O Brasil tem registrado, nos últimos cinco anos, altos índices de desemprego, cujos efeitos refletem de forma contundente na sociedade. Nesse cenário, as mulheres estão entre os grupos mais vulneráveis. Assim sendo, este artigo tem como objetivo identificar características da experiência de mulheres desempregadas na região do Vale do Sinos - RS. Trata-se de uma pesquisa observacional, do tipo survey, de corte transversal, com amostra não probabilística. Como instrumento, foi utilizado um questionário biossociodemográfico, construído pelas autoras. Participaram da pesquisa 125 mulheres em situação de não trabalho, com idade média de 37 anos. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e apontaram que: o motivo para 50,4% das entrevistadas estarem procurando trabalho é a redução do quadro de funcionários no emprego anterior; 48% das participantes sobrevivem com ajuda da família; 36% declararam que o desemprego foi responsável por algum problema de saúde; 58,4% consideraram seu nível de qualidade de vida ruim; e, em média, o tempo de procura de emprego entre as entrevistadas foi de 11 meses. Relatam vários problemas de saúde física e mental, concluindo-se que o desemprego tem afetado significativamente o bem-estar das mulheres na região. A situação involuntária de não trabalho se comunica com o sofrimento, ou seja, estar desempregado pode significar não só fragilidade econômica, mas igualmente física, social e mental. Salienta-se a urgente necessidade de investimento em políticas de emprego/geração de renda, com foco nas mulheres, na região do Vale do Rio dos Sinos.
Objetivo do estudo: ilustrar de que maneira o empreendedorismo social pode fomentar a inclusão social a partir de uma cooperativa de reciclagem localizada na região do Vale dos Sinos/RS. Metodologia/abordagem: estudo de caso com abordagem qualitativa a partir do acesso a múltiplas fontes de dados, tais como: observação participante, relatos de professores e acadêmicos integrantes do projeto de extensão que atende a cooperativa, entrevistas semiestruturadas e dados secundários. Originalidade/relevância: o empreendedorismo social se configura como uma nova perspectiva, principalmente no campo da gestão e da intervenção social, pois os problemas sociais passam a serem vistos como oportunidades e não como barreiras. Nesta perspectiva foram criadas diversas entidades, dentre elas, as cooperativas de reciclagem, que têm como foco a sustentabilidade e seu tripé social, econômico e ambiental. Diante disto, a originalidade desta pesquisa recai sobre a relação entre o empreendedorismo social e a inclusão social a partir das atividades de uma cooperativa de reciclagem. Principais resultados: foi possível evidenciar a relação entre o empreendedorismo social e a inclusão social, pois a cooperativa analisada, vista como um empreendimento social, apresenta características que trazem benefícios sociais, econômicos e ambientais para os cooperados e para a comunidade envolvida. Contribuições: a partir da discussão teórica, associada à pesquisa empírica, as principais contribuições estão ligadas a uma maior compreensão sobre como é realizada a gestão de uma cooperativa de reciclagem e de que forma este tipo de empreendimento social pode contribuir para a inclusão social. Conclusões: foram identificados diversos fatores que indicam a inclusão social, tais como: (re)inserção no mercado de trabalho; aumento da qualidade de vida; diminuição da vulnerabilidade social; elevação do nível de qualificação profissional; e ampliação da renda. O caso demonstra claramente a necessidade dos cooperados atuarem de forma mais autônoma em relação à Prefeitura, o que pode ser fomentado pela realização de parcerias como a formação de redes entre cooperativas, por exemplo. Parcerias com Universidades e outros centros de ensino também devem ser fomentadas para a realização de atividades que visem o desenvolvimento das lideranças.
No abstract
_________________________________________________________________________________ RESUMOO presente estudo teve como objetivo principal avaliar a qualidade de vida e a importância atribuída à atividade física de pessoas idosas. A pesquisa teve um delineamento descritivo, transversal e quantitativo. A amostra se constituiu de 52 idosos de ambos os sexosparticipantes e não participantes de grupos de Atividade Física. Os instrumentos utilizados foram o WHOQOL-BREF e um questionário fechado. A comparação dos domínios da Qualidade de Vida entre as faixas etárias foi analisada através do teste Kruskal-Wallis, e entre sexo e prática de atividade física através do teste Mann-Whitney.Os resultados caracterizaram a amostra com uma média de 74,2 anos, representados com 92,2% do sexo feminino. Relativo à Qualidade de Vida há uma predominância do domínio psicológico com 79,1%, seguido do domínio social, com 76,3%, domínio ambiental e físico, com 69,4% e 69,0%, respectivamente. Considerando os resultados da variável prática de atividade física houve diferença significativa entre as médias dos domínios entre quem pratica ou não atividade física. Assim, participar ativamente de um grupo interferiu positivamente na avaliação do idoso relativo à sua qualidade de vida, pois proporciona um suporte social e ajuda a reforçar o sentimento de valor pessoal.Palavras-chave: Velhice. Qualidade de Vida. Atividade Física.
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