Objective: To identify the rate of vertical transmission of HIV and assess the factors involved in maternal and fetal share. Methods: Cross-sectional study conducted in the Specialized Care Service. We investigated 102 clinical records of HIV positive women who had given birth to live newborns. The primary variable was the occurrence of vertical transmission of HIV and the secondary variables were the factors associated with vertical transmission of HIV. Results: Prevalence of 6.6% of vertical transmission. Among the infected children: 40.0% of mothers with out prenatal care and 75% without prophylaxis with antiretroviral drugs during the prenatal, 50.0% without AZT prophylaxis with oral and breast-fed. Among the uninfected children: 91.5% were started on prophylaxis with oral AZT at birth and 84.1% of mothers received ARV delivery. Conclusion: The occurrence of vertical transmission of HIV in the reference service corresponded to 6.6%, indicating a high prevalence.
ResumoObjetivo: Identificar a taxa de transmissão vertical do HIV e avaliar os fatores envolvidos em partes materna fetal. Métodos: Estudo transversal realizado no Serviço de Atendimento Especializado. Foram investigados 102 prontuários de mulheres com HIV que deram à luz a recém-nascidos vivos. Resultados: A prevalência de 6,6% de transmissão vertical. Entre as crianças infectadas: 40,0% de mães sem pré-natal e 75% sem a profilaxia com anti-retrovirais durante o pré-natal, 50,0% sem profilaxia com AZT com oral e amamentado. Entre as crianças não infectadas: 91,5% iniciaram a profilaxia com AZT oral ao nascimento e 84,1% das mães receberam ARV. Conclusão: A ocorrência de transmissão vertical do HIV no serviço de referência correspondeu a 6,6%, o que indica uma alta prevalência.
Objetivo: descrever as representações sociais de mulheres diante do recebimento do diagnóstico de HIV. Método: Estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, realizado com 21 mulheres que se encontravam em dois centros de referência para pessoas que vivem com HIV/aids. Os dados foram coletados de maio a junho de 2016. Utilizou-se como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais, e os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo na perspectiva de Bardin. Resultados: Demonstraram as representações sociais das mulheres frente à descoberta do diagnóstico do HIV. O diagnóstico do HIV é recebido com grande impacto pela mulher que apresenta sentimentos distintos no momento da descoberta, como: angústia, medo, tristeza, terror, surpresa, incredibilidade, injustiça e vergonha. Conclusão: Existe uma complexa representação social que gera impacto no modo de viver e conviver das mulheres que vivem com HIV, como a culpabilização, isolamento, estigmatização e preconceito
Objetivo: descrever o panorama da sífilis congênita em uma capital do Nordeste no período de 2010 a 2015. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, do tipo levantamento retrospectivo, com abordagem quantitativa. Resultados: A maioria das mães realizaram o pré-natal, foram diagnosticadas apenas no momento do parto ou curetagem e não realizaram nenhum tratamento. A maioria das crianças foram diagnosticadas com sífilis congênita recente. E o município manteve-se com uma média de 2 casos de óbitos por sífilis congênita /ano e uma taxa de incidência acima da média nacional. Conclusão: Os resultados apresentados pelo presente estudo comprovam que a sífilis congênita ainda se encontra longe de ser erradicada no município, pois as taxas de incidência estão se mantendo acima da média nacional.
Este estudo busca analisar o perfil das acadêmicas do curso de Enfermagem quanto à utilização de métodos contraceptivos. Trata-se de estudo quantitativo descritivo de corte transversal e tem como participantes 133 alunas do curso, do 1° ao 10° período, ingressantes de 2013 a 2017. Os dados foram coletados de setembro a novembro de 2018, através de entrevista semiestruturada. O perfil predominante das participantes é apresentado como: solteiras, com idade média de 23 anos, declarando-se estudantes. Delas, 94% mantém relacionamento heterossexual, a sexarca com maior porcentagem foi de 16-20 anos (45%), tendo o preservativo masculino como método contraceptivo mais utilizado. O coito interrompido (17%) e o anticoncepcional oral (16%) são os mais utilizados na sequência. Grande parcela das universitárias (84,6%), afirmou nunca ter utilizado o preservativo feminino. Das participantes, 8% já obtiveram gravidez não planejada e 5% já adquiriram alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Conclui-se que as estudantes, apesar de possuírem acesso facilitado à informação, ainda necessitam de espaços de educação em saúde sexual promovidos através de oferta de disciplinas eletivas como também rodas de conversas e oficinas relacionadas ao tema.
Objetivo: conhecer a efetividade da consulta coletiva para as gestantes com HIV como uma estratégia para a redução da transmissão vertical. Método: estudo de abordagem qualitativa, realizado com oito mulheres vivendo com HIV. A coleta de dados realizou-se pela técnica da entrevista individual, ocorrida no período de dezembro/2019 a janeiro/2020. A análise ocorreu através Temática de Conteúdo. Resultado: A partir das falas das gestantes foram elencadas duas categorias "Condição sorológica para as mulheres vivendo com HIV" e "Acompanhamento e participação na consulta coletiva". A primeira apresenta o viver com o HIV durante a gestação, e a
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.