A energia solar tem se destacado entre as soluções de combate à escassez de combustíveis fósseis, à crise hídrica, a menor geração de energia por hidrelétricas, a emissão de gás carbônico na atmosfera e as consequências do aquecimento global. Sistemas que utilizam fontes alternativas e de baixo custo de operação, como os que utilizam energia solar, podem mudar esses cenários de crise e escassez em localidades desfavorecidas de infraestrutura. No Nordeste brasileiro, diante do elevado potencial solar nessa região, a aplicação da energia solar tem aumentado em diversos projetos. De um modo geral, os sistemas de energia proveniente do Sol são uma alternativa de autossuficiência para comunidades carentes e produtores rurais, promovendo uma melhor condição socioeconômica. Além disso, pode servir para combater o desperdício, minimização dos custos, geração de emprego, e gerar uma fonte de renda adicional. Algumas das implementações de sistemas de energia solar, que visam contribuir para essa população, são as que utilizam: sistemas de bombeamento solar de água para irrigação na agricultura familiar, dessalinizadores solares para produção de água potável, fogões solares para cocção de alimentos, e secadores solares para secagem de frutas.

O ensino de ciências, como um processo de enculturação e construção do conhecimento, possibilita momentos de questionamentos e descobertas nos quais ocorre a identificação das necessidades do aluno e a ampliação do seu desenvolvimento cognitivo. As questões revestem-se de um importante papel na procura incessante do conhecimento, uma vez que levam à ponderação e à tentativa de encontrar respostas para resolver um problema. O ato de formular questões e de questionar, evidencia uma intenção ou um desejo de desvendar algo sobre um dado assunto e confere-se como um meio de partilha do conhecimento humano. Do reconhecimento de que a grande generalidade dos alunos adota uma postura passiva, fazendo poucas questões, e da admissão de que questionar é importante na aprendizagem dos mesmos, decorre a relevância de desenvolver um projeto de investigação científica, no âmbito da microbiologia, como forma de promover e estimular o questionamento dos alunos em Ciências Naturais, no oitavo ano, do terceiro ciclo do Ensino Básico, conduzindo a uma promoção das suas aprendizagens. No projeto PhytoFix, investiga-se o cultivo de plantas de arroz e suas bactérias endofíticas na presença de poluentes.