ResumoO presente artigo parte de uma memória pessoal, para em seguida apresentar a origem do conceito de resiliência e discutir as implicações de sua transposição do campo da Física dos materiais para o das Ciências Humanas. Propõe-se uma aproximação do conceito de resiliência ao de ação social proposto por Hannah Arendt, tendo em vista as problemáticas do mundo contemporâneo e o compromisso ético da Psicologia no tocante à promoção de resiliências orientadas não apenas para transformações subjetivas, mas também sociais.Palavras-chave: Resiliência Psicológica. Ciências Humanas. Política Social.
AbstractThe present article stems from a personal memory and then presents the origin of the concept of resilience and discusses the implications of its transposition from the field of the Physics of materials to the one of Human Sciences. We propose an analogy between the concept of resilience and the one of social action as presented by Hannah Arendt, in view of contemporary world problem and the ethical commitment of Psychology as regards the promotion of resilience guided not only by subjective transformations but also by social ones.
pela oportunidade que me foi dada, depois de tantos anos longe, e por ter sido contemplada com uma bolsa do CNPq, sem a qual este trabalho não teria sido realizado. À Profª Drª Maria Luisa Sandoval Schmidt, minha orientadora, por ter sustentado uma interlocução norteadora e pelo exemplo de coerência, seriedade e transversalidade na condução da pesquisa e na docência. Aos colegas do grupo de orientação, em especial,
O presente artigo discute o fenômeno da medicalização no campo da educação, apresentando algumas de suas expressões, consequências e correlações com modos de viver contemporâneos. Busca-se elucidar algumas confusões comumente feitas entre o ato de medicalizar, medicar e medicamentalizar. Por meio de uma contextualização social e histórica, o artigo aborda determinadas problemáticas que concorrem para o triunfo da lógica medicalizante na atualidade, não apenas na educação, mas na sociedade de um modo geral. A tentativa de descortinar algumas das faces ocultas do fenômeno visa aprofundar a reflexão sobre a construção de possibilidades ao seu enfrentamento no âmbito das práticas educativas. Para ampliar o escopo do olhar e potencializar uma relação recíproca e fecunda entre ação e reflexão, o artigo também apresenta a análise crítica de uma experiência de estágio de Psicologia Escolar, supervisionado pela autora no ano de 2014, na cidade de Santos/SP, desenvolvido no interior de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental por um grupo de alunas do quinto ano do curso de Psicologia.
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