A coexistência do setor público e privado de saúde no Brasil é antiga e os arranjos percorridos têm contribuído para a construção de um sistema fragmentado e complexo. Na busca por estabelecer políticas setoriais em harmonia com o Sistema Único de Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar tem estimulado o desenvolvimento de programas de promoção da saúde e prevenção de doenças no setor. Essas ações são consideradas como um conjunto heterogêneo de estratégias na consolidação de políticas que visem à saúde da população. Este é um estudo de caráter qualitativo que objetiva analisar esses programas em uma operadora de autogestão, com o intuito de compreender se eles produzem dispositivos biopolíticos. Foram coletados os discursos dos usuários dos programas por meio de um roteiro semiestruturado e utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Os resultados mostram que se encontram em curso alguns processos de reestruturação da produção do cuidado, e os aspectos relacionais têm sido priorizados nesses programas. Essas ações configuram-se em dispositivos biopolíticos conduzindo formas de viver. É importante a existência de equilíbrio entre as práticas desses poderes e a produção de liberdade, atentando para que não haja intervenções biopolíticas arbitrárias e autoritárias na produção das ações de saúde.
RESUMO: Este artigo analisa a experiência desenvolvida em uma nova disciplina do currículo da Graduação em Enfermagem implantada em 2006: Enfermagem e Sociedade. Realizaram-se vivências em três oficinas por semestre e encontros semanais com os alunos do primeiro período da Graduação em Enfermagem, durante os dois semestres de 2006 e um de 2007, com três questões: Qual o sentido da vida? Qual o sentido de tornar-se profissional de saúde? Por que escolheu Enfermagem? A vida foi significada como teia de relações, emoções e experiências. A escolha da profissão Enfermagem pelos acadêmicos é resultado da percepção do papel do enfermeiro, das facilidades de acesso ao emprego e da possibilidade de ajudar as pessoas. Dar novos significados ao processo de formação em saúde envolve novos conteúdos que contemplem as relações entre Enfermagem, sociedade e cuidado. PALAVRAS-CHAVE: Educação; Currículo; Educação em enfermagem. ABSTRACT: This article analyses the experiences which developed in a new discipline in the curriculum of the undergraduate Nursing course implanted in 2006: Nursing and Society. During the two semesters of 2006 and one of 2007, students from the first year of the undergraduate nursing course got together in weekly meetings plus three workshops per semester to discuss three questions: What is the meaning of life? What does it mean to become a health professional? Why did you choose Nursing? Life was seen as a web of relationships, emotions and experiences. The choice of the nursing profession by the students is a result of the perception of the role of the nurse, the facilities to enter work and the possibility of helping people. Finding new meanings in the process of training health professionals involves new content which looks at the relationships between Nursing, society and care.RESUMEN: Este artículo analiza la experiencia desarrollada en una nueva disciplina del currículo de la Graduación en Enfermería implantada en 2006: Enfermería y Sociedad. Fueron realizadas vivencias en tres encuentros por semestre y clases semanales con los alumnos del primer periodo de la Graduación en Enfermería, durante los dos semestres de 2006 y un de 2007, con tres cuestiones: ¿Cuál el sentido de la vida? ¿Qué significa tornarse profesional de salud? ¿Por que elegiste Enfermería? La vida fue significada como tela de relaciones, emociones y experiencias. El hecho de elegir Enfermería como profesión para los académicos es resultado de la percepción del papel del enfermero, de las facilidades de acceso al empleo y de la posibilidad de ayudar a las personas. Dar nuevos significados al proceso de formación en salud involucra nuevos contenidos que contemplen las relaciones entre Enfermería, sociedad y cuidado.
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