Doutora em Antropologia Social (UFRGS). Mestra em Ciências Sociais (UFSM). Bacharela em Comunicação Social (hab. Jornalismo) e Ciências Sociais (UFSM).
RESUMOO Homem da Meia-Noite representa a identidade cultural da cidade de Olinda, no Grande Recife, sendo reconhecido nacionalmente como símbolo local do carnaval. A vertente da cultura se apresenta como um dos meios de alcançar o público no mercado de geração de valor para as organizações. De forma envolvente -com simpatia e identificação. Diante desse contexto, este artigo se propõe a entender como o Homem da Meia Noite ingressa na lógica de mercado, realizando sua gestão com base no folkmarketing, como é pensada a criação de produtos explorando a sua imagem de marca e como o conceito de "mito" passa a ser trabalhado pela agremiação. As informações levantadas foram obtidas através de pesquisas bibliográficas, com uso de livros, artigos, dissertações, entre outros; e pesquisas de campo com foco em entrevistas semi-estruturadas. Considerando os contextos e teorias abordados, é possível compreender a importância do Homem da Meia Noite para o cenário do mercado cultural e uma nova lógica mercadológica centrada no folkmarketing -o que agrega valor não apenas à agremiação, mas também a diferentes patrocinadores.
RESUMO A pesquisa objetivou analisar a percepção de gênero foneticamente, pela variabilidade do pitch, na fala de 14 homens, 7 que se autodeclararam gays e 7 autodeclarados heterossexuais. Os áudios foram submetidos a testes de percepção e julgados por ouvintes juízes leigos. Utilizaram-se os pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista de Labov (2008 [1972]) e Eckert (1989, 1997, 2000, 2003, 2005, 2012; ECKERT; MCCONNELL-GINET, 2010), e testes de percepção da fala realizados por Gaudio (1994); Smyth, Jacobs e Rogers (2003); Levon (2007); Campbell-Kibler (2011); entre outros. Médias maiores de variabilidade do pitch dos informantes gays foram verificadas. Na maioria dos aspectos, as médias dos informantes homossexuais da pesquisa, aproximaram-se mais das médias dos informantes gays participantes das pesquisas em língua inglesa que das médias apresentadas por nossos informantes heterossexuais. Assim, devido às semelhanças encontradas nos resultados de algumas pesquisas, parece plausível afirmar haver alguns aspectos universais característicos e típicos de uma “fala gay”.
O presente estudo teve por objetivo analisar as estratégias discursivas das publicidades bancárias brasileiras e inglesas do HSBC, em períodos de crise econômica, na perspectiva da economia moral. A pesquisa foi qualitativa e comparativa, baseada nos pressupostos teórico-metodológicos de Fairclough (2007, 2003, 2012); Chouliaraki & Fairclough (1999); Kress e Van Leeuwen (2001); Sayer (2000, 2004); Bennett (2013a); e Rocha (2010). Os resultados revelaram a existência de um discurso econômico-moral forjado, contraditório, em intersecção com estratégias multimodais, reforçado pela nova retórica do capital, com o intuito de cooptar consumidores, em favor dos interesses dos bancos para a permanência do capital.
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