Quatro cultivares de soja - IAC-9, Forrest, Santa-Rosa e Biloxi - foram testados em solução nutritiva com níveis de 0,11, 2, 4 e 6mg/litro de manganês. Os resultados mostraram que, quinze dias após o transplante das plântulas para as soluções tratamentos, 2mg/litro de Mn foram suficientes para separar cultivares tolerantes de sensíveis. Entre os cultivares estudados, Biloxi e Santa-Rosa mostraram-se tolerantes, IAC-9 intermediário e Forrest muito susceptível. O nível de 4mg/litro foi suficiente para causar danos em IAC-9 e Forrest, enquanto no nível de 6mg/litro houve redução drástica no peso seco da parte aérea dos quatro cultivares. O peso seco da parte aérea mostrou ser um bom parâmetro para medir tolerância a toxicidade de Mn. Peso seco ou comprimento de raiz não foram bons indicadores. Concentrações crescentes de Mn na solução causaram aumentos nos teores de P e K da parte aérea das plântulas, enquanto os teores de Ca e Mg permaneceram aproximadamente constantes.
Foram instalados dois experimentos preliminares, em solução nutritiva, para avaliar a tolerância da soja ao alumínio. No primeiro, foram testados os cultivares Cristalina e UFV-1, utilizando-se os teores 0, 5, 10 e 20mg/litro de Al. Esses níveis foram muito altos e reduziram drasticamente o comprimento das raízes primarias das plântulas após sete dias de crescimento. Com base nesses dados, outro experimento foi instalado, testando os cultivares Lee, Bragg, Cristalina e UFV-1. a 0, 1, 2 e 4mg/litro de Al. Os resultados mostraram que o comprimento das raízes primárias das plântulas foi melhor parâmetro do que o peso seco da parte aérea ou das raízes, para avaliar tolerância de soja ao alumínio. O nível de 1mg/litro na solução foi suficiente para separar os cultivares susceptíveis e tolerantes, enquanto os níveis de 2 e 4mg/litro causaram drástica redução do comprimento de raiz primária das plântulas de todos os cultivares. Nessas condições, 'Lee' e 'Cristalina' mostraram ser tolerantes enquanto o 'Bragg' se apresentou intermediário e o 'UFV-1' foi o mais susceptível entre eles. Os cultivares tolerantes revelaram tendência de acumular menores teores de Al na parte aérea, em comparação com os demais.
Cinco espécies de leguminosas forrageiras, soja-perene (Glycine wightii), siratro (Macroptilium atropurpureum), centrosema (Centrosema pubescens), calopogônio (Calopogonio mucunoides) e cudzu-tropical (Pueraria phaseoloides), foram estudadas quanto ao poder germinativo das sementes, avaliando-se a necessidade de escarificação logo após a colheita e durante o período do armazenamento, através da utilização de ácido sulfúrico concentrado, calor, atrito entre lixas e água quente. Verificou-se ainda a possibilidade de haver uma relação entre coloração do tegumento e porcentagem de sementes duras. Quando não escarificadas, as sementes das cinco espécies apresentaram alta porcentagem de sementes duras, e o repouso não possibilitou a melhoria na germinação, com exceção da centrosema. Todos os métodos de escarificação melhoraram o índice de germinação das sementes, sobressaindo o ácido sulfúrico como o mais eficiente para todas as espécies. O efeito do calor foi bem melhor para cudzu-tropical e, o atrito entre lixas, foi apenas razoável para todas as espécies. A água quente proporcionou bons índices de germinação para siratro e calopogônio, provocando, entretanto, a ocorrência de alta porcentagem de sementes mortas no final do período de armazenamento. Para longos períodos de armazenamento, é preferível, em qualquer caso, fazer a escarificação na época de semeadura, pois haverá menor ocorrência de sementes mortas. Verificou-se ainda que a diferença de coloração nos lotes de sementes não influiu na ocorrência de sementes duras, mas esteve relacionada com a existência de sementes mortas.
Foram estudados dois cultivares de soja (Biloxi e Forrest) em soluções nutritivas contendo quatro níveis de manganês (0,11; 2; 4 e 6 mg/litro) combinados com três diferentes temperaturas (22, 25 e 28ºC) em experimento efetuado em Campinas, em 1983. A tolerância foi medida, levando-se em consideração o peso seco das partes aéreas das plantas após 15 dias de cultivo nas soluções, os sintomas visuais de toxicidade e a concentração de manganês das folhas. Os resultados mostraram que, à medida que a temperatura das soluções variou de 28 para 22ºC, houve uma redução marcante no desenvolvimento das plantas dos dois cultivares, afetando, conseqüentemente, a produção de matéria seca. A 25ºC e ao nível de 2 mg/litro de Mn, foi possível distinguir o cultivar Forrest como sensível e Biloxi como tolerante, sendo esta combinação considerada ideal para fazer 'screening' de material genético. Esta separação, porém, poderia também ser feita nas temperaturas de 22 e 28ºC, respectivamente, nos níveis de 4 e 6 mg/litro de Mn. Na temperatura alta (28ºC), observou-se redução de toxicidade de Mn para soja. O cultivar Biloxi apresentou, sob todas as temperaturas, as maiores concentrações de Mn na parte aérea.
Os cultivares Biloxi, Cristalina, Santa-Rosa e UFV-1 foram testados em soluções nutritivas contendo 1/10, 1/5 e 1/2 da concentração salina, na solução nutritiva completa em presença de 1 e 5mg de Al3+/litro. Os resultados mostraram que na identificação dos cultivares tolerantes dos suscetíveis ao alumínio, tanto poderia ser usada a concentração de sais de 1/10 combinado com 1mg de Al3+/litro de Al, como 1/2 de concentração de sais combinados com 5mg de Al3+/litro e utilizado o comprimento da raiz primária como parâmetro de avaliação. Tanto o peso seco da parte aérea como o das raízes mostraram tendência de aumentar à medida que cresceu a concentração de sais, independente da concentração de Al3+ utilizada. Os teores de Ca, Mg e K nas partes aéreas das plântulas aumentaram e os de Al diminuíram à medida que se aumentou a concentração de sais nas soluções. O decréscimo nos teores de Al na parte aérea foi menor para o cultivar Biloxi, independentemente da concentração de Al3+ utilizada nas soluções.
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