RESUMOO suicídio é considerado um grave problema de saúde pública que afeta todos os grupos sociais ao redor do mundo. O presente estudo teve por objetivo descrever as taxas de mortalidade por suicídio em regiões e Estados brasileiros entre os anos de 1996 e 2019, relacionando com o índice de renda e de Desenvolvimento Humano. Análise descritiva de dados obtidos junto ao Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Entre 1996 e 2019 ocorreram 222.232 suicídios no Brasil. Isso representa uma média de 9.260 mortes anuais, 25 mortes por dia ou 1 morte por hora. Houve diferença significativa entre as regiões brasileiras (F=499,15>F(0,05) = 2,17; p<0,05), sendo que a maior taxa de mortalidade ocorreu na região Sul, com destaque para o Estado do Rio Grande do Sul. O município de Sério (RS) apresentou os piores resultados. Além disso, encontramos uma relação significativa desses dados com o IDH (R²=0,18; p=0,02) e o índice de renda (R²=0,16; p=0,03). A região sul do país é a que mais registra óbitos por suicídio. Quanto maior o IDH e o Índice de renda, maiores são as taxas de mortalidade.
Esta pesquisa caracterizou espacialmente e temporalmente (2001 a 2019) a dinâmica da dengue no estado de Mato Grosso. Estudo epidemiológico e descritivo da taxa de incidência e da mortalidade por dengue, procurando correlacionar com pluviosidade, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Densidade Demográfica e o Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana (ISLU). A incidência de dengue não apresentou relação significativa com o (ISLU) em 66 municípios do estado de Mato Grosso (R²=0,0017; p=0,75). Isso também ocorreu com a densidade demográfi ca (R²= 0,0025; p=0,56), porém apresentou relação com a pluviosidade (R²=0,0019; p<0,05). O mês de janeiro apresentou maior incidência (83,27/100 mil habitantes). As Regiões de Saúde de Mato Grosso apresentaram maiores taxas na região Garças Araguaia (852,29 por 100 mil habitantes). A dengue revelou picos epidêmicos com altas taxas de incidência em Mato Grosso, não apresentando relação com a IDH, ISLU e Densidade Demográfica, porém apresentou relação signifi cativa com a pluviosidade.
Objetivo: Descrever as características epidemiológicas da dengue no estado de Mato Grosso, Brasil, 2001 a 2018.Métodos: Dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) para análises da letalidade, incidência e internação hospitalar.Resultados: No Estado de Mato Grosso foram 292.756 notificações e 256 óbitos no período estudado. O pico de incidência e letalidade foi em 2009 (masculino 1544,1; feminino 1960,3; masculino 268,1; feminino 107,2 casos/100 mil habitantes), respectivamente. Porém, o ápice na taxa de internação hospital (masculino 156,4/100 mil habitantes; feminino 178,1/100 mil habitantes) foi em 2010. O pico da taxa de incidência nas faixas etárias foi em 2009, em que crianças (< 1 ano) apresentaram maior taxa de incidência, sendo 2156,8/100 mil habitantes neste ano. Depois os adolescentes (10 a 19 anos) com 2003,4/100 mil habitantes); os adultos (20 a 59 anos; 1740,4/100 mil habitantes); as crianças (1 a 9 anos; 1653,8/100 mil habitantes) e as menores taxas foram nos idosos (>60 anos; 1257,1/100 mil habitantes). A maior taxa de letalidade foi nos idosos (435,9/100 mil habitantes), depois nas crianças < de 1 ano (335,2/100 mil habitantes); nas crianças de 1 a 9 anos (86,9/100 mil habitantes); nos adultos (54/100 mil habitantes) e; o de menor taxa foi nos adolescente com 40,3/100 mil habitantes. Conclusão: A dengue revelou picos epidêmicos com altas taxas de incidência. O sexo feminino adoece e hospitaliza mais que o masculino, porém o masculino tem maior letalidade. Os adultos adoecem mais, sendo a letalidade maior nos idosos.
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