Os registros positivos, por espécies examinadas, foram: 34,78% de equinos (8/23); 34,71% de bovinos (42/121); 25,00% de suínos (3/12); 1,33% de felinos (5/375); 1,22% de caninos (105/8.633); 0,27% de quirópteros (13/4.797); e as demais espécies (caprinos, ovinos, símios, leporídeos, procionídeos, roedores e não identificadas) foram negativas (0/26). A Mesorregião Sudoeste Paraense foi a que apresentou o maior índice de positividade (6,15%). CONCLUSÃO: Os resultados apresentados neste estudo ressaltam a importância da imunização anual de animais de produção, bem como enfatizam a relevância das campanhas de vacinação de animais domésticos para o controle da raiva urbana, a fim de reduzir a incidência e a letalidade da doença.
A partir de seu primeiro isolamento em Uganda, em 1937, até os dias de hoje, o vírus do Nilo Ocidental (WNV) tornou-se um alarmante agente etiológico em humanos e animais. O WNV é mantido e perpetuado na natureza através de um ciclo enzoótico, entre aves e mosquitos, e ocasionalmente causa surtos epizoóticos em razão de uma doença contagiosa em humanos e cavalos. Este vírus é amplamente difundido no mundo e, embora grande parte das infecções humanas causadas por WNV seja assintomática, a doença pode evoluir para um quadro neurológico grave, resultando em sequelas a longo prazo ou óbito do paciente. Este estudo tem por objetivo analisar a literatura específica sobre o WNV para apresentar uma revisão de artigos científicos, buscando explorar os aspectos mais importantes da doença. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e SciELO a partir dos seguintes descritores: “West Nile virus”, “epidemiology” e “pathogenesi’”. A linha temporal pesquisada abrange de 1998 a 2019, o que permitiu a localização de 293 artigos, dos quais, com base na leitura dos resumos, 88 foram selecionados para realização da leitura completa do artigo. Ao final da leitura dos artigos, 33 foram selecionados na análise final, tendo levado à conclusão de que a vigilância epidemiológica e as medidas preventivas são uma necessidade contínua para reduzir os impactos da doença na saúde pública.
Caracterizar antigênica e geneticamente variantes do Rabies lyssavirus, isoladas no Laboratório de diagnóstico da Raiva do Instituto Evandro Chagas (Ananindeua, Pará, Brasil), bem como verificar a distribuição geográfica das amostras positivas, de acordo com as mesorregiões do estado, a partir de amostras oriundas do estado do Pará, recebidas no período de 2010 a 2017. As amostras positivas foram caracterizadas antigenicamente pelo painel de anticorpos monoclonais (MAb), e quando não havia compatibilidade com o painel de MAb, as amostras eram caracterizadas geneticamente, de acordo com a metodologia de Barbosa e colaboradores. As 73 amostras positivas foram submetidas à caracterização antigênica, das quais 72,60% eram compatíveis com algum padrão de leitura do painel de MAb; 63,01% eram compatíveis com a AgV 3; 9,59% eram compatíveis com a AgV 2 e 27,40% não corresponderam a nenhum padrão de leitura e foram encaminhadas para o sequenciamento genético. Todas as 20 amostras submetidas ao sequenciamento parcial do gene N foram agrupadas no grupo da AgV 3, com valor de bootstrap de 99%. No estado do Pará, foi observada uma mudança no ciclo epidemiológico da raiva, por conseguinte, a AgV 3, associada ao morcego hematófago Desmodus rotundus, foi amplamente identificada. Esses dados diferem dos encontrados em outras décadas, nas quais a AgV 2 era predominante. Está mudança é possivelmente um resultado das campanhas de vacinação em massa. Também foi possível observar que a distribuição temporal da raiva no estado sugere possíveis falhas nas ações de controle e prevenção da doença.
RESUMOA malária é uma doença parasitária causada pela presença do parasita Plasmodium nas células vermelhas do sangue, as principais espécies do protozoário existentes são o Plasmodium ovale, Plasmodium malariae, Plasmodium vivax e o Plasmodium falciparum, sendo especificamente o mosquito fêmea Anopheles o responsável pela transmissão da doença. Várias pesquisas já foram realizadas desde a descoberta da doença, voltadas para a busca pela cura de pessoas infectadas com o parasita. Inicialmente, a Quinina foi o fármaco utilizado para o tratamento, porém, devido ao desenvolvimento de resistência pelo parasita, outras substâncias passaram a ser utilizadas e o uso dela na terapia da malária foi suspenso. No momento, a artemisinina é empregada como uma terapia baseada em combinação de artemisinina (ACT), a fim de impedir o surgimento de resistência pelas diferentes espécies do parasita. Nesta revisão bibliográfica, serão apresentados os aspectos históricos, a dispersão espacial e a incidência ecoepidemiológica da malária em diferentes regiões da Amazônia brasileira, bem como o ciclo biológico do parasita em humanos e a resistência que ele vem desenvolvendo aos fármacos utilizados, devido à falta de tratamento adequado e métodos profiláticos medicamentosos na população, tendo em vista que a medicação de tratamento serve também como prevenção e imunização, já que ainda não se tem uma vacina eficaz para proteger a população, a ineficácia de políticas públicas, saneamento básico, além da profilaxia através do uso de mosqueteiros, inseticidas e repelentes, também se contribui para o agravo e para coinfecções, tornado um ciclo constante para as pessoas daquela região.
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