Diagnóstico do uso da água e do solo na pecuária no do Canal do Sertão de AlagoasDiagnosis of water and soil use in livestock in the scope of the Backwoods Canal of Alagoas
A berinjela (Solanum melongena L.) é uma solanácea originária das regiões tropicais do oriente, cultivada há séculos por chineses e árabes. A germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas sofre interferência significativa em relação ao tipo de substrato utilizado, tendo em vista sua capacidade de fornecer condições ideais para o seu completo desenvolvimento e estabelecimento. Alguns fatores podem limitar a produção de berinjela, um dos principais que podem afetar a sua produtividade é a qualidade da água utilizada na irrigação.O trabalho foi conduzido com o objetivo de se avaliar os possíveis efeitos do estresse salino no crescimento inicial de berinjela em diferentes substratos, na Unidade de Execução de Pesquisa de Rio Largo da Embrapa Tabuleiros Costeiros, situado no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, no Município de Rio Largo, O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x3 com cinco dosagem salinas (0,0 (Testemunha), -0,5 dSm-1, -1,5 dSm-1 , -3,0 dSm-1 e 4,5 dSm-1), três tipos de substratos (terra preta, torta de filtro e substrato industrial CALTERRA) e quatro repetições. Aos 15 dias após a semeadura (DAS) foi avaliado o estresse salino através da porcentagem de emergência das plântulas e do índice de velocidade emergência (IVE). Aos 30 DAS foram avaliados o número de folhas, altura das plântulas, diâmetro do caule, índice relativo de clorofila das folhas, massa verde e massa seca da plântula inteira. Foi constatado que a escolha do substrato influencia os efeitos da salinidade em plântulas de berinjela.
A quantificação e espacialização da degradação na superfície é um elemento essencial e valioso no planejamento de atividades agrícolas e no gerenciamento dos recursos hídricos e naturais de uma bacia hidrográfica. Alterações da superfície do solo, em diversos biomas trazem grandes implicações ao conforto humano e animal. Neste sentido, o monitoramento das mudanças da superfície através de imagens orbitais possibilita identificar a antropização de grandes áreas e seus impactos ambientais. o objetivo desse estudo foi avaliar os impactos da alteração do uso do solo ocorridos em área de vegetação de caatinga e área antropizada por sensoriamento remoto orbital em região semiárida de Pernambuco. O município de Petrolina foi selecionado para este estudo, localizado no estado de Pernambuco, região semiárida do Nordeste do Brasil. Para desenvolvimento do estudo foram utilizadas duas imagens Landsat-8 (05/10/2013 e 27/10/2015), processadas através do algoritmo SEBAL, responsável pela determinação dos parâmetros biofísicos à superfície terrestre. Foram gerados mapas temáticos, expressando a variabilidade dos parâmetros como, albedo e temperatura da superfície, e também os índices NDVI e SAVI. Os resultados mostraram aumento no albedo da superfície e diminuição nos índices de vegetação NDVI e SAVI. Também houve aumento na temperatura da superfície, evidenciando possível avanço na degradação dos recursos naturais. O monitoramento ambiental prévio no espaço e no tempo do semiárido é uma alternativa importante para mitigar tanto as mudanças ambientais causadas por ações antrópicas, como também nos cenários de seca, evitando principalmente um colapso dos recursos hídricos nestas regiões.
Na busca de agricultura de base sustentáveis, faz-se necessário o conhecimento da variabilidade espacial das propriedades físicas do solo. Neste sentido, este trabalho tem o objetivo de avaliar a variabilidade da resistência do solo à penetração, fazendo uso da estatística descritiva. O ensaio foi realizado na área experimental da UFAL – Campus Arapiraca. O solo em estudo foi o Argissolo Vermelho distrófico. A área foi demarcada, formando uma malha retangular com pontos equidistantes de 5 x 10 m. Realizou-se o georreferenciamento com auxílio do GPS. A malha conta com seis linhas por oito colunas, num total de 48 pontos, em cada um desses pontos foi determinada a resistência do solo à penetração (RSP) através do penetrômetro de impacto. A transformação dos dados de campo de impactos DM-1 para MPa foi feita pela equação (1):R(MPa)=(5,6+6,89NI)0,098) (1) em que: NI = número de impactos dm-1; e 0,098 = fator adicionado na equação para passar os dados de kgf cm² para N m² (Mpa). Foram feitas análises estatísticas de média, mediana, desvio-padrão, assimetria, curtose e coeficiente de variação dos atributos químicos do solo. A normalidade foi testada através do teste W (Shapiro-Wilk, 1965) a 5% de probabilidade. Os “outliers” foram definidos segundo Libardi et al. (1996). Os métodos geoestatísticos permitem o zoneamento da área em pousio definindo regiões específicas com os maiores níveis de compactação, possibilitando ferramentas para manejo da área.
Com a escassez hídrica na região semiárida o uso de água com qualidade inferior surge como fonte hídrica alternativa para a agricultura irrigada nessas regiões. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos do estresse salino sobre o crescimento e desenvolvimento de mudas de alface cultivar saia véia. O experimento foi conduzido no Município de Arapiraca, Alagoas, no período de junho a agosto do ano de 2016. O delineamento experimental usado foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco níveis de salinidade da água de irrigação (CE1=0,10; CE2=1,10; CE3=2,10; CE4=3,10 e CE5=4,10 dS m-1). As variáveis analisadas foram: número de folhas, altura de plântula, diâmetro de caule, índice SPAD, teor relativo de água na folha, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Não houve efeito deletério sobre as variáveis estudadas, exceto TRA, mostrando que para as condições do experimento não se alcançou o limiar da cultura da alface. Em conclusão, a aplicação de águas com diferentes teores de sais resultou em uma redução linear no teor relativo de água na folha.
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