Introdução: O paciente portador de DPOC diminui sua atividade física global devido a piora progressiva da função pulmonar como conseqüência de qualquer forma de esforço físico por ele realizado. A reabilitação pulmonar (RP)
INTRODUÇÃO: A reabilitação pulmonar é amplamente preconizada para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica. OBJETIVO: Avaliar a eficácia da reabilitação pulmonar na capacidade de exercício, força da musculatura respiratória e qualidade de vida de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. MÉTODO: Em um ensaio clínico não-randomizado e aberto, foram avaliados 27 portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica admitidos em programa de reabilitação pulmonar, estáveis clinicamente e ex-tabagistas. Todos os pacientes foram avaliados antes e depois da reabilitação pulmonar. RESULTADOS: A média de idade foi de 65 ± 5 anos, o índice de massa corporal 25 ± 4 kg/m², o volume expiratório forçado no primeiro segundo 55 ± 25% do previsto, a relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada 50 ± 12%, e a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial 70 ± 7mmHg. Comparando os valores antes e depois da reabilitação pulmonar, houve melhora na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (513 ± 99 m vs 570 ± 104 m), na carga máxima para membros superiores (2 ± 1 Kg vs 3 ± 1 Kg), na pressão inspiratória máxima (-89±23 cmH2O vs -102±23 cmH2O) e nos domínios atividade, impacto e escore total do questionário do Hospital Saint George na doença respiratória. CONCLUSÃO: A reabilitação pulmonar, com enfoque no treinamento físico, e realizada de forma criteriosa, é eficaz na promoção do aumento da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, da carga máxima para membros superiores, da pressão inspiratória máxima e da qualidade de vida.
INTRODUÇÃO: A Reabilitação Pulmonar (RP) melhora a qualidade de vida de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No entanto, o papel da RP sobre o padrão de sono destes pacientes ainda não está estabelecido. OBJETIVO: Avaliar a influência da RP sobre o padrão de sono de pacientes portadores de DPOC. MÉTODO: Foram estudados 27 pacientes (22 homens), que foram submetidos a exames espirométricos, gasométricos, antropométricos e polissonográficos antes e depois de seis semanas de RP, além de responderem a escala de sonolência de Epworth. A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student para amostras pareadas, ANOVA e o teste de comparações múltiplas Newmans-Keuls. RESULTADOS: Observamos que os pacientes estudados tinham idade média de 63 ± 5 anos, VEF1 = 55 ± 25% do previsto, VEF1/CVF = 50 ± 12%, PaO2 em repouso de 70 ± 7mmHg e SaO2 igual a 94 ± 2%. A polissonografia revelou sono fragmentado, redução do sono delta e dessaturação da hemoglobina, cujas maiores quedas ocorreram durante o sono REM. Não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05) na comparação entre as variáveis estudadas antes e após RP. CONCLUSÃO: No grupo de pacientes estudados, o programa de RP não modificou o padrão de sono.
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