As substâncias de alarme, liberadas após danos às células epidérmicas de peixes, é um dos sinais mais eficientes no grupo Osteriophysan, isto é, 72% das espécies de água doce. A hipoxantina-3-N-óxido é indicada como um dos possíveis componentes ativos dessas substâncias. Ensaios foram feitos com as espécies Matrinxã e Tambaqui através de aquários com capacidade de 100 L, instrumentalizados com sistemas de introdução de amostra e aquisição de imagens de forma remota. Os resultados indicaram na concentração de 6,0 µg L-1 alterações comportamentais incomuns como letargia, forrageio para o fundo e ataques, que apoiam a premissa de que a hipoxantina-3-N-óxido é eficaz na indução de sinais de alarme. A hipoxantina pode ser futuramente um bom método de manejo para proteção da ictiofauna, sobretudo no setor hidrelétrico, por ter eficácia comprovada, ser uma substância sintética, comercial e não tóxica à biota e ao ambiente aquático.
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