Resumo: O presente trabalho enfoca o processo de implementação do ensino de Língua Portuguesa no Maranhão, do século XIX, tendo como objetivo descrever como se adquiriu e desenvolveu o conhecimento lingüístico da Língua Portuguesa nesse período. Para tanto, fixa sua base teórica na Historiografia Lingüística para enfocar as implicações culturais dos diversos momentos de tal processo. Assim sendo, os procedimentos metodológicos privilegiarão os três princípios traçados por Koerner (1996) a fim de desvelar, por meio das fontes primárias e secundárias, o clima de opinião vigente em cada século especificado e o percurso historiográfico da Língua Portuguesa no Maranhão. Palavras-chave: Língua Portuguesa, Historiografia Lingüística, Questão Maranhense.
Este trabalho apresenta o objetivo de analisar os aspectos semânticos em livros didáticos do Brasil e de Timor-Leste. Os corpora são “Novas palavras”, 1º ano, de Amaral et al. (2010), e “Português – manual do aluno”, 10º ano, de Oliveira et al. (2012). O método é documental, conforme teoria da Historiografia Linguística, com Koerner (1996), Batista (2013), e Batista e Bastos (2020) e Nogueira (2015). Lusofonia com Brito (2013) e Nogueira (2021). Estudos semânticos em Ilari (2001), Marques (1996), Valente (1997), Cançado (2008), Abrahão (2018), Greimas (1976) e Oliveira (2008). Estes livros didáticos possuem conteúdos semânticos, como: homonímia, paronímia, campo lexical e ambiguidade, abordando o processo de significação na sala de aula.
Neste texto, pretende-se analisar o fenômeno da sinonímia no livro didático de língua portuguesa do ensino fundamental do Brasil em contraposição ao do ensino primário de Angola. Para isso, toma-se como corpus as obras “Singular & plural: leitura, produção e estudos de linguagem”, 6º ano, de Balthasar e Goulart (2018a) e “Língua Portuguesa”, 6ª classe, de Mesquita e Gama (2018), do Brasil e Angola, respectivamente. Trata-se de pesquisa documental com análise qualitativa. O trabalho ancora-se nas proposições da Historiografia Linguística, representada por Köerner (1996), observando-se os princípios de contextualização e imanência, assim como na organização proposta por Swiggers (2013). Os resultados apontam que o estudo da sinonímia foi privilegiado nos livros didáticos, em atividades que instigam o uso do dicionário, instrumento fundamental na expansão vocabular. Além de propostas de discussão e reflexão quanto às escolhas das palavras, levando em consideração não apenas palavras soltas, mas também o contexto em que estão inseridas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.