Resumo: O presente artigo tem como meta analisar a evolução da competitividade da carne bovina do Brasil e dos blocos União Européia e Nafta, no período de 1994-2002. Para mensurar a evolução da competitividade da carne bovina, optou-se por calcular o Índice de Competitividade Revelada (ICR). A hipótese básica de trabalho é de que o desempenho dos países desenvolvidos no comércio internacional é condicionado pelas políticas protecionistas, caracterizando uma "competitividade forçada". Os resultados encontrados para o Brasil, Nafta e União Européia, verificou-se que o Brasil não perdeu competitividade, apesar do protecionismo da União Européia e Nafta. A União Européia e o Nafta apresentaram um ICR baixo em relação ao ICR brasileiro, entretanto o índice dos dois blocos vem crescendo e um dos motivos deve ser a proteção que os países desenvolvidos garantem aos produtores locais.
Palavras-chave:Competitividade, Carne Bovina, Brasil, União Européia, Nafta.
Abstract:This article aims at analyzing the Brazilian, the European Union and NAFTA blocks beef market competitiveness evolution in the period of 1994-2002. To measure the beef competitiveness evolution we decided for calculating the Revealed Competitiveness Index (RCI). We make an attempt to verify this hypothesis indirectly by identifying who lost or increased its competitiveness in the beef market during the considered period. The results found to Brazil, NAFTA and the European Union demonstrated that Brazil, despite the European Union and NAFTA protectionism, did not lose its competitiveness. The European Union and NAFTA presented a low RCI in comparison with the Brazilian RCI but, the indexes of both blocks, however, are increasing and, one of the reasons should be the protection.
Em um processo de integração econômica nem todas as regiões beneficiam-se das mesmas condições econômicas e sociais. Por isso, é prioritário desenvolver ações destinadas a promover a competitividade dos Estados-partes e a convergência estrutural. O objetivo deste artigo é analisar de que forma o Estado pode contribuir para o desenvolvimento econômico de regiões menos competitivas no contexto de uma integração econômica. Partindo do estudo dos Fundos Estruturais da U.E e FOCEM, é possível delinear o papel do Estado como propulsor do desenvolvimento regional. Da análise dos resultados da política regional da U.E é possível concluir que a intervenção pública reduz as imperfeições do mercado, sobretudo por elevar consideravelmente o PIB dos países beneficiados.
O objetivo deste trabalho é verificar se há transmissão de preços no mercado da soja para os mercados brasileiro e norte-americano. Os dados empregados correspondem às médias mensais de preços obtidos junto a Agriculture Organization of the United Nations (FAO) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEADATA). Utilizaram-se testes de raiz unitária e de co-integração de Johansen, bem como Modelo Vetorial de Correção de Erros (VEC). Os resultados indicam que em curto prazo não há forte relação de co-integração, porém em longo prazo, os preços apresentam-se co-integrados, sendo que as variações são transmitidas entre os dois mercados analisados.
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