Diante da atual pandemia de Covid-19, foi criada a Ação Estratégica “O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde”, direcionada à capacitação e ao cadastramento de trabalhadores da saúde. Alinhada a essa estratégia, foi lançada uma portaria do Ministério da Educação que autoriza a antecipação da colação de grau para profissões da saúde, o que desencadeou uma onda de formaturas antecipadas. O contexto em questão instigou-nos a elaborar um ensaio reflexivo acerca dos problemas que envolvem a antecipação da formação de enfermeiros. As reflexões foram tecidas com base em referenciais teóricos que desvelam o cinismo no discurso governamental em voga. Concluímos que em vez de uma medida resolutiva para amenizar déficit de mão de obra, as iniciativas governamentais representam um retrocesso nos campos da educação e da saúde que inviabiliza a reversão da histórica precariedade nas condições de trabalho na Enfermagem.
Objetivo: compreender como os conhecimentos e as percepções de gestantes sobre a COVID-19 influenciam suas práticas de cuidado. Métodos: Estudo qualitativo, descritivo-exploratório, com gestantes no 3º trimestre, com 18 anos ou mais e que realizaram pré-natal em uma Unidade de Saúde de Porto Alegre/RS, os dados foram coletados por contato telefônico, através de entrevista semiestruturada. Foi realizada análise de conteúdo. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa da do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Resultados: Emergiram três categorias: conhecimento sobre o novo coronavírus, Práticas de cuidado realizadas pelas gestantes frente à pandemia e Sentimentos da pandemia. Considerações finais: Evidenciou-se que as gestantes enfrentam desafios frente aos impactos econômicos do isolamento social e da preocupação com o recém-nascido. Assim, a continuidade do pré-natal torna-se fundamental no contexto da pandemia.
A formação em saúde constitui-se na implemetação de diferentes possibilidades pedagógicas, inventivas e potentes na arte do ensinar-aprender. Para que o futuro trabalhador da saúde dialogue integralmente com o cuidado, é fundamental que este se sensibilize, lançando mão de dispositivos que possam (trans)formar suas vivências a partir de um “sensibilizar em saúde”, essencial para a promoção do cuidado humanizado, ampliado nos diferentes contextos de realidade social. Este artigo objetivou relatar as atividades de educação popular desenvolvidas pelos discentes do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Metodista - IPA, a partir de suas inserções em territórios de vulnerabilidade e pobreza extrema, enquanto processo de sensibilização em saúde e promoção do cuidado integral. Trata-se de um relato de experiência de abordagem qualitativa, onde são relatadas as construções pedagógicas de um cuidado coletivo e sensível. A compreensão de como se dá a (des)construção do acadêmico de Enfermagem é fundamental, quando este se depara com construções sociais distintas de sua realidade, sobretudo quando utiliza-se do protagonismo dos indivíduos. Sensibilzar-se, assim, implica rever conceitos e práticas, entrelaçado aos detalhes e características singulares dos territórios e das subjetividades de cada indivíduo envolvido no processo de cuidar.
Introdução: Atualmente o câncer de mama é o mais incidente entre a população feminina, criando um alerta para mulheres e profissionais da saúde frente à doença, desta forma torna-se importante entender melhor o perfil de mulheres com o diagnóstico de câncer mamário e o uso de anticoncepcional. Objetivo: Analisar o perfil de mulheres com diagnóstico de câncer mamário no Rio Grande do Sul. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, descritiva e exploratória, realizado em agosto-novembro de 2021, através de questionário eletrônico estruturado contendo 22 perguntas. Resultados e discussão: A amostragem contou com 104 mulheres, com idades entre 22 e 70 anos, predominantemente da cor branca, casadas, com renda mensal de até dois salários mínimos e com ensino superior incompleto. Com relação ao uso de métodos contraceptivo foi possível observar que metade das mulheres participantes da pesquisa utilizavam algum método durante o diagnóstico do CM, causando um alerta diante do tema abordado. Outros achados relevantes da pesquisa, foram em relação a maternidade onde a maioria das participantes relatou ter pelo menos um filho e que amamentou por algum período. Conclusão: Concluímos que através deste estudo foi possível identificar o perfil de mulheres com CM, em consonância com diversos estudos publicados anteriormente, também foi possível perceber a necessidade de educação em saúde para prevenção aos fatores de risco de câncer mamário.
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