Introdução: A alopecia é a ausência temporária ou congênita de pelos ou cabelos, podendo ser classificada em cicatricial e não cicatricial. Esse estudo focou na análise comparativa dos tratamentos da alopecia areata e androgenética, as quais são alopecias não cicatriciais. A alopecia androgenética é a forma mais comum de perda de cabelo na espécie humana e a alopecia areata possui acometimento de cerca de 2% no âmbito mundial. Objetivo: O estudo visou conhecer, correlacionar e comparar as diferentes formas de tratamento para a alopecia areata e androgenética nos estudos mais recentes. Método: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos científicos publicados na base de dados PUBMED entre 01/01/2018 e 31/12/2018. Foram usados os descritores “alopecia areata and treatment” e “alopecia androgenetic and treatment”. Primeiro, os artigos foram analisados pelo título e resumo/abstract por dois revisores (BMSS e TJ), e em caso de desacordos, um terceiro revisor foi consultado (RAN). A seguir, houve uma leitura completa dos textos, e em caso de desacordos, um último revisor foi consultado (RAN). Resultados: A busca por “alopecia areata and treatment” resultou em 26 registros, dos quais 14 foram excluídos. Após a leitura dos artigos na íntegra, dentre os 12 artigos, apenas sete foram utilizados. A busca por “alopecia androgenetic and treatment” resultou em 84 registros, dos quais 61 artigos não atenderam aos critérios de inclusão. Após lidos os 24 artigos, apenas nove foram selecionados. Logo, após a fase de seleção, 16 artigos permaneceram elegíveis. Conclusão: Há uma vasta gama de tratamentos para a alopecia, mostrando que o tratamento deve ser individualizado para cada paciente. Deve-se lembrar sempre de associar a terapia farmacológica ao acompanhamento psicológico, uma vez que o cabelo é também é um instrumento de comunicação.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) define um grupo de distúrbios do desenvolvimento neurológico, geralmente diagnosticado na primeira infância. Durante as duas últimas décadas foi detectado um aumento crescente da prevalência do TEA. Centenas de estudos foram realizados, no entanto, ainda não foi esclarecido por que a incidência de autismo aumentou rapidamente durante os anos 90 e continua aumentando nos anos 2000. Foi realizado levantamento bibliográfico, nas bases de dados: PUBMED, LILACS e SCIELO, do período entre 2015 a 2020. Foram utilizadas os descritores: “Folic Acid” and “Autism Spectrum Disorder”. Inicialmente foram encontrados 46 artigos. Destes, apenas 34 estavam de acordo com os critérios de inclusão e abordavam aspectos relacionados à suplementação de ácido fólico durante o período periconcepcional e sua influência para o desenvolvimento de TEA. Sobre o TEA e a administração de altas doses de ácido fólico durante o período periconcepcional, conclui-se que são necessárias pesquisas adicionais com desenhos de estudos adequadamente padronizados e com metodologia adequada antes que quaisquer conclusões definitivas possam ser tomadas. Os resultados de estudos clínicos recentes, apesar de poucos e inconclusivos, levantam questões sobre dosagens adequadas ou uso mais direcionado do ácido fólico que necessitam ser investigadas.
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