As doenças cardíacas são responsáveis por alta carga de sintomas e sofrimento dos pacientes, principalmente na fase avançada. A espiritualidade é uma dimensão importante do ser humano, que o auxilia no enfrentamento e na elaboração do que lhe acarreta sofrimento; contudo, existem necessidades subdiagnosticadas e não abordadas em momentos de adoecimento. Os cuidados paliativos buscam agregar qualidade de vida e promover bem-estar, especialmente nos casos graves e avançados. Objetivos: Identificar e caracterizar as publicações que abordam a espiritualidade em pacientes com doença cardíaca avançada. Métodos: Revisão de artigos disponíveis sobre a espiritualidade em pacientes com cardiopatia avançada, nos últimos cinco anos, nas plataformas de pesquisa PubMed, Lilacs e Scielo. Resultados: Foram elegíveis 10 estudos, sendo evidenciada a heterogeneidade do perfil dos pacientes, bem como das metodologias empregadas; dois trabalhos sobre intervenção (um relato de caso e um estudo clínico) e os demais artigos sobre estudos observacionais que envolveram na maioria análises qualitativas através de entrevistas e relatos. Não foram identificados trabalhos com pacientes sul-americanos. A espiritualidade foi o objetivo central de 60% dos estudos e os cuidados paliativos foram citados poucas vezes. Conclusão: A espiritualidade em pacientes com doença cardíaca avançada é de alta relevância e está envolvida com as demais dimensões do sofrimento vivenciado, que impacta a qualidade de vida e a saúde. Contudo, são escassas as pes-quisas que avaliam as abordagens de cuidados paliativos e estratégias de intervenção nessa população, para compreender melhor como avaliar e prestar assistência a esses pacientes e seus familiares quanto às necessidades espirituais.
Os estudos INTERHEART e INTERSTROKE identificaram que cerca de 90% dos infartos agudos do miocárdio ou acidentes vasculares cerebrais estão associados a nove principais fatores de risco: tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade visceral, dieta inadequada (ausência de consumo de frutas e vegetais), sedentarismo, consumo elevado de álcool, relação apolipoproteína B/A1 elevada e transtornos de ansiedade e depressão. Os transtornos de ansiedade e depressão podem ser desencadeados por situações de estresse social, como na síndrome de burnout. Evidências mostram que as mulheres são mais propensas a desenvolverem burnout e tal questão pode estar associada a disparidades no campo profissional, além da carga extra de obrigação domiciliar. Neste artigo, abordamos o impacto do burnout em mulheres e as modalidades terapêuticas que podem ajudar a prevenir ou tratar tal condição, preservando a qualidade de vida da mulher.
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