A organização produtiva contemporânea tem imposto aos cidadãos um estilo de vida competitivo, com ameaça de desemprego, longas jornadas de trabalho, necessidade de consumir, além de outras dificuldades. Durante eventos estressantes ocorre uma resposta do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal que secreta o hormônio cortisol. Dependendo da duração e intensidade do estressor, o nível elevado de cortisol pode ocasionar patologias. O presente estudo buscou compreender as bases anatômicas e fisiológicas do processo de adoecimento causado pelo estresse crônico. Dentre as patologias mais estudadas causadas pelo hipercortisolismo estão a hipertensão arterial, aumento da glicose sanguínea, fraqueza muscular, estrias, osteoporose, obesidade, degeneração do encéfalo e a redução da imunidade. É importante salientar que as pessoas emitem respostas diferentes ao estresse, de forma que os sinais e sintomas não serão iguais entre os acometidos. Por fim, toda iniciativa pública ou privada que estabeleça a estabilidade social, econômica e emocional pode suprimir as patologias associadas ao estresse.
Cistos sinoviais são lesões extradurais benignas caracterizadas por um revestimento de epitélio sinovial que contêm líquido claro ou xantocrômico. Apresentam-se como herniação da cápsula articular da faceta intervertebral degenerativa. Podem desenvolver-se a partir de qualquer articulação revestida por membrana sinovial ou bainha tendinea, sendo relativamente incomuns na coluna vertebral e raros na topografia cervical. Objetivo: Descrever um caso de cisto sinovial cervical em paciente com sustentada radiculopatia dolorosa e discutir sobre a abordagem cirúrgica nestes casos. Métodos: Baseou-se em coleta de dados do prontuário da paciente e revisão de literatura nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados: Obteve-se, através da abordagem cirúrgica com realização de hemilaminectomia de C6 à esquerda, a exérese do cisto, contribuindo para melhora da qualidade de vida da paciente, que evoluiu assintomática no pós-operatório. Conclusão: A maioria dos casos relatados de cistos sinoviais cervicais ocorreram no nível C7/T1. Assim, a formação dessa entidade ao nível de C6/C7 deve ser considerada como distinta, particularmente em pacientes com suspeita de hérnia de disco intervertebral. Visualiza-se assim, que devido à persistência dos sintomas na paciente, a ressecção cirúrgica mostrou-se eficaz e com bom resultado pós-operatório, sendo, também, uma boa alternativa.
Apesar de que a biópsia hépatica, seja considerada padrão-ouro no estadiamento e diagnostico da fibrose hepática, podemos também utilizar outros mecanismos menos invasivos e de menor custo para conseguir estimativas para tal. Dentre eles podemos citar o APRI e o FIB-4, metodos que utilizam apenas a coleta sanguinea e com dados de laboratorio hepatico e hemograma conseguimos aplicar em escores sensiveis, porem pouco especificos para o estadiamento da fibrose. Objetivo avaliar a acuracia de ambos escores com a biópsia hepática atraves de um estudo restrospectivo, onde 74 pacientes submetidos a fibrose, tiveram seus escores APRI e FIB-4 calculados, após isso seus valores de acuracia foram comparados com os valores da biopsia hepática. Com isso constatamos uma acuracia de 85% no APRI P<0,05 e aproximadamente 88% no FIB-4 P<0,05). Portanto os scores podem ser utilizados, mas devido a baixa especificidade, não podem ser utilizados de forma isolada, devendo ser associado a historia clinica, uma boa anamnese, exame clinico, complementares e em ultima instância, a propria biópsia hepática.
Traumatismo cranioencefálico (TCE) constitui-se de uma agressão de ordem traumática que acarreta lesão anatômica e comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges, encéfalo ou seus vasos. A frequência do TCE infantil em estatísticas internacionais evidencia 7.400 mortes anuais. Diante disso, o estudo PECARN (Pediatric Emergency Care Applied Research Network) identificou crianças com TCE leve que não necessitariam de tomografia computadorizada (TC) de crânio, permitindo uma estratificação de risco adequada. Objetivo: Debater a respeito do conhecimento médico sobre os critérios para solicitação da TC no TCE da faixa etária pediátrica dos serviços de emergência no munícipio de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Método: Trata-se de um estudo transversal, seguindo o algoritmo baseado no PECARN. Resultados: Alcançou-se um N amostral de 70 questionários. O tempo médio de exercício profissional foi de 15 anos entre as especialidades. Sessenta e um por cento demonstraram aplicar a escala de coma de Glasgow pediátrica. Em situações nas quais a decisão entre TC de crânio e observação hospitalar dependia do critério médico, cerca de 50% dos profissionais demonstraram-se favoráveis à radiação ionizante. Discussão: A realização excessiva de tomografia pode ocasionar, entre outros problemas, o risco aumentado de tumor cerebral e leucemias em crianças devendo sempre seu uso ponderado principalmente nos TCEs leves. Conclusão: O conhecimento entre os grupos dos médicos é heterogêneo, no entanto há uma tendência ao excesso de realização de TC de crânio na faixa etária pediátrica, corroborando com o impacto da radiação ionizante desnecessária em crianças.
A organização produtiva contemporânea tem imposto aos cidadãos um estilo de vida competitivo, com ameaça de desemprego, longas jornadas de trabalho, necessidade de consumir, além de outras dificuldades. Durante eventos estressantes, ocorre uma resposta do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal que secreta o hormônio cortisol. Dependendo da duração e intensidade do estressor, o nível elevado de cortisol pode ocasionar patologias. O presente estudo buscou compreender as bases anatômicas e fisiológicas do processo de adoecimento causado pelo estresse crônico. Dentre as patologias mais estudadas causadas pelo hipercortisolismo estão a hipertensão arterial, aumento da glicose sanguínea, fraqueza muscular, estrias, osteoporose, obesidade, degeneração do encéfalo e a redução da imunidade. É importante salientar que as pessoas emitem respostas diferentes ao estresse, de forma que os sinais e sintomas não serão iguais entre os acometidos. Por fim, toda iniciativa pública ou privada que estabeleça a estabilidade social, econômica e emocional pode suprimir as patologias associadas ao estresse.
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