O uso de plantas medicinais foi implantado no Sistema Único de Saúde, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. A fitoterapia tem ganhado espaço no meio odontológico por apresentar produtos naturais com maior atividade terapêutica, menor toxicidade e melhor biocompatibilidade cientificamente comprovadas, além de revelar custos mais acessíveis ao público. O objetivo desse estudo foi revisar e sintetizar as informações da literatura científica sobre as plantas medicinais que são mais utilizadas para os problemas da cavidade bucal, de forma a contribuir e promover o uso dessa terapia pelos cirurgiões-dentistas. O presente trabalho foi realizado através da revisão de literatura especializada por abordagem indutiva, por meio de técnica de documentação bibliográfica. Os fitoterápicos são capazes de contribuir para a prevenção, controle e tratamento de várias doenças bucais, podendo ser usados concomitantes a medicamentos tradicionais (alopáticos) ou não. No entanto, é importante que o profissional conheça a ação farmacológica desses compostos fitoterápicos, bem como os seus efeitos colaterais, interações medicamentosas e as contraindicações.
Infecções do Trato Urinário (ITU) é uma das doenças infecciosas mais comuns diagnosticados. Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são responsáveis por uma grande proporção do consumo de drogas antibacterianas e ter impactos socioeconômicos de grande porte. Uma vez que a maioria dos tratamentos começa ou é feito completamente de forma empírica, o conhecimento dos organismos, as suas características epidemiológicas e a sua susceptibilidade antibacteriana que pode variar com o tempo é obrigatória. Portanto esse trabalho se torna de grande relevância, já que ele pretende através dessa revisão demonstrar a necessidade fazer sequenciamento de bactérias, comparando-as e avaliando o gene de resistência. Foram utilizadas todas as publicações que possuíram dados de pesquisa de genes de resistência em bactérias de origem clínica comumente encontradas em infecções do trato urinário, comumente encontradas em infecções do trato urinário, publicações cientificas oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e governamentais, dentre a determinada data (2019-2021). Os dados foram coletados utilizando as bases de dados cientificas: LILACS, PUBMED, PERIODICOS CAPES, SCIENCE DIRECT, BVS, SCIELO, COCHRANE LIBRARY, HIGHWIRE PRESS, SCOPUS e ELSEVIER. Foram encontrados um total de 14 artigos (Tabela 1) nas bases de dados. Foram utilizados como descritores: Trato urinário, pesquisa de genes, resistência em bactérias, infecção urinária, nos idiomas inglês, português e espanhol. Onde obtivemos os artigos abaixo descritos na Tabela 1 e discutidos em forma de tópicos relacionados com o tema.
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a atividade antimicrobiana do extrato hidroetanólico da folha de Spondias mombin (S. mombin L.) sobre bactérias do gênero Streptococcus: S. mutans, S. mitis, S. oralis, S. sanguinis e S. salivarius, comparando-a à atividade antimicrobiana da solução de digluconato de clorexidina 0,12% sobre essas mesmas bactérias. Metodologia: Foram realizados os testes in vitro de Determinação da Concentração Inibitória Mínima, Determinação da Concentração Inibitória Mínima de Aderência e Análise da Cinética Bactericida. Resultados: Para o Streptococcus mutans, o grupo controle foi estatisticamente superior (p<0,05) ao extrato até a concentração 31,25mg/ml, não ocorrendo diferença estatística nas demais concentrações. Para o Streptococcus oralis, o extrato foi estatisticamente superior (p<0,05) ao grupo controle em sua forma bruta (500mg/ml), o grupo controle teve significância estatística (p<0,05) sobre o extrato apenas nas concentrações 62,5mg/ml, 31,25mg/ml, 1,95mg/ml e 0,97mg/ml. Para o Streptococcus sanguinis, foi constatado que o extrato foi estatisticamente superior (p<0,05) ao grupo controle nas duas primeiras concentrações 500mg/ml e 250mg/ml, ao passo que o grupo controle teve significância estatística (p<0,05) sobre o extrato apenas nas duas últimas concentrações: 1,95mg/ml e 0,97mg/ml. O grupo controle foi estatisticamente superior (p<0,05) ao extrato em todas as concentrações no Streptococcus mitis, exceto para a concentração 31,25mg/ml. Para a Streptococcus salivarius, o extrato foi estatisticamente superior (p<0,05) ao grupo controle na maioria das concentrações testadas, com exceção apenas para 15,65mg/ml e 1,95mg/ml, que não foram observados diferenças estatisticamente significativas entre o extrato e o grupo controle. Conclusão: o extrato hidroetanólico de Spondias mombin L., em diferentes concentrações, apresenta atividade antimicrobiana semelhante ao digluconato de clorexidina a 0,12% frente a bactérias bucais do gênero Streptococcus.
