Resumo Esse artigo objetiva descrever as características do componente curricular “módulo interprofissional em saúde” oferecido aos estudantes de graduação da área de saúde na Universidade de Pernambuco e apresentar um relato das experiências vivenciadas em atividades de tutoria, com destaque para a análise do cenário do núcleo da educação física. Essa estratégia de educação interprofissional e de prática colaborativa funciona em dois momentos pedagógicos, concentração e dispersão, que possibilitam o estudante entender o processo colaborativo de trabalho na perspectiva da integralidade e do cuidado na atenção à saúde em rede. Durante a concentração, estudantes do primeiro período reconhecem as possibilidades de atuação de seu núcleo em articulação com os demais e têm contato com conceitos da saúde coletiva. Durante a dispersão, os estudantes constroem e executam ações interprofissionais em uma instituição de ensino vinculada à estratégia de saúde da família, sendo as práticas corporais estratégias corriqueiras. Percebe-se que há uma mudança de atitude sobre a possibilidade de atuação no Sistema Único de Saúde (SUS); entretanto, é preciso que os conteúdos da saúde coletiva, inclusive a interprofissionalidade e as práticas colaborativas, perpassem toda a trajetória de formação em educação física, propiciando a qualificação para a integralidade da atenção no SUS.
Objetivou-se conhecer e analisar a percepção de crianças e adolescentes hospitalizados em relação ao câncer/tratamento e seus sentimentos e emoções relacionados à prática do videogame ativo no ambiente hospitalar. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo pesquisa participante envolvendo 14 pacientes de 7 a 17 anos, internados em um centro hospitalar de onco-hematologia pediátrica. Para coleta utilizaram-se entrevista semiestruturada, observação participante e diário de campo. Nas intervenções utilizou-se o X-Box 360 com Kinect, com jogos de esporte e dança. Os dados foram analisados através da Análise de Conteúdo. Os entrevistados demostraram ter conhecimento sobre a doença e o tratamento. O videogame ativo foi apontado como uma possível estratégia para romper com a tristeza e o tédio, por proporcionar interação social e uma vivência de sentimentos e emoções positivas no ambiente hospitalar.
Buscou-se analisar a percepção de crianças e adolescentes sobre o brincar durante a hospitalização para tratamento de câncer. Esse estudo descritivo de abordagem qualitativa, envolveu 14 pacientes com idade entre 7 e 17 anos, internados em um hospital de Recife, Pernambuco. Na coleta dos dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico e um protocolo de consulta ao prontuário para caracterizar os sujeitos, a entrevista semiestruturada e o diário de campo para analisar as percepções a partir de Bardin. Os resultados apontaram que o brincar faz parte do universo da hospitalização podendo ser um recurso humanizado para o enfrentamento desta realidade. Além disso, notou-se a necessidade de ampliação do brincar contemplando também movimentos corporais e identificou-se uma possibilidade de resposta a essa necessidade através da utilização do videogame ativo.
Objetivou-se identificar e analisar os símbolos e rituais dos torcedores do futebol pernambucano, com o propósito de elucidar as emoções presentes na vivência deste fenômeno. Trata-se de uma pesquisa descritiva de campo com abordagem quantiqualitativa envolvendo 142 torcedores do Sport, Santa Cruz e Náutico. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada e um roteiro de observação. As entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo. Os resultados mostraram a mascote (Sport) e as cores (Santa Cruz e Náutico) como os símbolos mais representativos. Os rituais presentes antes, durante e após o espetáculo futebolístico foram: oração, comportamentos de festividades/práticas supersticiosas, consumo de álcool e torcer/comemorar. A análise deste cenário permitiu discutir sentimentos e emoções que estão presentes para vivenciar o fenômeno, assim como levantar novas discussões no campo sociocultural da Educação Física.
Estudo qualitativo com objetivo de conhecer e analisar experiências de usuários de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) com práticas corporais no território, no qual emergiram três categorias na Análise de Conteúdo Temática: 1. Território, equipamentos sociais e práticas corporais; 2. Saúde, lazer e práticas corporais; e 3. Apoio social e práticas corporais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais com 24 usuários de quatro CAPS do município de Recife. Informações sobre a existência de equipamentos sociais para práticas corporais, investimentos em processos educativos para profissionais, gestores e usuários dos serviços de saúde, vivências com práticas corporais que podem contribuir para a resistência à normalização do comportamento e o apoio social foram temáticas tratadas no estudo.
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