O estudo objetivou analisar os conhecimentos e comportamentos relacionados à saúde de escolares do ensino fundamental. A amostra foi composta por 180 escolares do 6° ao 9°ano. Para verificar os comportamentos promotores e de riscos à saúde, empregou-se o questionário Global School-based Student Health Survey e para o estado nutricional foi calculado a adequação IMC/idade. Para análise das questões, utilizou-se, como principal aporte metodológico, a análise de conteúdo, fundamentada na análise categorial, e para os dados quantitativos usou-se a estatística descritiva (frequências, percentuais e médias) e a inferencial (correlação de spearman e qui-quadrado). Constatou-se que a maioria dos alunos associam vida saudável à alimentação saudável e a prática de atividades físicas, compreendem a alimentação saudável como a ingestão de nutrientes que trazem benefícios à saúde, estão expostos a fatores de risco à saúde, como inatividade física, baixo consumo de alimentos considerados marcadores de alimentação saudável e consumo de bebida alcoólicas. Infere-se que há prevalência de comportamentos de riscos entre os adolescentes e destaca-se a necessidade de trabalhar temas sobre promoção da saúde na escola com o objetivo de desenvolver a saúde de forma consciente, segura e efetiva.
Com a intencionalidade de formação inicial e continuada dos professores à luz da Base Nacional Comum Curricular - BNCC - o Ministério da Educação (MEC) apresentou a Base Nacional Comum de Formação Docente - “BNC-Formação”- relativa à formação inicial, pela Resolução nº 2/2019, em que estão dispostas diretrizes curriculares nacionais e outras ações de formação docente inicial e, em seguida, a Resolução CNE/CP Nº 1,de 27 de outubro de 2020, foco do presente estudo, que dispõe sobre as diretrizes curriculares e a base nacional de formação continuada dos docentes. Desse modo, esse trabalho visa verificar como está proposto o processo formativo dos professores que atuam na Educação Básica no documento BNC-Formação continuada para adaptação à política curricular vigente; analisar as competências elencadas como necessárias aos professores e, por fim, investigar a intencionalidade por trás do retorno da pedagogia das competências ao cenário educacional brasileiro. A investigação se deu por meio de uma pesquisa documental, de cunho qualitativo, com análise do texto dos documentos propostos para a formação de professores e alinhamento à BNCC, a partir das categorias “competências” e “formação continuada”. Os resultados apontam que todo esse processo, da forma como está sendo proposto, necessita ainda de muita discussão e reflexão, pois, vai na contramão de uma proposta curricular flexibilizada, por tratar-se de uma política de regulação e controle das instituições formadoras, dos professores e dos estudantes no seu processo de formação, corroborando com uma política neo-conservadora que se utiliza da educação para atender às demandas do sistema capitalista.
Este artigo analisou como foram desenvolvidas as aulas de Educação Física durante o Ensino Remoto. A pesquisa ocorreu durante os meses de junho de 2020 a abril 2021 e teve como cenário de investigação o território brasileiro. Participaram da mesma, professores de Educação Física dos anos finais do Ensino Fundamental (6° ao 9° ano) e Ensino Médio da rede estadual de ensino das cinco regiões do Brasil (centro-oeste, nordeste, norte, sudeste e sul). A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário que buscou investigar o perfil dos professores de Educação Física, o desenvolvimento das aulas, os recursos utilizados, as atividades e os conteúdos abordados. O questionário foi disponibilizado no Google Forms e foi respondido por 1004 professores. Constatou-se que, a maioria dos professores, independentemente do nível de ensino, conseguiu ministrar as aulas remotamente conforme o planejado, sendo realizadas atividades teóricas e práticas e o recurso mais utilizado por eles foi o WhatsApp/Redes Sociais. Sobre o os objetos de conhecimento, pode-se inferir que as aulas foram relacionadas aos esportes, exercícios, pesquisas jogos e brincadeiras. Assim, conclui-se que os professores conseguiram dar seguimento às atividades letivas. De modo que, os mesmos conteúdos do ensino presencial migraram para o modelo de ensino remoto, ocorrendo a adequação apenas da forma de desenvolvimento das aulas, que antes eram predominantes práticas e no ensino remoto precisaram de novas ferramentas. Desta maneira, acredita-se que as possibilidades de renovação não foram utilizadas. Palavras-chave: Tics. Educação física. Ensino remoto.
Este estudo teve como objetivo investigar as percepções de acadêmicos de Educação Física sobre os Exergames e suas possibilidades de utilização no contexto escolar. A pesquisa contou com 17 acadêmicos de Educação Física de uma universidade pública do Rio Grande do Sul. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se de três questionários: dois questionários com questões abertas, construídas pelos pesquisadores, com questões sobre conhecimentos/experiências prévias com os Exergames e percepções sobre possibilidades educativas do Exergames no contexto escolar; como terceiro questionário, aplicou-se o Long Flow State Physical, com 36 questões fechadas e respostas do tipo Likert de cinco pontos. Os sujeitos passaram por uma práxis de Exergame por 4 semanas, com jogos de aventura, esportes e dança. Para análise dos dados utilizou a análise de conteúdo e a estatística descritiva. Os resultados demonstraram que os estudantes não possuíam conhecimentos e nem experiências prévias com Exergames, porém, com a práxis de Exergame, obtiveram um estado psicológico positivo e perceberam aplicabilidade dos Exergame nas aulas de Educação Física escolar. Conclui-se que, os acadêmicos de Educação Física percebem os Exergames como uma ferramenta educativa viável para desenvolver a ampliação da cultura corporal de movimento na Educação Física escolar.
Diante do contexto da pandemia da Covid-19, ocorreram mudanças na organização da sociedade que se deram rapidamente e sem planejamento. Essas mudanças também influenciaram a educação e levaram as instituições a reorganizarem-se e a avaliar a possibilidade de ofertar o que está sendo denominado “Ensino Remoto”. Esse processo levou os professores a encontrarem muitos e novos desafios. Assim, o presente estudo buscou investigar como os professores de Educação Física do estado Rio Grande do Sul desenvolveram suas aulas durante as medidas de isolamento social. Participaram do estudo 244 professores de Educação Física dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Como instrumento de coletas de dados foi utilizado um questionário on-line, desenvolvido no aplicativo Google Forms, tendo como principais pontos abordados: o perfil dos professores de Educação Física, desenvolvimento das aulas, os recursos utilizados, as atividades e os conteúdos abordados. Os resultados demonstraram que, em relação ao domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), os professores, em geral, apresentaram autopercepção de terem um bom domínio. Já sobre o desenvolvimento das aulas, a maioria dos professores, independente da rede e nível de ensino, conseguiu ministrá-las remotamente conforme o previsto, sendo realizadas atividades teóricas e práticas; e o recurso mais utilizado por eles foi o WhatsApp/Redes Sociais. Dessa forma, concluiu-se que os professores conseguiram dar seguimento às atividades letivas, para tanto, tendo de adaptar as metodologias de ensino. Palavras-chave: Educação física. Covid-19. Ensino remoto.
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