Explanations for increased cesarean section rates in Brazil have focused on the organization of obstetric care, training of health professionals, and women's demand for
O artigo propõe uma reflexão acerca do tema da humanização do parto no contexto da formação em obstetrícia, fundamentalmente instigada pela contribuição de uma etnografia do processo de ensino-aprendizagem em medicina nessa área. As técnicas de pesquisa utilizadas foram observação participante, entrevistas semi-estruturadas e pesquisa documental. Apresenta-se o material etnográfico produzido no acompanhamento de um curso oferecido pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia de conceituada faculdade de medicina em São Paulo e de visitas de seus alunos a serviços públicos de "assistência humanizada" e suas repercussões no ensino da atenção ao parto. Chama atenção que os embates em torno da noção de humanização contrapõem modelos de atenção apresentados nas visitas àqueles serviços ao existente no Hospital-Escola e, ainda, a modelos ideais propostos por seus professores. A discussão também põe em pauta o próprio ideal de profissão e seu campo de competências. Neste sentido, as visitas e suas repercussões constituíram também uma oportunidade de consolidação de uma identidade coletiva em formação. A dificuldade de lidar com o pluralismo de propostas de conduta, objetivo da disciplina em pauta, impede, da perspectiva do ensino, a formação do pensamento crítico e a maior autoconfiança na tomada de decisão.
, membros da Banca Examinadora de Qualificação pelos excelentes comentários e pelo estímulo. À Isadora Lins França, Paulo Lopes, Marina Lopes e Ligia Kiss pela transcrição das entrevistas. Aos funcionários da biblioteca da Faculdade de Medicina da USP, em particular à Marinalva e à aos funcionários da biblioteca da Saúde Publica e, em particular a Maria Lucia Ferraz, pela gentileza e a disponibilidade com que sempre me receberam e pelo apoio na pesquisa bibliográfica. À Simone Diniz e Daphne Rattner que muito me ensinaram sobre a assistência ao parto. Aos companheiros da Rede pela Humanização do Nascimento e Parto, pelos sonhos compartilhados e pelo aprendizado apaixonado, valoroso e, às vezes difícil e doloroso da militância. À trajetória em conjunto entre 1993 e 2002 também devo muito que aprendi acerca do parto e sua assistência no Brasil.
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