INTRODUÇÃO:Os efeitos terapêuticos do laser baixa potência sobre os diferentes tecidos biológicos são muito amplos, incluindo efeitos trófico-regenerativos, antiinflamatórios e analgésicos., em especial, a sua ação angiogênica, incremento da atividade fibroblástica e colagenogênese, beneficiando, portanto, a cicatrização. Efeitos à distância, fora do local de aplicação, também são descritos quando utilizada a terapia. MÉTODOS: 20 ratos Wistar Albinus. divididos em 4 grupos, submetidos a quatro incisões lineares no sentido longitudinal na pele do dorso, após abertas, foram suturadas No Grupo 1 (G1) os animais foram submetidos à aplicação uma dose de laser, no Grupo 2 (G2), duas doses de laser, no pós-operatório imediato e após 24 horas de pós-operatório, no Grupo 3 (G3) três doses de laser como os do G2 e mais uma na 48ª hora de pós-operatório e o Grupo Controle (GC) submetido exclusivamente às incisões da pele, não recebendo nenhuma aplicação de laser em nenhum dos ferimentos. Sendo após realizados teste de força de ruptura com equipamento desenvolvido pelos pesquisadores e estudo histopatológico das incisões. RESULTADOS: As médias da força de ruptura das feridas tratadas e do grupo controle, observa-se que o grupo 1 apresenta o maior valor, tendo diferença significativa (p = 0,040). As freqüências da força de ruptura dos quatro grupos de ratos para as feridas não tratadas não houve diferença significativa (p = 0,459). Esses resultados sugerem não haver efeito à distância do local de aplicação do Laser. Na análise pareada, a comparação das freqüências das diferenças da força de ruptura registradas dos ferimentos produzidos no mesmo animal, feridas tratadas com Laser e não tratadas nos grupos 1, 2, 3 e controle, não constatou diferença estatisticamente significativa entre os 4 grupos de animais (p = 1,000). A comparação da freqüência das feridas tratadas dos quatro grupos de ratos segundo a epitelização observou-se que o grupo 3 é maior (p = 0,002). Nos grupos não tratados não foi possível detectar diferença significativa (p = 0,805) entre eles. Em relação à reação inflamatória das feridas tratadas e não tratadas no grupo controle, da direita e esquerda não foram significativas estatisticamente. Quanto à granulação nas feridas tratadas com laser foi maior no grupo que recebeu maior número de aplicações (p = 0,012). CONCLUSÃO: conclui-se que, os resultados discutidos mostram que os efeitos benéficos da terapia a laser no processo cicatricial não foram confirmados quando utilizado o adequado método de análise estatística para o experimento.
Introdução: A utilização de acessos venosos centrais em hospitais e em especial nos centros de terapia intensiva é um procedimento consagrado da prática clínica, amplamente utilizado por todo o mundo. A introdução desta técnica na prática clínica modificou grandemente o manejo e o resultado dos pacientes críticos por possibilitar o uso de nutrição parenteral, antibióticos, quimioterápicos e monitorização que antes não seria possível. Objetivo: O Presente trabalho tem por objetivo fazer uma revisão da literatura sobre Acessos Venosos Centrais, suas indicações e possíveis complicações comparando com os dados coletados no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora no período de 14/02/10 a 02/06/11. Metodologia: O trabalho foi prospectivo com coletas dos dados de maneira sistematizada observando todas as implicações dos procedimentos com revisões radiológicas. Foram puncionados 247 pacientes, sendo 228 acessos em veia subclávia, 13 jugulares, 6 femorais e 8 dissecções venosas. As punções foram realizadas por um único Médico Residente de Cirurgia Geral e os dados foram comparados com a literatura pertinente a partir de textos atuais e em fontes como Lilacs, Bireme, Pubmed e Scielo. O método foi baseado em princípios científicos e orientações preconizadas pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (Sobrati). Resultados: Aproveitados na pesquisa apenas 239 punções em que observamos 1,5% de mau posicionamento, 2,02% de punções inadvertidas de artérias e na amostra não ocorreram pneumotórax ou hemotórax. Discussão: A revisão realizada e a comparação dos dados nos possibilitaram entender melhor e definirmos opções de acesso e críticas aos protocolos de punção. Conclusão: O baixo índice de complicações encontrados em comparação à literatura mostrou o efetivo trabalho de treinamento do Serviço de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital Santa Casa de Misericórdia de juiz de Fora e demonstrou que a supervisão da preceptoria pode modificar os resultados e possíveis complicações.
