Os professores de diferentes níveis de ensino nem sempre estão preparados para lidar com as especificidades de aprendizagem evidenciadas na Educação Inclusiva (EI ) de alunos com deficiências. A compreensão desta afirmação leva a questionar: como acontecem as discussões dos processos de formação inicial e em serviço com os professores voltados à educação por esta perspectiva? Para responder à problemática objetivou-se compreender, com base na literatura, como está sendo discutida a formação docente voltada à EI de alunos com deficiências. Realizou-se uma revisão da literatura a respeito da formação por esta perspectiva, a qual forneceu materiais para abordar algumas tendências, relacionadas com a compreensão de EI, os objetivos da formação, orientações para tal procedimento e dificuldades encontradas. Evidenciou-se que existe preocupação em formar professores pra consolidar a inclusão, ação que representa uma maneira de fortalecê-la frente aos alunos com deficiências.
Este artigo apresenta uma pesquisa qualitativa sobre percepções de 25 alunos do Ensino Médio a respeito de atividades experimentais de Química, em uma escola de Porto Alegre. A partir da Análise Textual Discursiva de textos elaborados pelos alunos foram identificadas unidades de significado, seguindo-se uma categorização por meio da qual as unidades foram organizadas em três categorias, discutidas e interpretadas: experimentação como estratégia educativa; experimentação como integração entre teoria e prática; experimentação com ênfase em interatividade e superação. A pesquisa evidencia que de aulas típicas não emerge a compreensão do objetivo da realização do experimento, o que tende a provocar desinteresse. Os resultados permitem argumentar em favor de atividades experimentais que incentivem os alunos a questionar, pesquisar, refletir, argumentar e agir.
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A profissionalização docente ocorre nos processos de formação inicial e em serviço, dos quais os professores participam ao longo de suas trajetórias profissionais. As principais perspectivas pelas quais a formação acontece são a técnico-academicista e a reflexiva, que se caracterizam, respectivamente, pela aplicação instrumental de um conjunto de saberes buscando resolver algum problema e pela reflexividade. Assim, objetivou-se analisar se as perspectivas técnico-academicista e reflexiva são evidenciadas nas concepções dos professores acerca do ensino de ciências, conhecimento científico, papel do professor e currículo e como isso acontece. Os dados foram analisados de forma qualitativa, servindo de base para proposições. Respostas que podiam ser relacionadas com a perspectiva técnico-academicista apareceram em algumas perguntas, o que sugere que a formação dos conceitos foi embasada em um modelo pouco reflexivo de formação. Por outro lado, em outras, houve o reconhecimento do papel da reflexividade no ensino e aprendizagem. Esses resultados indicam a necessidade de priorizar a formação de professores reflexivos, cujas identidades não se baseiem no acúmulo de conteúdos ou na reprodução de métodos e técnicas.
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