante as fases de produção e pós-colheita de frutos de mamão e laranja, visando propiciar redução das perdas.
A banana é a segunda fruta mais consumida no mundo, porém do campo até o mercado consumidor algo em torno de 40 % é perdido devido entre outras causas as doenças pós-colheita e a mais significativa é a antracnose. Diante da necessidade do conhecimento de fatores ambientais que condicionam estas perdas, o trabalho objetivou avaliar métodos de inoculação (com discos de BDA e estruturas do patógeno e suspensão de conídios com e sem ferimento) e a influência da temperatura (10,15,20,25 e 30 ºC) e do período de molhamento (0, 12, 24 e 36 h) sobre o desenvolvimento de Colletotrichum musae em banana. As frutas foram inoculadas com 17 isolados de C. musae onde todos mostraram-se patogênicos quando inoculados com ferimento independentemente do tipo de inóculo utilizado. No experimento envolvendo temperatura e período de molhamento, utilizou-se três isolados de C. musae, MAG2, SFV1 e FSA, que se comportaram como mais agressivo, intermediário e pouco agressivo, respectivamente. As temperaturas em torno de 20, 25 e 30 ºC e os períodos de molhamento testados favoreceram um maior desenvolvimento de lesões, sendo as maiores lesões observadas em temperaturas ao redor de 25 e 30 ºC, com redução à medida que ocorria uma diminuição da temperatura para todos os isolados testados. A temperatura em torno de 15 ºC proporcionou o menor desenvolvimento da doença.,
RESUMO A mangicultura é uma das principais atividades do agronegócio frutícola do Brasil, apresentando desempenho crescente nos últimos anos. As podridões pós-colheita são responsáveis por grande parte das perdas de frutas armazenadas, destacando-se sobre mangas os fungos Lasiodiplodia theobromae e Fusicoccum parvum. Este trabalho teve como objetivo comparar isolados das espécies L. theobromae e F. parvum, quanto à agressividade, tipo de inóculo, local de inoculação e estádio de amadurecimento na cv. Tommy Atkins. O teste de agressividade foi realizado com cinco isolados de L. theobromae e 10 de F. parvum, através da medição do diâmetro da lesão após sete dias da inoculação dos fitopatógenos. Os isolados L2 e L5 de L. theobromae e os isolados F6 e F10 de F. parvum foram os mais agressivos. Os mesmos foram testados em relação ao estádio de maturação (2; 2,5; 3; 4 e 5), tipo de inóculo (disco de meio BDA contendo estruturas dos fitopatógenos e suspensão de conídios-10 5 conídios/mL) e local de inoculação (região peduncular e equatorial) na manga. De modo geral, à medida que avançava o amadurecimento, aumentava a severidade da doença para os isolados dos dois fitopatógenos, independente do local de inoculação e do tipo de inoculo. Nos estádios iniciais de maturação, menores lesões foram observadas quando os fitopatógenos foram inoculados com suspensão de conídios. Quanto ao local de inoculação, não se observou influência pronunciada deste para os isolados dos fitopatógenos estudados.
II Identificação e variabilidade genética de isolados de ABSTRACT Anthracnose affects inflorescences quality of ornamentals tropical plants and the fungi specie Colletotrichum gloeosporioides has been related with this disease based only on morphology. Therefore, the objectives of this research was to identify Colletotrichum isolates collected on anthurium (Anthurium andraeanum), torch ginger (Etlingera elatior) and heliconia (Heliconia spp.) plants by means of morphology and polymerase chain reaction (PCR) and also verify the genetic variability using arbitrary-primed PCR (AP-PCR). All isolates were identified as INTRODUÇÃOA floricultura tropical é uma atividade em ascensão no Brasil, uma vez que as flores tropicais apresentam características, tais como durabilidade, beleza e diversidade de cores e formatos, que propiciam grande aceitação pelo mercado consumidor e elevado potencial de crescimento no mercado nacional e internacional (LOGES et al., 2005).As condições predominantes de temperatura e umidade relativa são bastante favoráveis para o cultivo das diversas espécies de plantas tropicais durante o ano todo na região Nordeste do Brasil (WARUMBY et al., 2004). Essas condições também propiciam a ocorrência de doenças fúngicas, as quais I
-For the control of soft rot caused by Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc) in chili, 10 treatments were evaluated: Bacillus spp.: isolated C116 (B. pumilus); Yeasts: isolated Lma (Rhodotorula aurantiaca) and Lms (R. glutinis); Potassium phosphite and calcium, calcium sources: CaCl2, Ca (CO3) 2 and Ca (SO4) 2; fungicidal/bactericidal organic Antica ®; Kasumin ® antibiotic. After determining the concentration of the antagonist and alternative products by antibiogram testing, testing was performed in vivo by pathogen inoculation, six hours after treatment with antagonists and alternative products. We determined the Incubation Period (PI), severity of illness (SEV), reduction of disease severity (RSD%) and area under the disease progress curve (AUDPC). All treatments showed higher PI and RSD% and lower values of SEV and AUDPC compared to the control. Calcium phosphite, C116, Lms, Lma and potassium phosphite were significantly higher when compared to other treatments. Pcc was resistant Kasumin ®, possessing SEV and AUDPC did not differ significantly from control.
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