Objetivo: Analisar a produção científica recente sobre a necrose tecidual após a aplicação de ácido hialurônico, explorando a epidemiologia, patogênese, prevenção e tratamento desta complicação. Revisão bibliográfica: Constatou-se que a ocorrência de complicações após a aplicação de ácido hialurônico não é frequente e a maior parte dos eventos adversos são leves e autolimitados. Apesar de rara, a necrose tecidual desencadeada por preenchimento com ácido hialurônico é grave e importante, no entanto, as evidências são muito escassas quanto ao tratamento ideal. Para não desencadear o agravamento do problema, deve-se, a partir dos primeiros sinais e sintomas (dor, branqueamento da pele ou alterações de cor na distribuição do vaso sanguíneo regional), interromper imediatamente a aplicação e injetar hialuronidase o mais precoce possível, associado a compressas mornas e massagem local, para tentar aumentar o fluxo sanguíneo e dissolver o êmbolo. Considerações finais: No presente estudo, pode-se observar a importância do conhecimento profundo da anatomia vascular da face, bem como o treinamento adequado de médicos que usam preenchimentos injetáveis, visto que esse procedimento tem se tornado crescente nos consultórios de dermatologia.
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