INTRODUÇÃO:A cardiomiopatia hipertrófica é definida pela hipertrofia do miocárdio, principalmente no ventrículo esquerdo e septo interventricular, determinando aumento da espessura das paredes sem dilatação ventricular, na ausência de outra cardiomiopatia ou doença sistêmica que possa justificar a hipertrofia ventricular. MÉTODO: Realizada revisão bibliográfica nas pricipoais bases de dados como Pubmed, Google Acadêmico, Medline e Sielo. RESULTADOS: A principal origem é genética, são poucos os sintomas clínicos, mas a complicação mais temida desta patologia é a morte súbita, sobretudo em atletas jovens. Pode ser classificada de acordo com sua distribuição anatômica em septal, medioventricular, apical, lateral e concêntrica. Já do ponto de vista hemodinâmico são divididas em obstrutivas e não obstrutivas, sendo as formas obstrutivas as mais graves. Como existem várias doenças com sintomas semelhantes, os métodos complementares são de fundamental importância, o eletrocardiograma nos dão sinais de aumento do ventrículo esquerdo, o ecocardiograma é o melhor exame para diagnosticar, definir extensão e classificação desta doença, A ressonância magnética do coração complementa o ecocardiograma e dá mais detalhes, mas, na maior parte das situações, é dispensável e por fim a cineangiocoronariografia nos mostra o comprometimento das coronárias. Este estudo pretende fazer uma revisão do que é, como se comporta a miocardiopatia hipertrófica, com evidência maior na ecocardiografia, nas principais bases de dados em literatura médica. A ecocardiografia dá uma visão de morfologia do coração, identificando as paredes que estão aumentadas, na miocardiopatia hipertrófica elas estão acima de 15 mm. Mostra como estão as câmaras cardíacas, que nesta doença não estão dilatadas, Dá dados do músculo papilar que ficam com espessura acima de 11 mm, nos informa como se comporta a dinâmica do coração, no que tange às válvulas, dentre outros dados ressaltamos o rastreio de familiares com parentes portadores de miocardiopatia hipertrófica. As variações deste exame, além da ecocardiografia transtorácica, a transesofágica avalia muito bem aqueles pacientes com janela transtorácica ruim, o efeito Doppler que mostra como está o músculo, o uso de contraste ajuda no tratamento com ablação cirúrgica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sendo assim a ecocardiografia tem um papel fundamental no diagnóstico, prognóstico e auxílio cirúrgico nesta patologia.
Introdução: O tétano é uma doença infecciosa grave, de notificação compulsória, causada pelo Clostridium tetani que pode ter diversas apresentações de alta morbi-mortalidade. Através deste artigo, se intenta analisar a sazonalidade do atendimento para profilaxia do tétano em uma unidade de pronto atendimento. Objetivo: analisar as principais formas de imunização utilizadas no Brasil e os últimos 7 anos do atendimento profilático de tétano no Hospital Pronto Socorro de Juiz de Fora (HPS -JF) demonstrando as principais sazonalidades no Serviço de Soroterapia. Métodos: Estudo retrospectivo dos dados de atendimento de um Serviço de Soroterapia do ano de 2011 a 2017 e análise bibliográfica do Medline, Scielo, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Resultados: No período estudado, dos 68386 atendimentos, foram realizadas 1089 aplicações de soro antitetânico, representando 1,6% do total de casos e 67297 aplicações da vacina antitetânica, representando 98,4% do total de casos. Nos meses de novembro a março e setembro, demonstrou-se que existe um aumento no número de atendimentos na soroterapia do HPS. Conclusão: Conclui-se que existe a necessidade de um protocolo de atendimento de feridas visando otimizar a utilização de vacinas e soro antitetânico, propiciando economia ao sistema público.
Introdução: Áreas expostas de osso são um problema em reconstruções, uma vez que o substrato para enxertia não existe, já que a vascularização à partir do osso, não ocorre. Em busca desta solução foi proposto fazer um enxerto não vascularizado de omento maior sobre osso exposto. Método: Foram utilizados 41 ratos Wistar divididos em três grupos. Grupo I operação simulada; Grupo II ressecção de área de 2x2 cm em calvária dos ratos, retirando toda pele e tecidos abaixo desta até a tábua óssea, incluindo periósteo, deixando o osso exposto, foi então enxertado fragmento de omento maior obtido através de laparotomia mediana, sem nenhuma anastomose, fixado por pontos à pele. Grupo III feita a mesma ressecção de tecido da calvária, da mesma forma que no Grupo II, porém sem enxertia, apenas curativo. Avaliados aspectos anatomopatológicos, macro e microscópicos. Todos os animais foram estudados em 15, 30 e 60 dias. Resultado: O grupo II apresentou presença de fibroblastos em 100% dos casos, crostas em 37,5%, vascularização aumentada em 75%, sem necrose, rejeição tecidual ou osteomielite. O Grupo III apresentou presença de fibroblastos em 93,75%, crosta em 56,3%, vascularização fisiológica em 18,7%, apresentou ainda osteomielite em 37,5% dos casos. Discussão: A neovascularização em retalhos de omento maior está bem documentada, porém não há relatos na literatura com enxertos não pediculados do omento. Neste estudo ficou evidente que a integração do omento maior, quando comparado ao grupo não enxertado, também mostrou a proteção contra osteomielite, com melhora das condições de cicatrização, assemelhando-se a outros estudos com uso de omento maior pediculado para cobrir áreas expostas. Conclusão: O uso de omento maior não pediculado se apresenta como técnica promissora para reconstrução, formando substrato para enxertia em áreas ósseas expostas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.