Introdução: O ameloblastoma é um tumor benigno de crescimento lento e invasivo, geralmente assintomático, sendo descoberto na maioria das vezes, através de exames radiográficos. Objetivo: verificar as evidências científicas acerca da análise clínica e terapêutica do tumor odontogênico ameloblastoma. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática com abordagem qualitativa, realizada em setembro de 2020 com busca nas bases de dados: BVS, SCIELO, LILACS e MEDLINE, usando a estratégia PICO. Descritores selecionados: Ameloblastoma, Neoplasias Mandibulares, Tumores Odontogênicos, associados ao operador booleano And. Inclusão de estudos entre 2010 a 2022 com textos na íntegra, relevantes e disponível em português, inglês ou espanhol. Exclusão de textos incompletos, repetidos e sem relevância para temática. Resultados e discussão: Foram selecionados 24 estudos para construção da pesquisa. Os tipos de ameloblastomas são: unicístico, multicístico, periférico e o menos frequente ameloblastoma maligno. Os sintomas de apresentação incluem massa submucosa de crescimento lento, dentes com mobilidade, má oclusão, parestesia, dor e aproximadamente 35% dos pacientes podem ser assintomáticos. O diagnóstico é feito através da biópsia das células tumorais. Entretanto, o cirurgião-dentista ao suspeitar de ameloblastoma, após exames de imagem é indicado o encaminhamento para um especialista da área. Quanto ao tratamento, alguns autores indicam intervenção cirúrgica conservadora, e menos agressiva, como curetagem, enucleação, outros indicam uma cirurgia mais radical. Conclusão: O ameloblastoma é um tumor benigno, porém agressivo, de origem odontogênica, seu tratamento pode ser conservador ou radical, isso irá depender da extensão da lesão bem como da experiência do cirurgião-dentista para escolher o melhor tratamento para o paciente.
Introdução: Alguns estudos se propuseram a avaliar a relação entre ansiedade materna e o comportamento do paciente infantil no consultório odontológico. Entretanto, não há consenso seansiedade dos pais se relaciona ao comportamento da criança no atendimento odontológico. Objetivo: Resumir sistematicamente as evidências disponíveis sobre a relação entre ansiedade dos pais e comportamento dos filhos no tratamento odontológico. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa na base de dados Pubmed/Medline para busca de artigos publicados de 1969 até maio de 2023. Para isso, foram utilizados descritores relacionados ao tema. Estudos clínicos foram selecionados, tabulados e analisados descritivamente. Resultados e discussão: De 477 estudos potencialmente elegíveis identificados, 5 artigos foram incluídos. Cada um desses estudos foi realizado em países diferentes: Bulgária, Arábia Saudita, Índia, Grécia e Brasil.A escala Corah Dental AnxietyScale foi a mais utilizada nos estudos para avaliação da ansiedade dos pais frente ao atendimento odontológico. Do mesmo modo, a escala de medo infantil Children´s Fear Survey Schedule foi a mais empregada para medir o medo das crianças no consultório. Observou-se que 3 estudos evidenciaram relação direta entre a ansiedade dentária nos pais e o comportamento das crianças no tratamento odontológico. Os outros dois estudos mostraram resultados de não associação. Contudo, as metodologias dos estudos diferem entre si, o que dificulta uma análise única dos resultados encontrados por cada estudo. Conclusão: Concluiu-se que, embora alguns artigos relatem que a ansiedade dos pais influencia o comportamento dos filhos durante o atendimento odontológico, ainda não há evidências suficientes para confirmar essa correlação.
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