Objetivo: Analisar as ações de vigilância do desenvolvimento infantil realizadas por profissionais de saúde, segundo cuidadores de crianças. Metodologia: Estudo transversal, realizado em Unidades de Saúde da Família de João Pessoa-PB, no período de maio a julho de 2019. Participaram da pesquisa 145 mães e/ou cuidadores de crianças menores de três anos de idade. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e inferencial, com o teste de Fisher. Resultados: Segundo os cuidadores (60,1%), os profissionais que atenderam a criança não perguntaram a sua opinião acerca do desenvolvimento das crianças; não foram orientados a como estimular a criança no domicílio (55,2%) e não receberam informações sobre a Caderneta de Saúde da Criança (57,4 %). Ocoreu associação significativa entre as variáveis percepção do desenvolvimento com a renda, orientação sobre como estimular a criança no domicílio, com as variáveis número de filhos e renda e entre as variáveis número de filhos e renda, com o fato do profissional mostrar o registro ao cuidador. Conclusão: Os profissionais de saúde não estão realizando a vigilância do desenvolvimento infantil conforme preconizado, como também, não estão incluindo a família como colaboradora da vigilância do desenvolvimento na Caderneta da Criança, fato este que dificulta a continuidade do seguimento da criança na Atenção Primária à Saúde e a promoção do desenvolvimento saudável.
Resumo Objetivo Compreender a percepção materna acerca da vigilância do desenvolvimento de crianças menores de três anos que frequentam creche. Método Estudo qualitativo com nove mães de crianças menores de três anos, matriculadas em uma creche do município de João Pessoa-PB, vinculada a uma Unidade de Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise temática. Resultados A vigilância do desenvolvimento de crianças que frequentam creche encontra-se fragilizada, visto que a maioria das mães não costumam levar a criança para a unidade de saúde, para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, e a inserção dos profissionais de saúde na creche ainda é limitada. Entretanto, as mães reconhecem a creche como cenário ideal para a promoção do desenvolvimento infantil e a importância da atuação dos profissionais de saúde nesse cenário. Conclusão e implicações para prática São necessárias ações conjuntas da creche com a Unidade de Saúde da Família para a atenção integral e vigilância do desenvolvimento infantil.
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