Resumo O uso de agroquímicos na agricultura vem crescendo ano após ano no Brasil, e muitos agricultores que utilizam esses produtos não fazem o manejo de forma correta, aumentando assim, os riscos de contaminação pelo não cumprimento das normas de segurança. Desse modo, o objetivo da presente pesquisa foi realizar um levantamento acerca do uso de agroquímicos pelos produtores de banana no município de Ipanguaçu, RN, a fim de investigar sobre o manuseio desses produtos. Para a coleta de informações utilizou-se um formulário semiestruturado no qual constavam perguntas relacionadas a questões sociodemográficas, estrutura agrária das propriedades, manejo dos agroquímicos e percepção de riscos ao homem e ao meio ambiente. Como resultado, encontrou-se que a maioria dos que trabalhavam no campo são homens (90,48%), com idade acima de 45 anos (52,38%), grau de escolaridade primário incompleto (23,81%) e donos da própria propriedade rural (47,62%). Além disso, foram encontradas respostas para questões relacionadas aos riscos ao homem e ao meio ambiente, por meio das quais se constatou que os trabalhadores tinham certo nível de conscientização com relação ao receituário agronômico, percebiam que os produtos eram perigosos, liam o rótulo das embalagens e reconheciam a necessidade de utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Porém, quanto ao respeito ao período de carência do produto, utilização de todos os EPIs, a ordem de retirá-los e o destino das embalagens vazias notou-se deficiência nas práticas corretas. Portanto, a pesquisa revelou que muitos agricultores não atendiam às recomendações necessárias à tecnologia de aplicação, colocando em risco tanto homem como meio ambiente.
ResumoUm novo paradigma de desenvolvimento, que contemple além do crescimento econômico, tem sido posto em prática no século XXI. Nesse contexto, surge a necessidade de repensarmos a produção e o consumo, a relação com o meio ambiente, as políticas públicas e as formas de atuação dos atores sociais envolvidos com as iniciativas, para a geração de um desenvolvimento local sustentável. Este estudo tem o objetivo de identificar o Índice de Desenvolvimento Sustentável Municipal (IDSM) da cidade de Ipanguaçu-RN. Para isso, utilizou-se a metodologia que mede os índices de sustentabilidade de municípios, criada por Martins e Cândido (2008). Os resultados não são satisfatórios nas dimensões político-institucional, demográfica, ambiental e cultural. Já as dimensões social e econômica apresentaram valor aceitável, o que, todavia, não exclui a necessidade de redefinição de políticas públicas e de mudanças na postura dos agentes sociais e institucionais em prol de um desenvolvimento sustentável. Martins and Cândido (2008). The results are not satisfactory in political institutional demographic, environmental and cultural areas. On the economics and social areas, the performance is acceptable, however it does not exclude the need to redesign public policies and promote social and institutional atitude changes in order to achieve a sustainable development. Palavras-chave: Políticas públicas. Atores sociais. Desenvolvimento local sustentável. Abstract A new paradigm of development that goes beyond economical growth has been placed in the 21st century. In this context, it is necessary to rethink production and consumption, the relationship with the environment, public policy and social actors' activities involved with the initiatives for the generation of local sustainable development. This study aims to identify the Index of Local Sustainable Development (IDSM) of the city of Ipanguaçu-RN. Therefore, the methodology developed by
ResumoA gestão dos resíduos sólidos orgânicos provenientes da agropecuária através da prática da compostagem tem sido apontada, desde muito tempo, como fonte de benefícios socioeconômicos e ambientais. Tanto que na legislação brasileira nº 12.305/2010, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, essa prática aparece como uma forma de tratamento da parcela orgânica. Para aplicar essa lei com excelência, são necessárias ações que possibilitem o seu aproveitamento, principalmente na atividade agropecuária, que é geradora de uma parcela significativa dos resíduos orgânicos, e, ao mesmo tempo, é consumidora deste insumo para adubação de culturas bem como para recuperação de solos, principalmente em áreas que praticam a agroecologia ou estão em transição agroecológica. Tendo em vista esses preceitos, o presente artigo teve como objetivo analisar a literatura, preferencialmente nacional, acerca do tema compostagem de resíduos sólidos orgânicos vegetais e animais no semiárido brasileiro, durante o período de 2010 a 2016, a fim de observar as lacunas e desafios com o intuito de trazer contribuições de pesquisa e aplicabilidade, nas esferas local e global. Observou-se a deficiência de pesquisas no semiárido do Brasil com relação a gestão de resíduos sólidos orgânicos da agropecuária, tais como, folhas de mangueira, apara de grama, estercos ovinos, bovinos e cama de frango, bem como sua aplicação para o desempenho produtivo de culturas. Podese constatar que, considerando as peculiaridades do semiárido, são necessárias mais pesquisas no que diz respeito a prática da compostagem e necessidades de aplicações como forma de práticas mitigadoras de problemas ambientais e maximização dos benefícios oriundos da utilização do composto orgânico.Palavras-Chave: Compostagem, PNRS, Resíduos orgânicos. IntroduçãoA gestão dos resíduos sólidos orgânicos provenientes da agropecuária através da prática da compostagem tem sido apontada, desde muito tempo, como fonte de benefícios socioeconômicos e ambientais. Tanto que na legislação brasileira nº 12.305/2010, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, essa prática aparece como uma forma de tratamento da parcela orgânica. Para aplicar essa lei com excelência, são necessárias ações que possibilitem o seu aproveitamento, principalmente na
Devido a grande quantidade de dejetos animais gerados em propriedades rurais, o biodigestor apresenta-se como uma alternativa viável para redução significativa de impactos ambientais negativos, além de ser uma fonte de insumos para adubação de plantas e de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo apresentar a construção de um biodigestor de baixo custo e avaliar sua viabilidade na geração de biogás e biofertilizantes em pequenas propriedades rurais. Apesar de não haver equipamento adequado para a queima do biogás de forma segura, foi constatada sua produção com base na alteração do volume na câmara do biodigestor. Em experimentos realizados com biofertilizantes produzidos, pôde-se constatar visualmente a efetividade na aplicação do subproduto em plantas e hortaliças, por períodos de aplicação de 7 a 10 dias. Conclui-se que o biodigestor minimiza o descarte e potencializa o reaproveitamento dos dejetos de animais, de forma a reduzir possíveis contaminações no solo, nos corpos d’água e na quantidade de CO2 despejada na atmosfera; além de auxiliar na produção de alimentos e corroborar na diversificação da matriz energética por modelos sustentáveis.
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