Resumo Objetivo Analisar as alterações clínicas, metabólicas e sua relação com a resistência à insulina entre adolescentes. Métodos Estudo analítico, realizado com 357 adolescentes de escolas públicas estaduais de um município do Nordeste brasileiro. O formulário aplicado continha as variáveis Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura, Circunferência do Pescoço, Índice de Conicidade, Pressão Arterial Média; Triglicerídeos, Glicemia, High — Density Lipoprotein Coiesteroi, Insulina e Índice Homeostasis Model Assessment, analisadas por medidas descritivas para variáveis quantitativas; e frequências para variáveis qualitativas. Foram realizados testes de associações através do Qui-quadrado e do teste Odds Ratio. Resultados A prevalência de resistência à insulina foi de 33,9%. As médias da circunferência da cintura, circunferência do pescoço, índice de conicidade, pressão arterial sistólica média e pressão arterial diastólica média estiveram elevadas respectivamente em 4,2%; 30%; 10,9%; 4,2% e 14% dos adolescentes. Os níveis de High – Density Lipoprotein colesterol estiveram diminuídos em 30,5% da amostra, ao passo que os triglicerídeos estavam elevados em 18,8%. Não foi identificada alteração na glicemia. Aqueles que apresentaram índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência do pescoço, índice de conicidade e triglicerídeos com valores alterados possuíam maiores chances de apresentar resistência à insulina (OD: 3,62; 11,54; 3,50; 4,49; 3,05, respectivamente). De maneira oposta, os adolescentes com pressão arterial sistólica média, pressão arterial diastólica média e High — Density Lipoprotein colesterol alterados não apresentaram significância estatística (p<0,05). Conclusão A resistência à insulina está presente entre os adolescentes, com associações positivas e significativas com alterações clínicas e metabólicas.
Este estudo teve por objetivo investigar e reconhecer as evidências científicas disponíveis na literatura relacionadas ao uso das tecnologias leves na prevenção da pandemia de covid-19 pela Atenção Primária à Saúde (APS). Trata-se de um estudo de revisão integrativa com coletas de dados realizadas durante os meses de agosto a novembro de 2020, utilizando-se de seis etapas para a sua construção: elaboração da pergunta norteadora, busca de amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação do estudo bibliográfico. Dos 15 artigos selecionados, relata-se que, em meio à pandemia, as tecnologias leves contribuíram na produção do cuidado, devendo constituir-se como uma ferramenta estratégica a ser priorizada na APS, pois ela é produzida na prática viva em ato, condensando em si as relações de interação e subjetividade, possibilitando acolhimento, efetivação da Educação em Saúde, vínculo, responsabilização e autonomização da sua comunidade, potencializando as intervenções que, porventura, forem adotadas pela equipe de saúde. Por fim, os achados bibliográficos em questão supriram as finalidades do levantamento de reflexões e propostas para o enfrentamento da pandemia num contexto de prevenção e promoção da saúde.
Objetivo: investigar a relação entre a dislipidemia e as variáveis antropométricas, clínicas, bioquímicas e sociodemográficas, fortemente ligadas ao estilo de vida dos adolescentes. Metodologia: pesquisa quantitativa, analítica, realizada em 18 escolas públicas estaduais localizadas na região Nordeste do Brasil. A amostra resultou em 357 participantes. Utilizou-se formulário estruturado contendo dados pessoais, socioeconômicos, variáveis clínicas, bioquímicas e de estilo de vida. Os dados foram analisados e processados no programa SPSS, versão 20.0. Nível de significância adotado (p< 0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob nº 714995 em 10 de julho de 2014. Resultados: as variáveis analisadas exibiram maiores médias para o sexo masculino, diferenças estatisticamente significativa para circunferência da cintura (p=0,001), pressão arterial sistólica (p=0.016) e glicemia (0,001). Os meninos apresentaram menor média para a variável HDL-c (p=0,003). Conclusões: portanto, o conhecimento do perfil lipídico em adolescentes é de extrema importância, para que sejam tomadas providências que visem melhorar à qualidade de vida desses indivíduos.Descritores: Fatores de Risco. Transtornos do Metabolismo dos Lipídeos. Doenças Cardiovasculares. Obesidade. Adolescente.
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