Fundamento: Principal causa de morte em todo o mundo, as doenças cardiovasculares (DCV) e sua prevalência nos médicos cardiologistas são pouco conhecidas.Objetivos: Descrever os hábitos de vida e os fatores de risco cardiovascular e verificar a prevalência de diagnóstico, conhecimento e controle dos fatores de risco cardiovasculares (FRCV) de médicos cardiologistas associados e especialistas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Métodos: Estudo multicêntrico nacional transversal que avaliou cardiologistas brasileiros por meio de questionário sobre hábitos de vida, doenças preexistentes, medicações em uso, medidas antropométricas, pressão arterial e dosagens de glicose e lípideos sanguíneos.Resultados: Foram avaliados 555 cardiologistas, 67,9% do sexo masculino, média de idade de 47,2±11,7 anos. A maioria era não tabagista (88,7%), fisicamente ativa (77,1%), consumia bebida alcóolica (78,2%), com circunferência abdominal normal (51,7%) e excesso de peso (56,1%). As prevalências de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e dislipidemia (DLP) foram de 32,4%, 5,9% e 49,7%, respectivamente e, destes, apenas 57,2%, 45,5% e 49,6% sabiam ter as doenças. Conclusões: Os cardiologistas brasileiros participantes do estudo apresentaram prevalências significativas de HAS, DM e DLP, mas apenas a metade dos participantes sabia ser portador dessas condições e, entre eles, as taxas de controle eram baixas para HAS e DLP, apesar de os cardiologistas serem profissionais detentores de conhecimento diferenciado sobre esses FRCV. Os achados representam um alerta para a abordagem dos FRCV em cardiologistas brasileiros e estimulam a realização de estudos futuros. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(4):774-781) Palavras-chave: Doenças Cardiovasculares; Cardiologistas; Fatores de Risco; Antropometria; Hipertensão; Dislipidemias; Diabetes Mellitus; Estilo de Vida.
Espiritualidade 1 e religiosidade (E/R) são aspectos culturais presentes desde os primórdios da existência humana. Vistas por muito tempo como opostas à ciência, apenas recentemente, E/R ganharam relevância no âmbito da saúde. 1
Resumo: O Banco de Portugal reconheceu recentemente que possuir uma conta de depósito à ordem é conditio sine qua non para que qualquer cidadão tenha acesso ao sistema bancário. De facto, possuir uma conta de depósito é, atualmente, essencial pois não a ter significa não aceder a certos bens ou serviços, podendo consubstanciar um fator de estigmatização ou exclusão social, como é admitido no preâmbulo do Decreto-Lei n.º 27-C/2000 de 10 de Março, que consagra o regime jurídico do sistema de acesso aos serviços mínimos bancários. Constata-se, portanto, que o uso de certos meios de pagamento automático e do cartão de débito se tornou um hábito social e económico natural e generalizado. Comprova-se essa circunstância, por exemplo, quando se exige que certo beneficiário possua uma conta de depósito à ordem para que possa receber determinadas pensões ou subsídios sociais. Contudo, estas contas bancárias não são gratuitas e as condições para que se possa aceder às mesmas nem sempre viabilizam, de forma igualitária, a que todo e qualquer cidadão as possa ter. Não se concebe que reformados ou desempregados sejam obrigados a possuir certos saldos médios anuais ou a possuírem um vencimento mensal domiciliado para que fiquem isentos de comissões e cobranças de despesas de manutenção de conta. Urge, por conseguinte, analisar se o atual sistema de acesso aos serviços bancários é apto na eliminação deste fator de exclusão ou se, por outro lado, não se deveria ser mais ousado e avançar para um regime de contas de depósito à ordem totalmente gratuitas e não apenas tendencialmente gratuitas como naquele regime acontece.
The new coronavirus (SARS-CoV-2), whose disease is COVID-19, in March 2020, spread around the world. To minimize the deleterious effects of emotional vulnerability, many strategies are in use worldwide, such as support groups, online courses, use of social networks, web meetings, yoga practice, meditation, and other contemplative religious and spiritual activities. Religious and spiritual beliefs have been used to deal with tough situations and, through scientific literature is still not so clear about the role of spirituality and religiosity (S/R) in physical and mental health during the pandemic. Therefore, this article proposes a discussion about the physiopathological mechanisms of COVID-19 and how S/R could be useful in this context. In this sense, religious faith can be a powerful resource for good health and well-being with a positive impact verified in mental health outcomes it is plausible to suggest that S/R should be an important tool in minimizing the population suffering at this moment. Spiritual care has long been recognized as one of the domains of quality palliative care, but every health care professional is ultimately responsible for ensuring spiritual care to deal with spiritual distress and improve quality of life in the scenarios inherent to COVID-19.
Os estudos INTERHEART e INTERSTROKE identificaram que cerca de 90% dos infartos agudos do miocárdio ou acidentes vasculares cerebrais estão associados a nove principais fatores de risco: tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade visceral, dieta inadequada (ausência de consumo de frutas e vegetais), sedentarismo, consumo elevado de álcool, relação apolipoproteína B/A1 elevada e transtornos de ansiedade e depressão. Os transtornos de ansiedade e depressão podem ser desencadeados por situações de estresse social, como na síndrome de burnout. Evidências mostram que as mulheres são mais propensas a desenvolverem burnout e tal questão pode estar associada a disparidades no campo profissional, além da carga extra de obrigação domiciliar. Neste artigo, abordamos o impacto do burnout em mulheres e as modalidades terapêuticas que podem ajudar a prevenir ou tratar tal condição, preservando a qualidade de vida da mulher.
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