A aprendizagem acerca da embriologia é relevante, uma vez que abrange assuntos muito discutidos atualmente. Todavia, o conteúdo sobre embriologia não apresenta um avanço significativo, e por várias vezes, ocorre uma rejeição deste conteúdo por parte dos alunos, devido ao grande número de termos complexos. Assim, esse trabalho teve por objetivo analisar como o conteúdo de embriologia vem sendo apresentado nos livros didáticos de Biologia publicados no Brasil no século XX. Para análise do conteúdo teórico, levou-se em consideração os seguintes parâmetros (adequação à série; clareza do texto; nível de atualização do texto; grau de coerência entre as informações apresentadas; e se apresenta ou não textos complementares) e critérios (fraco; regular; bom; e excelente). As atividades propostas (questões propostas; atividades práticas; estímulo a novas tecnologias; trabalhos em grupo; entre outros) e os recursos adicionais ou complementares (glossários; atlas; cadernos de exercícios; guias de experimentos; guia do professor; entre outros). Percebeu-se que ocorreu uma evolução nos livros didáticos, principalmente, naqueles publicados após a década de 1980, quando estes passaram a ser avaliados pelo Programa Nacional do Livro Didático. Contudo, ainda é preciso ter cautela e avaliá-lo para seu melhor uso, já que os livros ainda abordam a temática de maneira simplista.

A noção de corpo no currículo escolar, geralmente, é vista somente pelo viés biológico, porém, partimos do pressuposto de que o corpo é uma construção social e cultural. Assim, este artigo tem como objetivo analisar as abordagens sobre o corpo no Ensino de Ciências na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para problematizar as construções discursivas que se formam sobre ele e refletir acerca das subjetividades que podem ser produzidas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utiliza o conceito foucaultiano de discurso como ferramenta teórico-metodológica para a análise documental. O corpus de análise foram os objetos de conhecimento e as habilidades na organização do 1° ao 9º ano, na área de Ciências da Natureza. Como resultado, destaca-se a predominância de discursos biológicos e, discretamente, possibilidades de abordagem do corpo sob aspectos sociais e culturais, os quais são pertinentes para os adolescentes lidarem com as problemáticas que envolvem o corpo na contemporaneidade.

O corpo humano é um objeto de conhecimento tratado na Base Nacional Comum Curricular pelas Ciências da Natureza sob a perspectiva biológica predominantemente. Contudo, considerando o conhecimento em suas múltiplas dimensões, reconhece-se que há uma complexidade sobre o corpo humano e, por isso, a educação e o ensino não podem se restringir a estudos que o tratem somente pelo viés biológico. O corpo é o local das inscrições de poderes/saberes forjados no meio social e cultural e que atingem o sujeito. Para tanto, o objetivo do presente artigo é refletir sobre o conceito corpo a partir de referenciais teóricos que o abordam na perspectiva sociocultural e política, para ampliar a visão biológica tratada pelo Ensino de Ciências(EC). A metodologia consiste em uma pesquisa bibliográfica segundo aportes teóricos elaborados por Foucault e Le Breton e, também, pelo campo dos Estudos Culturais. As análises e reflexões são produzidas a partir dos conceitos ‘poder disciplinar’, ‘biopoder’, ‘corporeidade’, ‘sexualidade’ e ‘gênero’. Os resultados indicam que os estudos sobre o corpo demandam de uma complexidade do conhecimento, circunscrita na cultura e no contexto social, que pode potencializar uma perspectiva complexa ao Ensino de Ciências, contribuindo para construção das subjetividades e identidades dos alunos.

Cada vez mais vêm sendo discutidas questões relacionadas à reciclagem e à reutilização de materiais. Assim sendo, a consciência e a responsabilidade de cada cidadão na busca de um mundo mais sustentável e próspero nos instiga a buscar métodos e iniciativas eficazes e simples para a preservação do planeta. Um desses métodos pode ser a conversão de pequenas ações em resoluções mais saudáveis e criativas. Dentre os quais pode ser utilizado, como exemplo, a construção de uma horta vertical. A construção da horta vertical teve como  objetivos: propiciar momentos de reflexão acerca da responsabilidade ambiental; fazer a montagem da horta, usando plantas pequenas; compreender as contribuições de uma horta vertical no contexto da escola; e conscientizar a importância da reutilização de objetos recicláveis descartados no cotidiano. Esse trabalho buscou desenvolver uma horta vertical, reaproveitando garrafas PET na creche localizada no município de São Pedro do Butiá. A partir disso, o projeto realizado foi um meio encontrado de sensibilizar de que, com pouco trabalho e muita criatividade, é possível desenvolver atividades sustentáveis com custo mínimo.

Esse trabalho apresenta como objetivo analisar o conteúdo e as imagens sobre a embriologia humana nos livros didáticos de Ciências publicados no Brasil a partir de 1980. Na análise do conteúdo teórico foram considerados os seguintes parâmetros (adequação à série; clareza do texto; nível de atualização do texto; grau de coerência entre as informações apresentadas; e se apresenta ou não textos complementares) e critérios (fraco; regular; bom; e excelente). As atividades propostas (questões propostas; atividades práticas; estímulo a novas tecnologias; trabalhos em grupo; entre outros) e os recursos adicionais ou complementares (glossários; atlas; cadernos de exercícios; guias de experimentos; guia do professor; entre outros). As imagens foram classificadas quanto ao grau de iconografia, funcionalidade, relação com o texto principal, etiquetas verbais e conteúdo científico. Com relação ao conteúdo, os livros, ao longo do tempo, apresentaram mais conceitos relacionados a embriologia, além de mais recursos adicionais ou complementares. Nas imagens, observou-se uma predominância de imagens do tipo ilustração (esquemas, 91), informativas (143), denotativas (138), com etiquetas verbais relacionais (150) e modelo cientificamente correto (284). Percebeu-se uma evolução nos livros didáticos em relação ao conteúdo de embriologia humana apresentado, porém ainda é necessário que sejam aperfeiçoados.