Este artigo procura refletir sobre os processos de dispersão e ocupação Puri no território da Capitania e depois Província do Espírito Santo, a partir do diálogo entre Arqueologia e História. Além disso, nos interessa compreender as consequências da territorialização dos índios Puri no Aldeamento Imperial Afonsino, entre 1845 e 1860. Procuramos demonstrar como o trabalho compulsório imposto àqueles aldeados era uma forma de precarização de sua liberdade, que se traduzia no uso forçado da sua mão de obra em diversos serviços públicos. Não obstante toda essa violência nas relações de contato, procuramos evidenciar os modos de resistências que foram acionados por esses indígenas para viverem e sobreviverem às experiências coloniais nas quais estavam inseridos.
JOÃO PAULO PEIXOTO COSTA
ORCID: http://orcid.org/0000-0001-6767-4104
Doutor em História Social pela UNICAMP
Professor do IFPI e do PROFHISTÓRIA/UESPI
Uruçuí/Piauí/Brasil
joao.peixoto@ifpi.edu.br
TATIANA GONÇALVES DE OLIVEIRA
ORCID: http://orcid.org/000-0001-9496-0077
Doutora em História pela UFRRJ
Professora adjunta da UESPI
Floriano/Piauí/Brasil
tatianagoncalves@frn.uespi.br
é uma referência na historiografia acerca dos povos indígenas com estudos fundamentais a respeito dos períodos colonial e imperial. Tem doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e fez estágios pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ -2005), na
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