For a long time, Staphylococcus aureus has been always thought to be the only pathogenic species among Staphylococcus, while coagulase-negative staphylococci (CNS) were classified as contaminant agents. However, molecular techniques have shown that these microorganisms also possess enterotoxin-encoding genes. The aim of this study was to analyze the frequency of genes for staphylococcal enterotoxins SEA, SEB, SEC, and SED in CNS strains isolated from Minas soft cheese and to assess the in vitro production of toxins. CNS were found in 65 (72.2%) samples of cheese: 23 were Staphylococcus saprophyticus, 16 Staphylococcus warneri, 10 Staphylococcus epidermidis, 9 Staphylococcus xylosus, 3 Staphylococcus haemolyticus, 2 Staphylococcus schleiferi subsp. schleiferi, and 1 each Staphylococcus capitis subsp. urealyticus and Staphylococcus caprae. Seventeen (26.2%) CNS strains had genes for enterotoxins, and sea was more frequently found (18.5%), followed by sec in three and seb in two strains, whereas the sed gene was not found. S. saprophyticus showed enterotoxin genes in 6 of 23 isolates, but only sea was observed. On the other hand, five strains of S. warneri showed the sea, seb, or sec gene. In spite of the presence of these enterotoxin genes, these strains did not produce enterotoxins in vitro. It is essential to understand the real role of CNS in food, and based on the presence of enterotoxin genes, CNS should not be ignored in epidemiological investigations of foodborne outbreaks.
RESUMO.-[Comparação da microbiota de cascavéis (Crotalus durissus terrificus) de vida-livre e cativeiro.] Este estudo avaliou e comparou a microflora aeróbica da cavidade oral, cloaca e veneno de serpentes Crotalus durissus terrificus recém-capturadas da natureza e mantidas sob quarentena (WQ), mantidas em cativeiro coletivo (CC) e em cativeiro individual (IC). A eficácia de drogas antimicrobianas de agentes isolados foi também avaliada. Foram isolados microorganismos dos grupos I, II e III respectivamente: 29 (63.04%), 38 (90.48%) e 21 (42.86%) da cloaca; 15 (32.61%), 3 (7.14%) e 25 (51.02%) da cavidade oral, e finalmente 2 (4.35%), 1 (2.38%) e 3 (6.12%) do veneno. As bactérias mais frequentes foram Pseudomonas aeruginosa, Proteus vulgaris e Morganella morganii, com sensibilidade para amikacina, gentamicina, norfloxacina, sulfazotrina e tobramicina. Serpentes mantidas no cativeiro semi-aberto mostraram menor nú-mero de agentes infecciosos em cavidade oral, talvez devido ao ambiente de cativeiro com diferentes gradientes de temperatura, água corrente, ausência de manejo diário, ampla circulação de ar, possibilidade de movimentação pelos animais, limpeza diária e acesso ao Sol.
Streptococcus suis é mundialmente considerado um dos patógenos de maior impacto sanitário e econômico na indústria suinícola. Dentre os sorotipos descritos como zoonóticos, o sorotipo 2 é o mais frequentemente isolado de animais e humanos doentes na maioria dos países. O estudo da epidemiologia das infecções por S. suis no Brasil é importante para a implantação de medidas efetivas de controle. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão crítica da literatura brasileira, com suporte da literatura mundial, abordando o diagnóstico do agente e sua prevalência em animais clinicamente doentes e portadores sadios, com destaque para a prevalência do sorotipo 2 no país.
A terapia antimicrobiana ainda é a ferramenta de escolha para o controle de infecções causadas pelos gêneros Pasteurella e Mannheimia. O trabalho apresenta os resultados dos Testes de Sensibilidade a Antimicrobianos, realizados através do método de difusão pelo sistema de discos, de 71 amostras de Pasteurella multocida e 71 de Mannheimia haemolytica isoladas de várias espécies animais, provenientes da região de Botucatu, São Paulo, Brasil, entre Janeiro de 2000 e Novembro de 2007. Os resultados demonstram grande diferença de sensibilidade entre os isolados, variando de 74,54% (sulfa- trimetoprim) a 100,00% (ciprofloxacina e florfenicol), em relação à P. multocida e de 80,05% (gentamicina) a 100,00% (ampicilina), em relação à M. haemolytica, além da ocorrência de resistência múltipla. Estes dados indicam a ocorrência de seleção de cepas resistentes, devido ao uso indiscriminado de antimicrobianos, e a importância de testar a sensibilidade, in vitro, de cepas patogênicas envolvidas em casos clínicos, para definir a terapia antimicrobiana mais apropriada.
Descrição da ocorrência de um caso de septicemia fatal em um cão da raça pinscher por Streptococcus canis multiresistente. O exame físico do animal evidenciou pulso fraco, taquicardia, taquipnéia e corrimento vaginal muco-purulento com presença de sangue. Os isolados, obtidos a partir do cultivo microbiológico de fragmentos de pulmão, útero e conteúdo uterino, foram testados frente a 30 drogas antimicrobianas, sendo observado a presença de resistência múltipla frente a 11 drogas para o isolado pulmonar e nove para o isolado uterino. Ressalta-se no presente relato a importância de S. canis como agente causador de infecções severas nos cães e sua alta resistência aos antimicrobianos utilizados rotineiramente em Medicina Veterinária.
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