A Síndrome de Burnout (SB) foi definida pela primeira vez em 1974 pelo psicanalista Herbert Freudenberg (1), descrita como falta de motivação no trabalho, sensação de esgotamento e falta de estimulação originada pela falta de energia emocional segundo Moreira et al (2); além de fadiga, depressão, irritação e inflexibilidade presentes nos quadros clássicos de depressão. Mais tarde, em 1981, Christina Maslach e Susan Jackson (3) nomearam a SB como um estresse intenso e contínuo do trabalho. Já em 1999, Maslach e Leiter (4) deram uma nova definição ao Burnout, a síndrome constituída pelo tripé: exaustão emocional, despersonalização e falta de realização profissional. Em 2014, Romani e Ashkar (5) definiram a SB com três aspectos principais, baixa realização pessoal, exaustão emocional e despersonalização.Nesse sentido, segundo Dias (6) na classe médica, ainda é possível destacar outros fatores emocionais desencadeadores do estresse que levam à falta de realização profissional e à despersonalização do trabalho: dor, medo, angústia, desvalorização do trabalho, a falta de capacidade para lidar com a morte dos pacientes.Segundo Rosa (7), somam-se como fator de aumento de risco a sobrecarga de trabalho ocasionada pelo reduzido número de trabalhadores durante a jornada de trabalho e o contato do médico com riscos biológicos, químicos e físicos no ambiente de trabalho.Com isso, a SB resulta significativamente no atendimento médico; sendo que a falta de realização pessoal é vista como a tendência de o profissional avaliar negativamente, gerando sentimentos de incompetência e baixa autoestima. Assim, a exaustão emocional leva o profissional a não dar mais de si, criando uma espécie de bloqueio emocional e a despersonalização leva a sentimentos negativos levando o trabalhador a agir de forma desumanizada devido a um endurecimento afetivo (Arora, Asha, Chinnappa,