Resumo O objetivo deste artigo é analisar as taxas de coberturas vacinais em crianças menores de um ano durante o período de 2015 a 2020 no estado de Minas Gerais (MG). Estudo ecológico, de série temporal, sobre as coberturas vacinais em crianças menores de 1 ano, considerando-se como unidade de análise as 28 Gerências/Superintendências Regionais de Saúde (GRS/SRS) de MG. Analisaram-se as coberturas vacinais dos seguintes imunobiológicos vacinas: contra o Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), contra rotavírus humano, contra pneumococo 10, pentavalente, contra meningococo C, contra febre amarela e contra a poliomielite. Empregou-se o modelo autorregressivo de Prais-Winsten para análise de tendência. Destaca-se o ano de 2020, que apresentou a menor proporção de GRS e SRS que alcançaram as metas preconizadas de cobertura vacinal para os imunobiológicos analisados. Quanto à análise de tendência da cobertura, 8 das 28 GRS/SRS apresentaram tendência decrescente de, pelo menos, 5 dos 7 imunobiológicos avaliados. Observou-se tendência decrescente na cobertura vacinal de pelo menos cinco imunobiológicos em oito das GRS /SRS, com destaque para a vacina Pentavalente, que apresentou tendência decrescente de cobertura vacinal em 60,71% das GRS e SRS.
RESUMO Objetivo Analisar as fake news sobre imunobiológicos tomando como referência a hesitação vacinal no modelo dos 3Cs (confiança, complacência e conveniência) da Organização Mundial da Saúde. Método Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório que utilizou análise de conteúdo para analisar fake news em três sites de checagem de notícias nacionais. Resultados Foram analisadas 20 fake news relacionadas a imunobiológicos, sendo 55% publicadas em 2018 e 63% relacionadas à vacina contra febre amarela. A partir da análise dos resultados, duas categorias empíricas foram consideradas: Imunobiológicos têm potencial risco de morte/sequela e Imunobiológicos são ineficazes. Conclusão As fake news têm potencial para produzir hesitação vacinal baseado no modelo dos 3Cs. Sendo necessário, portanto, repensar práticas comunicativas em saúde que não subestimem as assimetrias e as iniquidades que caracterizam a desigual sociedade brasileira. Considerando que a enfermagem é a maior força de trabalho nas salas de vacinas, observa-se a necessidade do engajamento desses profissionais como veículo ativo de informações verídicas em imunobiológicos para a população.
Background Due to the social isolation measures adopted in an attempt to mitigate the risk of transmission of SARS-CoV-2, there has been a reduction in vaccination coverage of children and adolescents in several countries and regions of the world. Objective Analyze the number of doses of vaccine against Measles-Mumps-Rubella (MMR) applied before and after the beginning of mitigation measures due to COVID-19 pandemic in Brazil. Methods The data collected refer to the number of doses of the MMR vaccine applied monthly to the target population residing in Brazil: cahildren, aged 12 months (first dose) and children, aged 9 years (second dose), from April 2019 to December 2020. Differences in MMR vaccine doses from April 2019 to March 2020 (before the start of mitigation measures) and April 2020 to September 2020 (after the start of the mitigation measures) were evaluated. Spatial analysis identified clusters with a high percentage of reduction in the median of applied doses no Brazil. Results There was a reduction in the median of doses applied in the Regions North (− 33.03%), Northeast (− 43.49%) and South (− 39.01%) e nos Estados Acre (− 48.46%), Amazonas (− 28.96%), Roraima (− 61.91%), Paraíba (− 41.58%), Sergipe (− 47.52%), Rio de Janeiro (-59.31%) and Santa Catarina (− 49.32) (p < 0.05). High-high type spatial clusters (reduction between 34.00 and 90.00%) were formed in the five regions of Brazil (Moran’s I = 0.055; p = 0.01). Conclusion A reduction in the number of MMR vaccine doses was evidenced as a possible effect by the restrictive actions of COVID-19 in Brazil.
Objective: to analyze the association of structural factors and geographical differences in the availability of the measle, mumps, and rubella vaccine in primary care services in Brazil. Methods: this is a cross-sectional study, with secondary data from the second cycle of external evaluations of the Primary Care Quality Improvement Program (Programa de Melhoria da Qualidade da Atenção Básica -PMAQ-AB) collected from 19,752 vaccination services across the country between 2013 and 2014. We estimated the prevalence ratio (PR) and their respective 95% confidence intervals (CI 95%) using the Poisson multivariate regression technique with robust variances. Results: the MMR vaccine was always available in 93% of the services studied, but with regional differences, with the lowest frequency observed in the North (87.4%; p <0.
Resumo O objetivo é analisar a classificação de risco de transmissão de doenças imunopreveníveis nos 853 municípios de Minas Gerais (MG) após dois anos de início da pandemia de COVID-19. Estudo epidemiológico com dados secundários da cobertura vacinal e taxa de abandono de dez imunobiológicos recomendados para crianças menores de 2 anos, no ano de 2021, em MG. Em relação à taxa de abandono, este indicador foi avaliado somente para as vacinas multidoses. Após o cálculo de todos os indicadores, os municípios do estado foram classificados de acordo com o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis em cinco estratos. Minas Gerais apresentou 80,9% dos municípios classificados como alto risco para transmissão de doenças imunopreveníveis. Em relação à homogeneidade das coberturas vacinais (HCV), os municípios de grande porte apresentaram a maior porcentagem de HCV classificada como muito baixa e 100% desses municípios foram classificados como de alto ou muito alto risco para transmissão de doenças imunopreveníveis, com significância estatística. A utilização de indicadores de imunização por município é efetiva para o delineamento do cenário de cada território e a proposição de políticas públicas em saúde visando o aumento das coberturas vacinais.
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