“As ciências da natureza e a matemática são dominadas por homens!” Afirmações como essa levaram-nos a buscar dados que pudessem refutá-la ou confirmá-la. Por esse motivo, o presente trabalho traz uma análise do percentual de formação dos estudantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro dos cursos de licenciatura em Física, licenciatura e bacharelado em Matemática, Matemática/Computação, Química e Biologia, entre os anos 1989 e 2015. A análise desses dados não se limita apenas à exploração do número de formandos, mas também aos dados relativos ao quantitativo de docentes, pois buscamos ao longo do texto compreender questões como a compatibilidade – ou a falta dela entre os números de mulheres e homens formados e o quadro atual de docentes dos cursos analisados. Nesse percurso, foi mostrada a discrepância dos resultados, entre o gênero predominante de estudantes formados e docentes em cada um dos cursos, numa tentativa de alertar o leitor para um processo exclusivo, baseado no gênero (homens e mulheres cisgênero), recorrente nos níveis acadêmicos seguintes à graduação.
O uso das TICs, por exemplo, abre a possibilidade de aprimoramento do ensino e potencializa a construção do conhecimento do aluno, por isso nesse trabalho é apresentada uma proposta de abordagem exploratória do movimento de um pêndulo baseada nessas ferramentas. Com o uso de dois programa gratuitos, Tracker e Graph, são apresentadas sugestões de questionamentos que devem ser colocados aos alunos com o intuito de facilitar a compreensão dos vários nuances associados ao fenômeno analisado. A ideia trazida aqui é permitir a avaliação dos parâmetros envolvidos de uma forma ativa e a partir deles perceber verdadeiramente o que está sendo analisado, mostrando que o mundo idealizado da teoria não condiz com a realidade. Além disso, não menos importantes, é que esse tipo de possa mostrar a possibilidade de uso das TICs na análise dos vários problemas presentes no dia a dia.
A mudança de postura metodológica dos professores de ciências, em especial de física, no ensino básico está diretamente ligada a forma como esses profissionais serão formados durante seus cursos de graduação, nesse sentido é fundamental que a abordagem dos conteúdos no ensino superior seja revista e atualizada. Como contraponto às ementas laboratoriais tradicionais, nesse trabalho é apresentada a discussão dos conceitos associados ao equilíbrio de um corpo sob ação de forças concorrentes e coplanares a partir de uma questão apresentada aos estudantes e que deve ser respondida com o uso de ferramentas teóricas, computacionais, que aqui foi sugerido o GeoGebra, e experimental, com o uso da mesa de força, criando um ambiente em que os estudantes possam se habituar a inserir ferramentas tecnológicas como aliadas da sua aprendizagem.
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