O avanço científico-tecnológico em saúde, resultou em um aumento da sobrevivência infantil, devido a implementação de políticas de promoção e proteção a saúde. Entretanto, emergiu uma nova clientela pediátrica, apresentando demandas complexas de cuidados de saúde. Descrever o perfil de crianças e adolescentes hospitalizados na enfermaria de cirurgia pediátrica em um hospital de referência no Rio de Janeiro, Brasil. Estudo retrospectivo, realizado na enfermaria de cirurgia pediátrica de uma instituição de referência nacional em pediatria, no período de julho de 2015 a julho de 2016, após a aprovação no CEP n° 1584986/2016. Dentre as 204 crianças e adolescentes, (63,7%) eram do sexo masculino, negros (54,4%), na faixa etária de lactente (41,6%) e pré-escolar (35,8%), residiam fora do município sede do hospital (54,8%), e (55,4%) realizavam acompanhamento pela instituição. Os diagnósticos mais prevalentes foram as malformações congênitas (79,2%), os procedimentos cirúrgicos de maior destaque foram a confecção de ostomias, a correção de hipospádia e a reconstrução de trânsito intestinal. O tempo de hospitalização foram de 1 a 4 dias (34,3%) e de 8 a 14 dias (28,9%). Constatou-se que a clientela é caracterizada por crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde e cronicamente adoecidos, e que conhecer o perfil, evidencia informações essenciais, a fim de contribuir para o planejamento e organização do período perioperatório prestado da enfermaria de cirurgia pediátrica.

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O objetivo desta revisão foi analisar a efetividade terapêutica do plasma convalescente utilizado em pacientes com confirmação de diagnóstico de COVID-19. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, proposta no Manual da Cochrane Collaboration, com elaboração da estratégia PICO, na qual se utilizou as bases de dados Pubmed/Medline, BVS, Embase, CINAHL, LILACS, Cochrane e Google Scholar. Foram selecionados estudos do tipo ensaio clínico randomizado e revisões sistemáticas. Encontrou-se 1249 artigos, aplicando os critérios de inclusão e exclusão, selecionou-se 8 artigos. Para avaliação do risco de viés foi utilizado o AMSTAR-2 e para qualidade do conjunto da evidência dos estudos incluídos na revisão sistemática foi avaliada pelo Grading of Recommendations Assessment Development and Evaluation (GRADE). Resultados: Quanto aos resultados, predominaram estudos com baixo nível de evidência Oxford (75%). Quatro estudos (50%) apresentaram nível de evidência 2B.  Uma resposta para essa análise foi a baixa qualidade da evidência e pouca confiança nos resultados dos estudos. A síntese qualitativa revelou que embora fosse capaz de reduzir a carga viral o uso do plasma convalescente não contribui isoladamente para a redução da carga. Conclusão: Verificou-se que o plasma convalescente é efetivo para a redução da carga viral, todavia são necessários mais estudos, particularmente análise custo-efetividade (ACE), por se tratar de uma tecnologia barata e com potencial de incorporação no SUS.