Resumo O objetivo deste estudo foi conhecer as relações sociais dos trabalhadores em saúde da atenção básica para a regulação da assistência à saúde na perspectiva da rede social. Estudo descritivo com abordagem quantitativa em quatro unidades de atenção básica, setor controle e avaliação, tratamento fora de domicílio e coordenadoria de atenção básica. A coleta de dados foi realizada pela entrevista semiestruturada entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, e os dados foram analisados pela Análise de Redes Sociais com apoio dos softwares Ucinet e Netdraw, que permitiram a análise das métricas e a criação do sociograma. Na dinâmica reticular os atores com maior centralidade de grau e de intermediação foram controle e avaliação, coordenador da atenção básica e coordenador do Tratamento Fora de Domicílio. O enfermeiro e o Agente Comunitário de Saúde emergiram como central em relação à intermediação, o que explicita a sua relevância como articuladores na rede. A forma com que a rede se articula e a dinâmica das relações sociais entre as equipes refletem na qualidade do serviço e na continuidade do cuidado. A substituição dos agentes comunitários nas equipes de saúde da família marca um retrocesso pois influencia nas relações sociais destes atores com a população.
Introdução: A pandemia de Covid-19 tem transformado o trabalho na saúde e exigido novas formas de organização e de gestão do cuidado. Na Atenção Primária em Saúde muitos processos foram interrompidos visando dar conta das demandas que emergiram com a doença, afetando a produção do cuidado. Objetivo: Elucidar o processo de trabalho antes e durante a pandemia por Covid-19 em uma unidade de APS da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre as experiências e vivências de uma enfermeira de uma unidade de Atenção Primária em Saúde do Município do Rio de Janeiro. Resultados: Foram identificadas formas distintas de configuração no campo a depender do momento vivenciado pelos profissionais, das demandas que eram absorvidas, da capacidade logística e das rotinas e fluxos estabelecidos pela gestão. Conclusão: Observou-se através do relato de experiência o quanto a pandemia tem fragilizado o acompanhamento positivo dos usuários da APS vinculados as diferentes linhas de cuidado, o que pode favorecer a curto, médio e longo prazo o recrudescimento de doenças outrora controladas e contribuir para aumento de quadros agudos.
Introdução: A relação entre sujeitos, grupos e instituições tem sido objeto de pesquisas em distintas áreas do conhecimento. No campo das Ciências Sociais e da Saúde ela tem contribuído para compreender a estrutura social, a posição dos agentes, relações de afinidade, grau de conectividade, os recursos em circulação e os diferentes capitais em jogo. Na literatura a proposta metodológica da Análise de Redes Sociais desponta como constructo teórico que tem norteado diferentes pesquisas. Objetivo: Apresentar os aspectos teóricos da metodologia de Análise de Redes Sociais, suas características, aplicabilidade e especificidades. Metodologia: Revisão narrativa da literatura desenvolvida entre os meses de fevereiro de 2019 e dezembro de 2020 em publicações científicas como livros, teses, dissertações e artigos, cuja discussão teve por objeto de estudo a metotologia de análide redes sociais. Resultados: Emergiram através da análise dos estudos e foram apresentados a historicidade, os conceitos, as propriedades, a utilização e os principais teóricos relacionados à metodologia de Análise de Redes Sociais. A metodologia permite dupla abordagem quantitativa e qualitativa contribuindo para a observação e apreciação do fluxo de informações entre os indivíduos e visualização gráfica dos sujeitos inseridos em determinado campo. Foi possível apreender a relevância do método para análise da estrutura social e como as relações influem na sua organização e funcionamento. Conclusão: Observou-se que a teoria tem sido potente para pesquisas na área da saúde, seja pela organização do sistema em redes, seja pelo trabalho multiprofissional e interdisciplinar das ações deste campo, contribuindo sobremaneira para reflexão sobre a prática e debates envolvendo políticas, normativas e processo de trabalho.
As reflexões apresentadas ao longo deste trabalho relacionam-se com a compreensão das políticas de estágio nacionais e das diretrizes curriculares nacionais para Graduação em Enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa, de natureza descritivae abordagem exploratória. Na busca inicial, foram encontradas 130 publicações nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE; dessas, 108 foram excluídas, restando 22 publicações de relevância para esta revisão. Após a leitura dos artigos, foi possível identificartrês categorias. Conclui-se a partir desta pesquisa, que nos estágios hospitalares, os discentes enfrentam, muitas vezes, situações complexas, envolvendo sofrimento humano e conflitos reveladores da nossa fragilidade e vulnerabilidade, que desperta a sua própriadimensão humana, sensibilizando-os para o cuidar. Porém, ao mesmo tempo, isso os torna vulneráveis ao sofrimento. Nesse contexto, é imprescindível que os docentes, busquem formas de contribuir para a construção de uma formação humana e ética, valorizando asua responsabilidade de educador.
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