Procura dar visibilidade ao processo de formação de professoras rurais leigas, tentando compreender como esse grupo de profissionais vem se perpetuando. Distingue os componentes desse processo no meio rural, vivenciados por sujeitos atores sociais que desempenham simultaneamente as atividades de estudantes e de trabalhadoras rurais, tornando-se necessário, para tal, evidenciar as relações existentes entre o contexto macrossocial e a educação no campo. Nesse sentido, ressalta a importância do uso diferenciado que a família rural faz do espaço e dos serviços da escola, estabelecendo estreita relação entre as duas instituições não apenas no que se refere à apropriação dos saberes escolares, mas também aos serviços e práticas que a escola pode oferecer à família, sobretudo à mãe-trabalhadora rural. Da mesma forma que a escola rural se vale dos vários espaços disponíveis na comunidade - como a própria casa da professora, a igreja ou a sala comunitária - para desempenhar suas funções específicas, a família rural estabelece com a instituição escolar - presença do Estado nas comunidades - um uso particular que atende às suas necessidades imediatas. No artigo, as falas das professoras são revisitadas e, com base em suas memórias de escolarização e de sua prática profissional, são analisadas questões significativas para o aprofundamento da discussão sobre educação rural.
Este trabalho pretende analisar as ações de formação continuada desenvolvidas no Curso de Extensão Universitária em Educação de Jovens e Adultos: uma parceria do Projeto de Educação Juvenil/SME-RJ com a Faculdade de Educação da UFF. O curso, realizado em 2004 ao longo de cinco meses, contemplou 500 professores e gestores do Ensino Fundamental que atuam na EJA, englobando encontros pedagógicos, atividades não-presenciais e minicursos. A proposta político-pedagógica, fruto de construção coletiva, viabilizou maior aprofundamento teórico-metodológico das principais inquietações que perpassam a EJA e suas implicações no currículo: diversidade cultural e desigualdade, culturas juvenis e trabalho.
Este artículo de revisión tiene como objetivo trazar un estado actual del conocimiento alrededor de la musealización de la memoria, su relación con la imagen y los afectos, mediante el estudio amplio de antecedentes y referentes que dará cuenta de sus principales enfoques y sus posibles vacíos, algunos de los cuales pretenderé responder con mi propio proyecto de investigación-creación aquí expuesto. Para este fin he ubicado el espacio abierto por los debates de cinco ejes problémicos, éstos son: 1.) Giro memorialista, 2.) Musealización, 3.) Régimen visual y colonialidad, 4.) Imagen y memoria, 5.) subjetivación y afectos. Parto del reconocimiento que más que definicio-nes definitivas, presento definiciones operativas, provisionales e inseguras (García Canclini, 2001) que nos permitan seguir investigando. Muchos de los trabajos aquí expuestos transitan por más de un eje, dejando ver su carácter poroso. Este recorrido dará cuenta de los puntos de encuentros de las investigaciones y aportará a la construcción de nuevas apuestas.
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