Resumo: O presente trabalho enfoca o processo de implementação do ensino de Língua Portuguesa no Maranhão, do século XIX, tendo como objetivo descrever como se adquiriu e desenvolveu o conhecimento lingüístico da Língua Portuguesa nesse período. Para tanto, fixa sua base teórica na Historiografia Lingüística para enfocar as implicações culturais dos diversos momentos de tal processo. Assim sendo, os procedimentos metodológicos privilegiarão os três princípios traçados por Koerner (1996) a fim de desvelar, por meio das fontes primárias e secundárias, o clima de opinião vigente em cada século especificado e o percurso historiográfico da Língua Portuguesa no Maranhão. Palavras-chave: Língua Portuguesa, Historiografia Lingüística, Questão Maranhense.
RESUMONo período compreendido entre 1975 e 1999, o Timor-Leste vivenciou uma política de "destimorização" aplicada pelo dominador indonésio, que, no plano lingüístico, representou a inclusão de uma nova forma, manifestada na imposição da "bahasa indonésia" (variante do malaio), na minimização do uso da língua nacional, o tétum, e na perseguição do português. Em 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) chega ao território a fim de garantir a paz e iniciar a reconstrução do território, trazendo consigo o inglês, sua língua de trabalho (e que já se fazia presente devido especialmente à proximidade com a Austrália). Com a independência e a constituição da República Democrática de Timor-Leste, em maio de 2002, a língua portuguesa assume o estatuto de oficial, ao lado da língua tétum. Acrescente-se a esse painel, as outras dezenas de línguas locais ali faladas. Esta breve descrição permite delinear a situação multilingüística que é comum presenciarmos em Timor-Leste: somos saudados com "hello, mister/miss!" e com "bom(n) dia!", pedem-nos "Perdua" (Perdão) , sorriem um "Obrigadu barak" (muito obrigado) e um sentido "Koitadu" (Que pena!) quando temos que partir. Apresentar aspectos da situação atual do português, sua relação com as demais línguas e perspectivas para a sua agilização em Timor-Leste é o que se propõe nesta comunicação.Palavras-chave: língua portuguesa, lusofonia, sociolingüística, Timor-Leste.
RESUMO:
A presente investigação faz parte da revisão sobre o posicionamento teórico-metodológico do trabalho em Historiografia Linguística, em que reafirmamos a interação fatível com campos de estudo análogos como o da História Cultural, dos Estudos Culturais, da História do Presente. Além de indicar a continuidade de matérias relativas às etapas metodológicas, o estudo visa a complementá-las e expandi-las em regime de transdisciplinaridade, como uma das formas de interdisciplinaridade.
PALAVRAS-CHAVE:
Historiografia Linguística; História Cultural, Estudos Culturais, Transdisciplinaridade
A Língua, à velha maneira de Brecht, retira passividade às margens e intimida o rio a ser plural; o rio que corria estreito e manso, agora caudaloso faz uso de uma rebeldia saudável. Porque a natureza da água (da cultura) é mover-se, descendo o vale ou trepando a montanha, em luta de vaivém ternurento com a vã pressão dos homens. E se a margem toca o rio, o rio beija a margem numa dúvida aquática sem limite de exactidão. ONDJAKI: 2004, p. 344. "Acho importante questionar a ideia da lusofonia. E perceber que o conceito é plural: existem lusofonias. A ideia da comunidade lusófona é uma construção que corresponde a interesses políticos particulares. Os criadores culturais devem ser capazes de questionar esse modelo único que nos é proposto" -assim afirma Mia Couto, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, motivada pela participação do afamado escritor moçambicano na 21ª. Bienal do Livro de São Paulo, ao ser
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.